sexta-feira, 29 de julho de 2016

Adolescentes transmitem cenas de sexo ao vivo pelo Facebook Live

De acordo com o site, o caso ocorreu na Escola Barack Obama, na cidade norte-americana de Milwaukee, e envolveu duas garotas e um menino com idades entre 14 e 15 anos.


A internet possui uma máxima um tanto curiosa: se algo existe, há uma versão pornô daquilo. É a velha Regra 34 que o pessoal comenta em fóruns e sites, mas que parece mais atual do que nunca. Afinal, parece que essa “lei” também passou a abranger serviços, mostrando que as pessoas conseguiram inserir sexo até mesmo em plataformas onde a prática não é o foco. É o caso do Facebook Live, a ferramenta criada pela rede social para a transmissão de vídeos ao vivo que se transformou em uma maneira de mostrar ao mundo cenas de sexo em tempo real. A prova disso veio direto dos Estados Unidos. De acordo com o CNET, um grupo de adolescentes decidiu se aproveitar do recurso para dar aquela apimentada no feed de notícias de seus amigos. O problema é que a brincadeira logo virou caso de polícia, que emitiu um mandado de busca para obter todas as informações possíveis sobre essas transmissões indevidas e os envolvidos nela. Parece brincadeira, mas é algo bastante sério, já que o caso envolve menores de idade. De acordo com o site, o caso ocorreu na Escola Barack Obama, na cidade norte-americana de Milwaukee, e envolveu duas garotas e um menino com idades entre 14 e 15 anos. A partir disso já é possível imaginar o tamanho do problema, certo?

Tanto que nem a força policial e nem o Facebook fizeram qualquer comentário sobre o ocorrido para evitar que a identidade dos envolvidos fosse exposta e também para evitar que o caso ganhe mais notoriedade. Por outro lado, a Escola Barack Obama emitiu uma nota ao canal de TV CBS, na qual diz que ficou ciente do vídeo em janeiro e, mesmo com o conteúdo tendo sido gravado fora do campus, a instituição notificou imediatamente as autoridades e segue colaborando com as investigações. O colégio disse também ter aplicado ações disciplinares nos envolvidos. A empresa de Mark Zuckerberg se limitou a dizer que não comenta casos isolados e que segue lutando para fazer com que o Facebook Live seja um espaço seguro para pessoas de todas as idades. Para isso, o serviço conta com um sistema de denúncia para que os próprios usuários possam informar quando alguém está desrespeitando as regras e apresentando algum conteúdo indevido. E, como aponta o próprio 
CNET, adolescentes sempre fizeram coisas estúpidas — a diferença é que a tecnologia só deixou isso mais fácil. 

Por Redação | em 27.06.2016 às 10h31 Via: CNET 

Matéria completa:

http://canaltech.com.br/noticia/facebook/adolescentes-estao-usando-o-facebook-live-para-transmitir-cenas-de-sexo-ao-vivo-71047/

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Na adolescência, os jovens perdem quase tudo o que lhes dava segurança



Crescer dói em qualquer idade. Dói para a criança em sua passagem para a segunda e derradeira parte da infância, e dói quando esta termina. Dói quando ela está prestes a entrar na adolescência, e crescer dói durante a adolescência toda, do começo ao fim. Dói entrar na maturidade, dói aprender a ser um pouco mais adulto a cada dia para não responsabilizar o passado pelas agruras do presente; dói entrar na meia idade e dói envelhecer.

Hoje, vamos pensar a respeito das dores que, em geral, ocorrem na adolescência e como elas podem se expressar. Para isso, vou contar duas histórias baseadas em histórias reais, mas que modifiquei para preservar a identidade dos que viveram essas dores tão intensamente.

Marina era, na época, uma garota tímida com seus 13 anos: achava que seu corpo deixava muito a desejar e, por isso, o escondia de todas as maneiras.

Na escola, com as colegas, ria e fazia comentários espirituosos sobre si mesma fazendo todas acharem graça de seu jeito. Dava-se bem com os professores e com as provas, apesar de pouco estudar. Só não se dava bem com os meninos, pois achava que eles não queriam sua companhia. O sentimento era de ser invisível para eles.

Em casa, preferia ficar sozinha em seu quarto a maior parte do tempo. Só via os pais nos horários das refeições e pouco conversava com eles. Sentia-se rejeitada, principalmente pelo pai. Não que fosse na realidade, mas esse era seu sentimento. Um dia, uma amiga contou que frequentava um ambiente na internet que mostrava fotos de garotas com cortes nos braços e pernas feitos com lâmina de barbear. Ela fez para experimentar. Sentiu um alívio danado e, daí em diante, passou a fazer regularmente, sempre que se sentia estranha. Funcionava.

João Pedro, aos 14 anos, gostava de bancar o valentão: vira e mexe entrava em luta corporal com colegas ou desconhecidos e sempre se machucava. Já fora ao hospital para levar pontos por cortes sofridos nos lábios em uma dessas brigas. Dizia que essa era sua maneira de ficar "de boa", de não "surtar". Achava que a vida era uma droga, não via sentido em ir para a escola, festas etc. Para alguns adolescentes, a dor do crescimento e o sofrimento emocional e psíquico que ocorrem nessa fase são quase insuportáveis. Deslocar essa dor impalpável para a dor física alivia suas angústias. O problema é que a solução é temporária –ambos sabiam disso. Por isso precisavam repetir, repetir, repetir.

Muitas famílias não dão a devida atenção a essas situações. O pai de outra garota, que também praticava automutilação, dizia que era modismo porque a garota era bonita, popular, tinha de tudo.

É bom saber que, na adolescência, os jovens perdem quase tudo o que lhes dava segurança: o conhecimento de si e do mundo, os pais, a intimidade com o corpo e a maneira de relacionar-se com os pares.

Famílias e escolas poderiam estabelecer diálogos vivos e instigantes a respeito da vida com os jovens. Em vez de falar de escola, profissões, vestibular etc., tratar de arte, filosofia, cinema e literatura é muito mais profícuo para ajudá-los a ver e entender melhor o mundo e desenvolver o autoconhecimento.

Alguns adolescentes precisam de ajuda –às vezes profissional– para simbolizar a dor que sentem e que não sabem expressar.

Por: Rosely Sayão | 26/07/2016 02h00

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2016/07/1795425-na-adolescencia-os-jovens-perdem-quase-tudo-o-que-lhes-dava-seguranca.shtml

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Crianças mentem sobre a idade nas redes sociais



O estudo Connected Kids, elaborado pela Kaspersky Lab e pela iconKids & Youth, revela que as crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos não só estão viciadas em comunicar através das redes sociais, como também têm comportamentos muito perigosos nas mesmas, colocando-os a eles próprios e ao resto da família em perigo.

As crianças, hoje em dia, dependem da Internet para se conectarem e comunicarem com as outras pessoas e este fenômeno intensifica-se à medida que vão crescendo. Embora as redes sociais permitam que os jovens se mantenham em contacto uns com os outros, também os tornam extremamente vulneráveis devido à maior exposição a que os colocam.

As crianças que querem fazer parte do grupo de pessoas que utilizam as redes sociais podem acabar por compartilhar demasiada informação pessoal nas mesmas. Muitos deles acabam por fazê-lo sem sequer perceberem que a informação que compartilham pode ser vista e utilizada por pessoas perigosas. Cerca de 66% compartilham o nome da escola que frequentam, 54% compartilham os lugares que visitam e um em cada cinco (22%) expõem as suas casas.

Esses compartilhamentos por parte das crianças fornecem uma quantidade de informação relevante aos criminosos da qual estes podem tirar vantagens. Um terço das crianças (36%) revelam informações sobre atividades dispendiosas que os pais concretizam, 33% partilham qual o emprego dos mesmos e um quinto (23%) conversam sobre os salários que os pais recebem.

No entanto, os riscos podem ainda ir mais além se considerarmos que um terço das crianças (31%) está preparada para mentir sobre a sua idade on-line. Cerca de 17% das crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos fingem ser mais velhas do que são e, uma em dez (10%) altera a idade dependendo da rede social que está utilizar.

Nos casos mais preocupantes, este cenário pode colocar as crianças numa posição vulnerável e deixá-las mais próximas de abordagens inapropriadas por parte de determinados adultos, que podem pensar que estão a falar com pessoas da sua idade, bem como expostas a conteúdos impróprios para a sua verdadeira idade.

A Kaspersky Lab aconselha os pais a falar com os filhos sobre as suas experiências e preocupações assim como explicar porque é que a utilização das redes sociais é aconselhável para pessoas com mais de 13 anos.

Os pais devem encorajar a criatividade das crianças online e fazer publicações em conjunto antes que elas as façam sozinhas. Encorajá-los a mostrar que opções ou novas aplicações existem, especialmente se estiverem relacionadas com privacidade.

De vez em quando imprimir o perfil que têm on-line, já que os conteúdos on-line quando impressos assumem um aspecto totalmente diferente.

Via Kaspersky Lab.

Por LUIS VEDOR | 17 JULHO, 2016

Fonte: http://www.pcguia.pt/2016/07/criancas-mentem-sobre-a-idade-nas-redes-sociais/

terça-feira, 26 de julho de 2016

Golpes virtuais usam vídeos falsos no Facebook para infectar usuários


A ESET identificou uma massiva companha propagada pelo Facebook que utiliza vídeos com títulos chamativos. Tratam-se de técnicas de engenharia social, que têm como objetivo enganar os internautas para propagar malware e códigos maliciosos. As ações são direcionadas a usuários brasileiros do Facebook. 

Para conseguir enganar o máximo de usuários possível, a campanha apela para a curiosidade por meio de filmes chamativos com títulos atrativos, como "Mistério resolvido! Criança desaparecida no Mato Grosso é encontrada dentro de cobra" e "Caso goleiro Bruno: após seis anos polícia encontra vídeo de espancamento de Eliza Samúdio". Com isso, os criminosos querem incentivar os internautas a clicarem nos links falsos e, dessa forma, acessarem códigos maliciosos que infectam o equipamento e, após algumas horas, permitem que o perfil da vítima compartilhe a mesma publicação de maneira involuntária. 

Os cibercriminosos por trás da campanha têm como objetivo roubar sessões do Facebook, de maneira a obter acesso às contas das vítimas sem a necessidade de senha. Com isso, eles conseguem se passar pelos usuários e aplicar outros golpes com seus amigos da rede social. "A escolha do Facebook tem como objetivo atingir o maior número possível de vítimas. E as pessoas precisam ficar bastante atentas a esse tipo de ataque, que tende a ser cada vez mais comum nas redes sociais mais populares", disse Camillo Di Jorge, presidente da ESET. 

"Apesar do servidor utilizado na campanha estar nos Estados Unidos, o IP é compartilhado com mais de cinquenta domínios, que também têm o mesmo objetivo de roubar informações dos usuários", completa Di Jorge. Para evitar cair no golpe, a firma de segurança digital alerta os usuários para a grande importância de acessarem a internet apenas com equipamentos que tenham alguma solução de proteção proativa instalada. Além disso, é sempre indicado evitar clicar em links e anexos suspeitos com títulos muito chamativos e de procedência duvidosa.

Por Redação | em 25.07.2016 às 12h17

Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/seguranca/golpes-virtuais-usam-falsos-videos-no-facebook-para-infectar-usuarios-74499/

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Uso de smartphone por crianças gera polêmica

Para especialistas, pais devem esperar o máximo de tempo possível para expor crianças à tecnologia e definir regras claras para o uso.




Não faz muito tempo, muitos pais se perguntavam com que idade seus filhos deveriam ter acesso à chave do carro. Hoje, a questão é mais complicada: com que idade eles podem ter um smartphone? O celular inteligente, afinal, é a chave para o acesso irrestrito à internet e aos muitos benefícios e perigos que isso envolve. Mas, ao contrário de dirigir um carro, que é legal em alguns Estados a partir dos 16 anos, não existe nenhuma diretriz legal para um pai determinar quando a criança está pronta para manusear um smartphone.

O assunto vem sendo cada vez mais debatido, à medida que as crianças começam a ter em mãos um celular cada vez com menos idade. Em média, elas recebem seu smartphone com 10 anos, segundo a empresa de pesquisa Influence Central – em 2012, a idade média era de 12 anos. Em alguns casos, o celular chega ainda mais cedo, aos 7 anos, por exemplo. “Acho que a idade vai diminuir mais porque os pais estão ficando cansados de dar o seu celular para os filhos usarem”, disse Stacy DeBroff, diretor executivo da Influence Central.

Essa redução de idade tem enfrentado resistência, disse James P. Steyer, executivo da organização sem fins lucrativos Common Sense Media, que analisa conteúdo e produtos para famílias. Ele tem uma regra estrita em sua casa: seus filhos só terão um smartphone quando começarem o ensino médio, depois de ter aprendido o valor da comunicação cara a cara. Outros pais podem achar que os filhos estão prontos mais cedo. “Nenhum filho é igual ao outro, não existe um número mágico. A idade de uma criança não é tão importante quanto a responsabilidade ou nível de maturidade”, diz o executivo.

Parâmetros. Então, como determinar a idade correta? Quanto mais tempo você esperar para dar um smartphone a seu filho, melhor. Segundo alguns especialistas, 12 anos é a idade ideal, ao passo que outros falam em 14. Todos concordam que, quanto mais tarde, mais seguro, pois os smartphones se tornam uma distração que vicia e distrai a criança do trabalho da escola ao mesmo tempo que a expõe ao bullying na internet, pedófilos e mensagens de caráter sexual. “Quando mais tempo mantiver a caixa de Pandora fechada, melhor”, disse Jesse Weinberger, um analista de segurança na internet que dá palestras para pais, escolas e autoridades policiais no estado norte-americano de Ohio. “Sem o aparelho, não há nenhuma conexão com esse lado sombrio da comunicação.”

Num estudo publicado este ano, a Common Sense Media entrevistou 1.240 pais e crianças e concluiu que 50% das crianças admitiram estar viciadas nos smartphones. E, para 66% dos pais, seus filhos usavam muito os aparelhos móveis, com o que 52% das crianças concordaram. Cerca de 36% dos pais disseram que discutem diariamente com os filhos sobre o aparelho.

Há um aspecto biológico a considerar também. O córtex pré-frontal, parte do cérebro de controla o impulso, só está totalmente desenvolvido em torno dos 20 anos. Em outras palavras, os pais não devem ficar surpresos com o fato de as crianças mais novas com smartphones não conseguirem se controlar.

Prós e contras. Sem dúvida, os smartphones trazem benefícios. As crianças têm acesso a aplicativos, incluindo ferramentas educacionais para estudo e conexão com amigos. Mas também são um passo para jogos que desviam a atenção do estudo, aplicativos de redes sociais, nos quais aproveitadores estão à espreita. No fim, os contras podem superar os prós. Ao negar um smartphone para os filhos, eles ainda assim terão acesso a ferramentas por meio de aparelhos como PCs e tablets.

Uma opção é começar com aparelhos móveis simples, em que se possa apenas enviar mensagens ou telefonar. Cabe aos pais determinar quando seu filho realmente está pronto para um smartphone.

Por Brian X. Chen - THE NEW YORK TIMES | 23/07/2016 | 03h00

/TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

Fonte: http://link.estadao.com.br/noticias/cultura-digital,uso-de-smartphone-por-criancas-gera-polemica-nos-eua,10000064537

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Ex é preso suspeito ameaçar divulgar fotos íntimas de adolescente

Detido dizia que publicaria imagens se ela não fizesse sexo com ele. Polícia ainda investiga se outras mulheres também foram chantageadas.



Um homem de 22 anos foi preso na quarta-feira (20) suspeito de chantagear a ex-namorada, uma adolescente de 15 anos, ameaçando divulgar fotos íntimas da garota, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. No computador do detido foram encontradas imagens de outras menores. A polícia ainda investiga se outras mulheres foram chantageadas.

A Polícia Civil conseguiu chegar até o suspeito depois de uma denúncia feita pela ex-namorada. Na época do relacionamento, a vítima tinha 13 anos. As investigações mostraram que ela enviava fotos pornográficas para o homem e que, depois do fim do relacionamento, ele começou a ameaçava divulgar as imagens na internet e redes sociais caso ela não mantivesse relações sexuais com ele.

Durante as investigações, a polícia teve acesso a conversas que o suspeito mantinha com mulheres por meio de aplicativos de mensagens e redes sociais. O delegado busca saber agora se outras garotas também foram chantageadas.

“Ele pedia as fotografias, as meninas enviavam e, a partir de então, ele passava a chantagear. E se for como a gente apurou, forem fotos de crianças e adolescentes em cena de sexo explícito ou pornográfico, é crime do mesmo jeito”, explicou o delegado responsável pelo caso, Marcos Brenner.

Ele deve ser indiciado por estupro de vulneráveis, por manter relação sexual com menor de 14 anos, e armazenamento e divulgação de material pornográfico ou de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Se condenado, o suspeito pode ficar preso por até 23 anos.

21/07/2016 08h06 - Atualizado em 21/07/2016 08h32

Fonte: G1 GO

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Jovem brasileiro é mais conectado à Internet do que a média global

Pesquisa mostra que adolescentes, se pudessem, implantavam até um chip. Para esta geração conectada, um emoji vale mais que mil palavras.


A gritaria com o bloqueio no WhatsApp mostra que o jovem brasileiro é um dos mais conectados do mundo. Uma pesquisa mostra que nossos adolescentes não desgrudam do celular. Se pudessem, implantavam até um chip no corpo.

Para esta geração, um emoji vale mais que mil palavras. Todo mundo usa aquelas carinhas para expressar o que quer dizer. É uma febre, mas até mesmo os jovens sabem que essa mania de ficar no celular o tempo todo precisa ter limites.

Cada um no seu mundo particular, sozinhos. Mas não solitários. Em contato com os outros. Grudados no celular. Uma pesquisa feita com adolescentes brasileiros entre 15 e 18 anos mostrou que 68% deles se sentem ansiosos e solitários quando estão sem internet. Mais do que os 65% que se sentem assim longe da família.

A pesquisa foi realizada em dez países e mostrou que os jovens brasileiros são mais conectados do que a média global. Os brasileiros também estão mais acostumados a checar as redes sociais logo que acordam.

O celular hoje é uma extensão do corpo. E acredite: 88% dos entrevistados gostariam de ter um dispositivo conectado à internet dentro do braço. Uma coisa que nem passava pela nossa cabeça um tempo atrás.

Um telefone público mostrado na reportagem fica no pátio de um cursinho de pré-vestibular em São Paulo. Ele já está lá há muitos anos, mas não é sequer notado pelos alunos. Praticamente metade dos jovens brasileiros entrevistados na pesquisa nunca usou um desses na vida.

Mas os brasileiros sabem muito bem como usar os emojis. De novo: mais do que a média dos jovens do mundo. “O fato de você receber mensagem, haver a troca de mensagens numa maneira bastante frequente, ele impacta, ele afeta uma parte do cérebro, uma região do cérebro que tem a ver com o prazer, o que, na verdade cria o quê? Uma dependência. Então, existe todo um mecanismo biológico por trás que explica esse fenômeno. Portanto, de vez em quando, acho importante também a gente pensar e fazer um detox disso”, diz Kan Wakabayashi, diretor da Amdocs Brasil.

Essa é a pergunta que fica: mas qual é o limite dessa conectividade? “Tem a questão de você dar atenção à pessoa que está do seu lado. A gente esquece que a pessoa está ali e fica mexendo no celular, isso é ruim também”, diz a estudante Camila Portela Venturini.

Na hora da aula, uma consulta no celular pode até ajudar. Mas o professor lembra que a vida real não tem replay. “Ele pode assistir a um vídeo várias vezes, mas aquela aula, daquele momento, ela é única”, afirma Lilio Paoliello Júnior, diretor Pedagógico do Cursinho da Poli.
Um em cada quatro entrevistados brasileiros acredita que um robô ainda vai ser seu melhor amigo.

O estudo foi realizado nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Rússia, Índia, Cingapura, Filipinas, México e Brasil.

A maioria dos jovens brasileiros acha que o acesso à internet deveria, inclusive, ser considerado um direito humano.

20/07/2016 08h53 - Atualizado em 20/07/2016 11h05

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2016/07/jovem-brasileiro-e-mais-conectado-internet-do-que-media-global.html

quarta-feira, 20 de julho de 2016

O perigo da Rede Social (experimento social - predador de criança)

Você tem certeza de que seu filho nunca cairá em um golpe da Internet? Essas mães tinham tanta certeza que os filhos nunca cairiam que até aceitaram o desafio de fazerem uma pegadinha com eles. 

Assista aqui o resultado:





terça-feira, 19 de julho de 2016

5 Maneiras de Falar Com Seus Filhos Sobre Bullying (#Leia a Dica Nº5)


Bullying é um problema mundial, sendo que a agressão física ou moral repetitiva deixa sequelas psicológicas na pessoa atingida.



Bullying é um anglicismo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos, causando dor e angústia e sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.

O termo com esta definição foi proposto após o Massacre de Columbine, ocorrido nos Estados Unidos no ano de 1999, pelo pesquisador sueco Dan Olweus, a partir do gerúndio do verbo inglês to bully (que tem acepção de “tiranizar, oprimir, ameaçar ou amedrontar”) para definir os valentões que, nas escolas, procuram intimidar os colegas que trata como inferiores.

Embora o termo tenha seu uso bastante recente, o fenômeno é bastante antigo e encontra relatos na literatura que datam de mais de cem anos; a prática tem um grande poder de destruir a auto-estima da vítima, pois esta precisa permanecer no ambiente escolar e enfrentar todos os dias as humilhações diante de todos os colegas.

Em 20 por cento dos casos, o praticante de bullying também é vítima. Nas escolas, a maioria dos atos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.

Assédio moral colegial, quer se trate de uma briga on-line ou ostracismo no refeitório, é bastante comum. Mas, apesar de sua prevalência, o bullying pode ser um tema difícil de discutir. Isso porque as crianças geralmente não diga adultos que estão sendo intimidado, disse Robert Faris, professor associado de sociologia na Universidade da Califórnia, Davis.


Aqui estão cinco maneiras pais podem detectar e discutir o bullying com os seus filhos, incluindo maneiras de descobrir se seu filho é o autor ou o alvo.

1 – Olhe Para Os Sinais

Em um determinado momento, cerca de 30 por cento dos estudantes do ensino médio estão envolvidos em comportamento agressivo, assédio moral, e outros 30 por cento (com alguma sobreposição entre os dois) são alvo de intimidações, Faris disse Ciência Viva. “A essência de bullying é que é danos intencionais fazendo, crueldade intencional contra as pessoas que têm dificuldade em se defender “, disse Faris. 

Esta maldade pode tomar um pedágio. A maioria das crianças que são maltratadas mostram sinais de abstinência , rajadas de emoção e mudanças na amizade, ele disse. Eles também podem começar a pular atividades de classe ou extracurriculares, acrescentou.

No entanto, estes são também sinais de que qualquer típico, adolescente temperamental pode mostrar.

Portanto, se um pai percebe essas mudanças, é importante que eles pedem seu filho o que está acontecendo, disse Faris.

2 – Não chamá-lo de “intimidação”

Os pais não devem pedir seu filho abertamente sobre o bullying. “Seria um erro para mergulhar na direita e perguntar sobre ser intimidado”, disse Faris. “Na verdade, eu nem usar esse termo, porque as crianças não usam esse termo.

Eles são mais propensos a descrevê-lo como” drama “ou” carne “ou” falar s — ‘. ” Mesmo se o filho está sendo intimidado, reconhecendo-lo usando a palavra “tirano” implica uma impotência que ele ou ela pode não querer reconhecer, disse Faris. Outras palavras não necessariamente tem essa conotação, disse ele.

Em vez disso, os pais podem pedir aos seus filhos perguntas indiretas que podem ajudá-los a se abrir. Por exemplo, “perguntar o que está acontecendo com o amigo que é tudo de uma MIA súbita”, disse Faris. Ou, perguntar-lhes porque eles estão ignorando uma atividade que apreciou uma vez.

Alternativamente, os pais podem pedir que os amigos da sua criança o que está acontecendo. Se o amigo se sente confortável, ele ou ela pode anonimamente, ou mesmo em confiança, explicar o que está acontecendo.

3 – Construir habilidades de enfrentamento

Habilidades de enfrentamento pode ajudar as crianças a lidar com situações de bullying. Por exemplo, se o seu filho fazer uma consulta com um conselheiro da escola , que pode manter um registro do incidente (s) bullying e também ajudar a criança a avaliar a situação e pensar em maneiras de lidar com ele, disse Faris.

Ele ajuda se o filho está envolvido em atividades extracurriculares e tem amigos fora da escola. “Se as coisas azedar na escola, as crianças podem se sentir como toda a escola está contra eles”, disse Faris. “Se eles têm uma atividade fora da escola ou amigo, eles podem mudar a sua energia para isso.

Também é importante lembrar a criança que existe vida após o ensino médio e do ensino médio. Às vezes, as crianças podem ser míope, Faris disse, e lembrando-lhes que a vida é uma longa viagem vai ajudá-los a ter uma visão de longo prazo, disse ele.Se o assédio moral não pára, e a escola não está sendo favorável, que poderia ser melhor que mudar de escola, disse Faris.

4 – Entenda por que o bullying acontece

Alguns agressores são realmente alpinistas-escala social disfarçados. “Eles muitas vezes não está mexendo com as crianças que são vulneráveis ou com deficiência mental”, disse Faris. “Eles estão mexendo com as crianças que são seus rivais. Não é devido à empatia déficits tanto como a competição por status.” Muito do trabalho acadêmico Faris ‘é uma resposta à ideia de que os bullies são movidos por deficiências psicológicas, como baixa empatia ou alta reatividade emocional (uma intensa reação a um estímulo). “Essas são razões, mas eles não são os únicos”, disse Faris. “O que eu achei é, como crianças aumentar seu status social, o seu comportamento bullying tende a aumentar, bem como, até se aproximar do topo.” Faris e seus colegas estudantes pesquisados em 19 escolas, pedindo aos alunos sobre as crianças que intimidado e que intimidava eles.

Em seguida, os pesquisadores avaliaram que era popular , olhando para anuários, que inclui royalties regresso a casa e quem é eleito “o melhor” por seus colegas de classe, em categorias como melhores olhos ou melhor cabelo.

As crianças mais populares estavam no percentil 100, disse ele. Agressivo, comportamentos de bullying em alpinistas sociais tendem a atingir o pico, quando as crianças estavam no percentil 94 em popularidade, e, em seguida, esses comportamentos despencou, os pesquisadores descobriram.

As crianças mais populares, que eram muitas vezes no centro das redes sociais da escola, foram os menos propensos a se envolver em atos de bullying, disse Faris. “Uma vez que estão no topo, eles não precisam desses comportamentos”, disse ele. “Eles têm o luxo de ser amável, que solidifica a posição.” Além disso, essas crianças não têm necessariamente de chegar ao topo por assédio moral.

Às vezes, eles eram atletas populares ou conhecido por ser gentil e de saída. A pesquisa mostrou que o bullying obras, pelo menos para alpinistas sociais, Faris disse. Aqueles que intimidado seus pares populares, muitas vezes acabou em círculos sociais de elite, afirmou. Isto explica porque alguns valentões e metas têm amizades mercurial – eles estão visando muitas vezes uns aos outros para subir a escada social, disse ele.

5 – E se o seu filho é o agressor?

Se uma criança é um valentão, é melhor para descobrir o que está dirigindo esse comportamento, disse Faris. Por exemplo, uma abordagem diferente serão necessários dependendo se a criança é o assédio moral crianças na parte inferior da hierarquia, ou se a criança é alvo pares de subir a escada social.

Depois de falar com seus filhos sobre o problema, os pais podem ajudar, dando um bom exemplo, disse Faris.

Por exemplo, “Você está fofocando sobre outros pais na frente de seus filhos? Você cobiçam do seu vizinho novo Honda Odyssey? Você tenta um-up seus amigos com suas roupas, sua cirurgia plástica ou sua carreira?” Perguntou Faris.

Se estiver, tentar reavaliar suas atitudes e comportamentos , e incentivar o seu filho a fazer o mesmo, disse ele.

Com as informações Meio Ambiente Rio

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Veja 12 coisas que são proibidas no Snapchat


O Snapchat faz muito sucesso pela sua função básica: mensagens que se autodestroem após determinado tempo. Porém, mesmo que as imagens "virem pó” em poucos segundos, a rede social possui regras rígidas, que impedem que o conteúdo criado violem seus termos de uso. Embora muita gente não saiba, há coisas que são proibidas de fazer em snaps.

Ao aceitar os termos de uso e políticas dos serviços online, texto que muita gente não lê, o usuário do Snapchat se compromete a seguir uma lista extensa de bom comportamento. Além de questões básicas sobre o uso, o termo contém as ações que não devem ser feitas, sob pena de punição.

1) Mandar "nudes"

Apesar de parecer o ambiente propício para enviar imagens íntimas, já que são destruídas em pouco tempo, não é permitido publicar nenhum tipo de pornografia no app, mesmo que seja direcionada a apenas uma pessoa e dure apenas dois segundos. Ou seja: nada de “manda nudes” no Snapchat

2) Conteúdo violento

O aplicativo proíbe o envio de mensagens que contenham violência explícita, ameaças, discursos de ódio ou incitação à violência. Tem algum desafeto? Não tente resolver o problema através do Snapchat.

3) Menores de 13 anos

Embora a moda do Snapchat tenha conquistado muitas crianças e pré-adolescentes, é importante saber: segundo o termo de uso, a empresa não permite que menores de 13 anos utilizem o aplicativo.

4) Enviar spam

Para a alegria dos usuários, spam não entra no Snapchat. Os termos do aplicativo afirmam que não é permitido enviar mensagens eletrônicas em massa, geralmente utilizadas para a divulgação de algum serviço ou produto, ou outros conteúdos que incomodem os usuários. Portanto, não faça isso.

5) Bullying ou assédio

Mesmo sendo crimes, é comum encontrarmos vítimas de bullying e assédio nos mais variados ambientes. Porém, para assegurar o bem estar dos usuários, o Snapchat proíbe qualquer tipo de conteúdo que possa ser compreendido como intimidação, bullying ou assédio.

6) Ganhar dinheiro

Também não é permitido utilizar o aplicativo para nenhuma finalidade comercial sem o consentimento prévio do app. Ou seja: nada de anunciar produtos ou fazer qualquer outra atividade para ganhar dinheiro sem antes entrar em contato com a equipe comercial do próprio Snapchat.

7) Invadir a conta alheia

O Snapchat não permite que outra pessoa use ou tente usar a conta, o nome de usuário ou a senha de terceiros sem a permissão do mesmo. Se isso acontecer, você deve entrar em contato com o suporte.

8) Compartilhar a senha

Mesmo que a senha (e a conta) seja sua e que você acredite que pode fazer o que quiser com o seu perfil, não é bem assim que funciona. Os termos do aplicativo proíbem que o usuário informe sua senha a outra pessoa. Esta é uma forma de zelar pela segurança de todas as contas. 

9) Comprar ou vender contas ou contatos

Como o Snapchat cria uma conta pessoal para cada usuário, o mesmo é responsável por postar conteúdos, adicionar e ser adicionado por outras pessoas. Por este motivo, não é permitido comprar, vender ou alugar contas, Lives, Snaps, nomes de usuários ou links de amigos. A prática é muito comum por, por exemplo, quem criou um nome de usuário e quer vendê-lo a outra pessoa.

10) Ter várias contas

O app permite que cada usuário crie apenas uma conta. Não crie várias contas pra si mesmo e, caso seja banido por desrespeitar alguma regra, saiba que também não é permitido criar uma nova conta, a não ser que a equipe do Snapchat envie uma declaração por escrito autorizando.

11) Violar direitos autorais

Caso um usuário do Snapchat utilize algum conteúdo que viole os direitos autorais de outra pessoa/marca, esta poderá denunciar a conta diretamente à equipe do aplicativo. A mesma regra é valida para a violação de direitos relacionados à publicidade, privacidade, marcas registradas ou outros direitos de propriedade intelectual previamente registrados. Portanto, conteúdo apenas autoral.

12) Vírus ou códigos maliciosos

Para garantir a segurança do público, o Snapchat não permite carregar nenhum tipo de vírus, códigos maliciosos ou outro artifício que comprometa o uso do app — intensificados pelo chat 2.0. Também fica proibido o uso de robôs (bots) para postar algo no aplicativo ou roubar dados dos usuários. 

O que acontece se alguém desobedecer?

Por ser uma rede social com um volume enorme de pessoas, o Snapchat obviamente não consegue analisar todo o conteúdo que é produzido no aplicativo. Porém, os próprios usuários podem denunciar o mau uso do aplicativo por pessoas e marcas através do site de suporte da empresa.

Caso a equipe descubra alguma irregularidade com uma conta, o conteúdo pode ser apagado sem aviso prévio ou a própria conta pode ser desativada. Em último caso, você só poderá criar um novo login se conseguir uma autorização da equipe do Snapchat — a rede social não deixa claro como fiscaliza novos logins criados por usuários banidos e sem autorização.

Vale lembrar que em alguns casos da lista, além de proibidos pelo Snapchat, as atividades também são crimes previstos por lei e podem trazer problemas maiores do que uma simples desativação de conta.


por RAÍSSA DELPHIM Para o TechTudo
16/07/2016 09h00 - Atualizado em 16/07/2016 09h00

Fonte: http://www.techtudo.com.br/listas/noticia/2016/07/veja-12-coisas-que-sao-proibidas-no-snapchat.html

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Crianças mentem nas redes sociais e compartilham muitas informações sigilosas

Um estudo recente mostra que cerca de 35% dos utilizadores entre os oito e os 16 anos não concebem sequer a ideia de viverem sem redes sociais, além de terem comportamentos on-line que colocam em risco a sua segurança.

14-07-2016 17:47




O estudo Connected Kids, elaborado pela empresa de segurança Kaspersky Lab e pela iconKids & Youth, revela que cerca de 31% das crianças de todo o mundo estão dispostas a mentir sobre a sua idade quando utilizam redes sociais on-line. Mais: uma em cada dez altera a informação referente à idade em função do site que está a visitar, ao passo que 17% desse conjunto finge ser mais velho do que realmente é.

A pesquisa visa os menores com idades entre os oito e os 16 anos e indica outro fato que justifica a preocupação da maioria dos pais e educadores sobre a utilização da internet: cerca de 35% das crianças afirmam que não estão dispostas a viver sem utilizar as redes sociais.

O documento refere que “as crianças não só estão viciadas usar as redes sociais, como também têm comportamentos muito perigosos nas mesmas, colocando-os a eles próprios e ao resto da família em perigo”. Cerca de 66% dos entrevistados confessa compartilhar o nome da escola que frequentam, enquanto 54% revelam os locais que mais visitam no seu dia a dia. Por outro lado, 22% expõe claramente a sua morada de residência nos seus perfis de redes sociais.

“Por vezes as crianças não veem perigos nas conversas que mantêm on-line – estão disponíveis, não têm medo e são muito comunicativas. E é precisamente por isto que os pais têm de alertar sobre os perigos desta exposição. Soluções de segurança como o Kaspersky Safe Kids podem ajudar a monitorar constantemente as mudanças nas listas de amigos e nas publicações efetuadas pelas crianças, para que seja possível elevar os índices de segurança”, garante Alfonso Ramírez, diretor geral da Kaspersky Lab Iberia.

Fonte: Sapotek

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Controle dos Pais: aplicativos ajudam a filtrar o conteúdo acessado na Internet pelas crianças



O fascínio causado pelos smartphones e tablets as crianças é inegável, e desde muito pequenos elas demonstram grande facilidade em lidar com tecnologia. Embora possa parecer uma excelente alternativa para o entretenimento dos pequenos, o seu uso, principalmente para acessar a internet, requer atenção especial por parte dos adultos devido a todo conteúdo impróprio disponível para a sua faixa etária, e principalmente por serem mais vulneráveis a ação de criminosos. Não existe uma idade mínima para as crianças começarem a usar os eletrônicos, mas é recomendável a supervisão dos adultos e o diálogo sobre os riscos envolvidos. Em desktops e notebooks é possível restringir o acesso ao conteúdo adulto e monitorar as atividades usando um recurso nativo do sistema operacional. A coluna Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou em detalhes com usar essa funcionalidade no Windows.

Nessa coluna serão apresentados aplicativos que auxiliam a tarefa de filtrar o conteúdo que será exibido, verificar como o dispositivo está sendo usado, quais aplicativos serão executados e o tempo conectado à internet. 

Sobre os aplicativos

Kids Place - É um aplicativo que possuí uma interface amigável e muito intuitiva de operar. Quando o aplicativo estiver em execução a tela iniciar exibirá apenas os aplicativos instalados no aparelho que forem autorizados pelo responsável, para alterar o modo de operação será necessário informar a senha que foi cadastrada previamente. Além de servir como uma ferramenta de controle parental, também serve para situações em que o aparelho é apenas emprestado temporariamente para as crianças se distraírem. Porque com a personalização de uso, a galeria de imagens e aplicativos de redes sociais pode ter o seu acesso bloqueado. 

Quando o dispositivo for de uso permanente da criança, o acesso à internet pode ter o seu tempo estipulado, a compra de aplicativos na Google Play fica desabilitada e as chamadas telefônicas podem ser limitadas apenas para o modo de recebimento. O aplicativo é gratuito e disponível para o Android.


Kaspersky Safe Kids - É um aplicativo com recursos semelhantes ao Kids Place, porém conta com um recurso de geolocalização que permite o monitoramento da posição do aparelho e a restrição de perímetro - o aplicativo envia um alerta avisando quando o perímetro for ultrapassado. As configurações do aplicativo podem ser realizadas no dispositivo, ou remotamente no painel de controle no site do fabricante. O aplicativo é gratuito e disponível para o Android e para iOS.



Conclusão

O uso de aplicativos para auxiliar na tarefa de educação digital das crianças facilita o trabalho dos adultos, porém nada substitui uma conversa sobre dos perigos na internet. E principalmente como se comportar nas redes sociais.

Quarta-feira, 13/07/2016, às 12:00, por Ronaldo Prass

Fotos: Reprodução / EPTV e Reprodução/G1

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/blog/tira-duvidas-de-tecnologia/post/controle-dos-pais-aplicativos-ajudam-filtrar-o-conteudo-acessado-na-internet-pelas-criancas.html

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Nas férias, cuidado com as crianças na Internet



Pais devem ficar atentos às interações dos filhos na web, para evitar ações criminosas. Confira dicas.

Julho é mês de férias e muitas crianças e adolescentes acabam ficando em casa, com mais tempo para ficarem “grudados” em celulares, tablets e computadores. O período, no entanto, também pode trazer perigos. A internet, por ser um ambiente aberto, expõe os pequenos a ameaças como criminosos que utilizam a rede para praticar a pedofilia ou para obter informações para possíveis sequestros.

O aliciamento de crianças e adolescentes pela internet é o crime digital mais investigado pela Polícia Federal. Para evitar que os pequenos caiam em armadilhas, o chefe de Comunicação da Polícia Federal em Pernambuco, Giovani Santoro, dá a principal dica: cumplicidade. “Se o filho percebe que pode contar com o pai, se há abertura, ele não vai ter receio de denunciar mesmo algo que ache que não deve”, explica.

Ao perceber conversas estranhas do filho, principalmente se ele estiver marcando encontros com algum desconhecido, é importante que o pai ou responsável capture as telas que provem a tentativa de aliciamento e denuncie à PF. Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100 ou por meio do site safernet.org.br.

Fonte: Polícia Federal

Wed Jul 13 07:00:00 BRT 2016 - Thomas Vieira

Fonte: http://www.folhape.com.br/economia/2016/7/nas-ferias-cuidado-com-as-criancas-na-internet-0111.html



terça-feira, 12 de julho de 2016

“Palavras machucam”, disse jovem antes de se matar por sofrer bullying

Dias antes de morrer, ela deixou várias mensagens na rede social reclamando do bullying.


Após sofrer bullying de perfis falsos do Facebook, a jovem Britney Mazzoncini, 16 anos, moradora de Glasgow, Escócia, tirou a própria a vida. Britney queria ser policial e inclusive já havia feito a prova para isso, mas não aguentou a depressão piorada pelos traumas que os agressores deixaram. Dias antes de morrer, ela deixou várias mensagens na rede social reclamando do bullying.

“As palavras podem sim machucar as pessoas, e elas precisam perceber isso antes que seja tarde demais”, escreveu a jovem. Além disso, Britney postou: “Cansada de ser chamada disso e daquilo. Como disse, se você tem algum problema comigo, delete, se continuar sendo um babaca, vai ser bloqueado. Apenas cresça”.

Segundo os amigos e os pais, Britney era amada por todos que a cercavam. A avó dela, Agnes Mackenzie, segundo o jornal The Sun, disse ter certeza que o bullying virtual foi um dos fatores para a morte dela. “A mãe e o pai dela estão em pedaços. Ela era linda, comportada, nunca poderia ter pedido por uma neta tão boa”, disse à publicação.

A família, ainda segundo a avó, afirmou que não sabiam que a moça estava sofrendo bullying. “Não tinhamos noção. A polícia está investigando agora. Ela era tão boa e tão amada por todos”, contou. Uma das mensagens do Facebook, escrita por um amigos, dizia: “Bullying faz algo se sentir tão mal que até tiram a vida das pessoas”.

POR ATAIDE DE ALMEIDA JR | 12/07/2016 5:40, ATUALIZADO EM 12/07/2016 7:41

Fonte: http://www.metropoles.com/mundo/as-palavras-machucam-disse-jovem-que-se-matou-apos-sofrer-bullying

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Cyberbullying e sexting: como adolescentes podem navegar com segurança?



A tecnologia que conecta pessoas por meio da internet e suas redes sociais pode causar dor de cabeça aos pais, professores e pedagogos. Episódios envolvendo bullying virtual, difamação e a vingança erótica, conhecida como sexting, tem ganhado espaço entre os jovens e adolescentes. 

De acordo com o psicólogo e pesquisador da Universidade Federal da Bahia Rodrigo Nejm, diretor de Educação da Organização não Governamental (ONG) SaferNet, o vazamento de conteúdo íntimo tem superado, em volume, casos registrados em comparação aos episódios de cyberbullying, nos últimos dois anos. 

"O fato é que os adolescentes se apropriam da internet com uma sensação de poder e anonimato, com que aquilo está fazendo está protegido, que não tem consequências. É muito enigmático, pois mesmo que conheçam o perigo, na hora da brincadeira, do namoro, se expõem muito mais a essas situações na rede". 

A ONG registrou, no ano passado, 322 atendimentos em seu canal de ajuda sobre situações envolvendo o chamado sexting, quando jovens e adolescentes trocam imagens de si mesmos (com pouca roupa ou nus) e mensagens de texto eróticas. 

Com relação ao ciberbullying, a SaferNet registrou 265 pedidos de ajuda. Em 2014, a SaferNet computou 224 atendimentos por sexting e 177 por ciberbullying. Para o especialista, os números são pequenos diante da realidade, mas expressam um "termômetro" da atual realidade do país. 

A facilidade de acesso à internet, a sensação de segurança provocada pelo uso do celular pessoal, a erotização precoce e a falta de instrução sobre educação sexual estão entre os fatores apontados pelo psicólogo para o aumento dos casos de sexting. 

"Crianças acessam a internet pelo celular, essa sensação de segurança fez com que as pessoas se sentissem mais à vontade para compartilhar conteúdo íntimo. Atualmente já não há mais o obstáculo da lan house ou o computador que era compartilhado por várias pessoas em casa. Além disso, há uma cultura de superexposição e erotização precoce da infância que estimula ainda mais essa situação. O tabu sexual ainda é muito grande e nessa fase de experimentação, o adolescente está 'fazendo e acontecendo' na internet com o calor do momento", analisa Rodrigo Nejm. 

Dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) apontam que 81,5 milhões de brasileiros com mais de 10 anos de idade acessam a internet pelo celular. O número representa 47% dessa parcela da população, de acordo com as entrevistas feitas em 19,2 mil domicílios entre outubro de 2014 e março de 2015 

Pense antes de compartilhar 

O psicólogo é enfático: o jovem deve pensar antes de compartilhar imagens ou conteúdo. "Quando você for compartilhar, publicar, tente pensar um pouco mais do que [apenas] no momento, porque as consequências são muito importantes", alerta. 

"O que nos surpreende nos 'nativos digitais' é que a gente supõe que eles são muito habilitados. Uma coisa é o tempo de uso e outra coisa é a capacidade crítica, de reflexão, de fazer escolhas conscientes, e ninguém aprende sozinho só porque nasceu nesta era digital. Isso exige uma conversa sobre cidadania com pais, familiares. A gente vê adolescente expondo comentários racistas, homofóbicos e se arrependem. Tente a reflexão antes do clique", disse Rodrigo Nejm. 

Para a procuradora regional da República Neide Cardoso, coordenadora nacional do grupo de trabalho de enfrentamento aos crimes cibernéticos do Ministério Público Federal (MPF), outro aspecto que desperta preocupação das autoridades é a exposição voluntária de informações pessoais dos jovens. 

"Hoje as pessoas colocam a vida toda nas redes sociais. Ali o aliciador, além de visualizar as fotos, também tem informação da pessoa – seja da escola, do local, às vezes mostra residência. São imagens que acabam identificando", afirmou. 

Preocupado com aumento da criminalidade incentivado pela insegurança da rede, o MPF criou o Projeto Ministério Público pela Educação Digital nas Escolas. A iniciativa leva informação sobre o uso seguro e responsável da internet para professores da rede pública e privada de ensino, e já percorreu 12 capitais brasileiras. De acordo com o órgão, os principais riscos são o aliciamento online; a difusão de imagens pornográficas de crianças ou adolescentes e o cyberbullying. 

Segundo a procuradora, os pais devem sempre acompanhar o que seus filhos estão fazendo na internet. "A própria criança acaba dando algum sinal. Quando o pai está se aproximando, desliga o computador, muda a tela, isso é um sinal de que alguma coisa está acontecendo. Sempre acompanhar e orientar a criança nesse aspecto: evitar contato com quem não conheça, evitar se expor com fotos que identifiquem família, escola", orienta. 

Neide Cardoso orienta ainda que jovens evitem se relacionar com pessoas com quem nunca tiveram contato presencial. "[O adolescente] nunca vai saber se quem está do outro lado é uma pessoa da idade dela. Normalmente, o aliciador de menor sabe ter o mesmo nível de conversa de uma criança que ele quer iludir. Assim como adultos sofrem crimes de estelionato na internet, fica muito mais difícil para uma criança ou adolescente perceber essa situação". 

A procuradora ressalta que o pai ou responsável pelo adolescente que pratica um ato infracional pode ser responsabilizado por danos morais em relação à vítima. 

"Os adolescentes têm muito a ideia de que não vão ser pegos, que pode fazer o que quiser na internet que as autoridades não vão conseguir identificá-los, e nós, a partir de qualquer denúncia, temos sempre como identificar o agressor. O que é mais difícil para nós é justamente chegar à denúncia". 

Como lidar com excesso de internet? 

Segundo Rodrigo Nejm, o essencial para pais e responsáveis é dosar o uso dessas tecnologias com outras experiências. "Quando o pai adota essa tecnologia como principal instrumento isso é gravíssimo para infância, porque é muito limitado do conjunto de estímulos que oferece para as habilidades cognitivas e sociais para a criança. Se você priva a criança de objetos cognitivos e comportais, se torna o celular e jogos eletrônicos a principal oferta de recursos lúdicos é uma forma de assassinar a pluralidade cognitiva daquela criança 

Para o psicólogo, os responsáveis devem limitar o máximo o contato de crianças até 4 anos com eletrônicos e a internet. Aos mais velhos, o ideal é dosar o uso e impor limites para que os jovens usuários tenham outras alternativas de lazer, como esporte, música e cultura. 

"Quando a criança só socializa pela internet, de fato, ela vai ser prejudicada. A vida vai muito além da internet. Quando ela passa a ser a única atração, o uso excessivo, pode ser prejudicial ao desenvolvimento daquela criança". 

A recomendação do especialista é que a família crie momentos para que o uso da tecnologia é evitado. Refeições, horários de descanso e atividades com amigos e familiares devem ser momentos de "desplugar" para adolescentes. 

"Outro exercício muito saudável é tentar ficar um dia sem Internet ou celular. Fazer um diário das experiências sem o celular, descrever as sensações, o que usou, o que mais sentiu falta, o que sentiu de diferença. Esse simples exercício de parar para pensar no seu uso é uma forma de administrar o seu próprio uso e analisar qual a qualidade do meu tempo gasto em comparação a como tenho usado o meu tempo. Os adolescentes precisam a fazer essa reflexão, de como eles manejam o seu próprio tempo". 

A família 

Bernardo Dicazuza Valocci, de 10 anos, usa diariamente suas redes sociais para se comunicar com amigos sobre jogos online. A bancária Camilla Dicazuza, mãe do menino, diz que monitora os diversos grupos de Whatsaap que o filho participa para checar se o conteúdo é adequado e, principalmente, se os contatos são, de fato, da sua idade. 

"O tempo que ele passa é algo que realmente tem que ser controlado, se deixar ele passa um dia inteiro assistindo vídeos no YouTube". Pelo apego do menino, Camilla conta que usa a tecnologia como moeda de troca para barganhar ou punir as atitudes do pré-adolescente. 

A jornalista Luzia Tremendani é mãe da adolescente Jasmine Tremendani, de 13 anos, e também monitora o conteúdo e os amigos dela nas redes. Entre os assuntos favoritos da menina está o candomblé, religião praticada pela jovem. 

"De vez em quando pego o celular e olho como quem ela está falando no WhatsApp, quais são os assuntos. O que eu vejo está dentro da normalidade da idade ela. Não tem nada que fuja do que ela deveria vivenciar na idade dela. Às vezes ela posta coisas exageradas no Facebook e eu mando ela apagar", disse. 

Segundo Luzia, o apego da jovem à tecnologia já criou problemas no colégio, por utilizar o celular indevidamente dentro da sala de aula. "Tomaram o celular dela e, hoje em dia, ela é proibida de levar o telefone para a escola. Eu não deixo que ela leve mais", afirmou. 

Perigos da rede 

Cada passo dado nas redes sociais é monitorado. Atualmente, existem ferramentas que mostram desde os vídeos assistidos, pesquisas realizadas, sites visitados e produtos utilizados no acesso à internet. A tecnologia oferece resultados detalhados, que mostram os termos pesquisados, os horários e frequência com que os sites foram visitados, além do dispositivo e browser usado. 

Segundo Rodrigo Nejm, o adolescente deve fazer uma busca para ver como seus dados pessoais estão pulverizados na rede. "Tudo que eles fazem nesses aparelhos deixa um rastro digital, e eles têm que saber como isso funciona para que administrem seus próprios rastros, e entenderem a responsabilidade que é a sua própria exposição". 

Para o pesquisador, pais devem instruir seus filhos para que saibam lidar com tecnologia e redes sociais. "A questão toda é qual a nossa capacidade crítica de lidar, proibir não é educar. Tem que educar para exercer a liberdade com responsabilidade. Os pais entram em pânico querem bloquear tudo, isso não é saudável. A gente tem que educar para liberdade e cidadania", disse. 

Dicas de uso para crianças e adolescentes 

- O que você compartilha na internet com seus amigos não fica só entre vocês. Informações pessoais nas redes sociais se tornam públicas. 

- O que você divulga na rede dificilmente será removido depois. 

- Os "cadeados" e bloqueios de acesso podem ser "quebrados" por pessoas mal-intencionadas. 

- Evite exibir imagens com pouca roupa ou sensuais, pessoas malintencionadas podem distorcer e usar suas imagens para te intimidar e ameaçar publicá-las. 

- Evite usar webcam com estranhos. Sua imagem pode ser manipulado e você ser ameaçado de ter essa foto montada em situações humilhantes e divulgada entre amigos e familiares. 

- Bloqueie o contato dos agressores no celular, chat, e-mail e redes de relacionamento. 

- Jamais aceite convite para encontrar presencialmente um amigo virtual sem autorização. Mesmo que vá com seus pais ou adultos responsáveis, vá a local público. 

- Quando um conteúdo pornográfico (fotos, vídeos, histórias escritas) envolvem crianças e adolescentes na Internet, isso é crime! Você pode denunciar no endereço www.denuncie.org.br, ligar para o Disque 100, ir a uma delegacia especializada ou se dirigir ao conselho tutelar mais próximo. 

Quais as situações difíceis você pode encontrar na internet? 

Cyberbullying – Bullying virtual. Assim como o bullying, o cyberbullying também é uma forma de violência. Consiste em humilhações e ameaças de colegas nas redes sociais ou pelo celular. 

Sexting – É quando adolescentes e os jovens trocam imagens de si mesmos (com pouca roupa ou nus) e mensagens de texto eróticas, com convites e brincadeiras sensuais entre namorados, pretendentes e amigos. Trata-se de fotos e vídeos feitos com o uso de tecnologias (câmeras fotográficas, webcam etc) e trocados através da internet e de seus aparelhos celulares. (Fonte: Cartilha Diálogo Virtual 2.0: Preocupado com o que acontece na internet? Quer conversar?)

Fonte: Agência Brasil - 09/07/2016 -- 15:39 | http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--18-20160709

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Compartilha fotos e vídeos dos seus filhos nas redes sociais?


Continua compartilhando fotografias ou vídeos dos seus filhos no Facebook? Acha que esse hábito não constitui qualquer perigo? Veja uma reportagem da BBC e perceba como funciona a pedofilia nas redes sociais.

Chegaram as férias (para os filhos e alguns pais) e o convívio familiar gera o fenômeno de aumento de publicação de imagens de crianças nas redes sociais, por iniciativa dos pais. E você? Continua cometendo esse erro?

Nem seria necessário voltar no tempo e recordar a sentença do Tribunal da Relação de Évora, que proibiu um casal de publicar imagens de uma menina de 12 anos – decisão judicial que resultou de uma disputa de poder parental dos pais dessa menor.

“Os filhos não são coisas ou objetos pertencentes aos pais e de que estes podem dispor a seu bel-prazer. São pessoas e consequentemente titulares de direitos”, leu-se no acórdão da Relação de Évora, que poderá até fazer jurisprudência e ser aplicado a qualquer ato semelhante.

E que direitos são esses? Vamos ao Código Civil, que determina que “o retrato de uma pessoa não pode ser exposto, reproduzido ou lançado no comércio sem o consentimento dela”.

No caso das redes sociais, exclui-se a questão comercial, mas nenhuma das outras pode ser afastada – falamos de exposição e reprodução.

Refira-se, no entanto, que a questão legal não é a única que deve suscitar uma reflexão dos pais, quando partilham fotos ou vídeos dos filhos nas redes sociais. Há outros perigos inerentes a essa prática.

A BBC realizou uma reportagem sobre o avanço da pedofilia no Facebook. Com uma conta criada para entrar em grupos secretos de pedófilos, foram descobertas fotografias de crianças, roubadas a utilizadores que as partilharam na rede social.

São imagens do dia a dia das famílias. Rostos simples, um sorriso inocente, uma brincadeira na piscina. E o que fazem os pedófilos com estas imagens? Criam cenários e trocam fantasias, fazendo comentários naqueles grupos secretos.

O Facebook permitiu a existência de grupos secretos chamados, por exemplo, “Cute teen schoolies”, algo que se pode traduzir como “estudantes adolescentes bonitas”, cujo teor são fotos de adolescentes e comentários de cariz pedófilo.

Só após denúncias alguns grupos foram banidos da rede social. Mas há muitos outros do gênero, com pessoas que se dedicam compartilhar fotos de crianças e adolescentes.

O repórter entrevistou um agente de polícia, que defende que o Facebook não deveria permitir a existência de grupos secretos, uma área “perigosa” onde há “perversão” e onde os pedófilos se ‘movimentam’ em segurança (não há denúncias) com material que não lhes pertence: as fotografias dos seus filhos?

Veja a reportagem da BBC. É provável que reformule alguns hábitos no Facebook, mas, acima de tudo, poderá perceber o que representa estar na mesma plataforma que criminosos da pior espécie.

Um detalhe. Graças a esta reportagem, e perante a inoperância da rede de Zuckerberg, foi possível deter um pedófilo, com a ajuda da polícia.


Por António Henriques | 04 Julho 2016 - 13:00

Fonte: http://ptjornal.com/partilha-fotos-videos-dos-seus-filhos-nas-redes-sociais-video-90631

quinta-feira, 7 de julho de 2016

YouTube Kids desembarca no Brasil

Como alguém que passou toda sua carreira trabalhando com conteúdo educacional para crianças, sempre tive um lugar reservado em meu coração para produções dedicadas à família e adoro ver meus canais favoritos no YouTube.

Atualmente, sou um pai de primeira viagem e conteúdo para crianças ganhou um significado totalmente novo em minha vida. Meu filho tem somente um ano e não consigo aguentar a ansiedade para descobrir quais serão seus interesses e curiosidades. Será que ele vai amar robôs e astronomia? Para quais questões ele vai procurar as respostas? O quê ele vai querer aprender ou criar?

Para o meu filho e também para milhões de outras crianças e famílias, fico feliz em compartilhar que hoje estamos lançando o app do YouTube Kids no Brasil. O app foi construído desde o princípio com as famílias e as crianças em mente, tornando a experiência de encontrar vídeos mais fácil e divertida.


Em seu primeiro ano, o YouTube Kids foi baixado mais de 10 milhões de vezes por famílias que o avaliaram como um dos melhores apps disponíveis para crianças. Essa versão do YouTube Kids, pela primeira vez lançada em português, coloca o conteúdo que tanto amamos no Brasil em destaque. São vídeos de criadores como Turma da Mônica, Patati Patatá, Vila Sésamo, Galinha Pintadinha, Manual do Mundo, Bob Zoom, Show da Luna, Ticolicos e muitos outros. Esse é nosso primeiro passo em reimaginar a experiência do YouTube para as famílias e agora está disponível gratuitamente na loja do Google Play e App Store.

Conheça alguns recursos do app:

Design lúdico

Seu filho de 4 anos pode já ser um expert em telas sensíveis ao toque, mas o design do aplicativo torna ainda mais fácil a descoberta de um vídeo do Manual do Mundo que responda àquelas dúvidas fundamentais: Por que o céu é azul? Com imagens maiores e ícones reforçados, fica fácil para que os dedinhos dos pequenos naveguem. Também incluímos uma busca por voz, para que seu filho encontre o que procura mesmo que ainda não soletre ou escreva.



Conteúdo focado nas famílias

Desenvolvemos o YouTube Kids para ser a experiência ideal do YouTube para as famílias, permitindo que as crianças explorem sua imaginação e curiosidade. É possível navegar por conteúdo de canais e playlists em quatro categorias: Séries, Música, Aprender e Explorar. Pesquise conteúdos de interesse da família, seja um tutorial de como desenhar um dinossauro, aprender algo com a turma da Vila Sésamoou ainda ver os vídeos favoritos da Turma da Mônica ou Caillou.


Controles dos pais

Incluímos no app recursos que ajudam os pais na hora de controlar a experiência para suas famílias.


  • Aprenda como o app funciona: quando os pais abrem pela primeira vez o YouTube Kids, eles aprendem como nosso sistema recomenda conteúdo e também como podem denunciar um conteúdo impróprio. Sempre buscamos oferecer conteúdos adequados para as famílias, mas nenhum sistema é perfeito. Se você encontrar qualquer vídeo que considere inadequado, pedimos que o denuncie. Isso ajuda a tornar o YouTube Kids melhor para todos.
  • Configurações de busca: vamos pedir para você escolher o quão livremente seu filho poderá explorar o conteúdo. Ative a busca para acessar milhões de vídeos ideais para as famílias, ou então desative a busca para manter um ambiente mais limitado. Em todos os casos, os pais decidem qual a melhor forma de navegar.
  • Timer: deixe que o próprio aplicativo limite o tempo das crianças. O app avisa a criança que o tempo dela acabou e encerra a atividade.
  • Configurações de som: para te ajudar a ter tranquilidade, o app conta com a opção de desativar a música de fundo e os efeitos sonoros de clique e navegação.
  • Senha: os pais têm a opção de criar sua própria senha para o aplicativo, necessária para acessar as configurações do YouTube Kids.
  • Experiência sem login: o YouTube Kids funciona sem a necessidade de login e sem estar atrelado a uma conta. Também removemos as funcionalidades típicas de uma experiência autenticada, como upload de vídeos, compartilhamento etc.
  • Para a idade certa: quando os pais abrem o YouTube Kids pela primeira vez podem escolher entre três diferentes grupos de idade (pré-escolar, escolar ou todas as crianças), alterando a tela inicial com vídeos dentro dos interesses de cada fase das crianças.

Outra função interessante são os vídeos em 360°. Seja para explorar o oceano ou mesmo a superfície de Marte, as famílias podem aproveitar uma experiência imersiva. Basta mover o smartphone ou tablet para se transportar para um novo mundo. Para garantir que as famílias tenham uma experiência enriquecedora, também com vídeos que auxiliem no desenvolvimento dos filhos, o YouTube Kids terá playlists com curadoria de parceiros importantes, como a Fundação Lemann. E para deixar a experiência ainda mais completa, o YouTube Kids pode transmitir o conteúdo para uma TV usando Chromecast, Apple TV ou videogames compatíveis.

Estamos felizes em trazer o YouTube Kids ao Brasil e ansiosos em contribuir com uma experiência mais adequada para as famílias.

Postado por Antoine Torres, pai de primeira viagem e diretor do YouTube Kids para a América Latina.

quinta-feira, junho 30, 2016

Fonte: https://brasil.googleblog.com/2016/06/youtube-kids-desembarca-no-brasil.html