sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Anúncios incentivam as pessoas a não praticarem cyberbullying

Facebook, Twitter e Youtube são redes sociais poderosas para ver e ser visto; hoje, o melhor meio para promover a si e/ou sua marca. Ao mesmo tempo, assuntos negativos se alastram rapidamente e reputações podem ser destruídas.

Para mostrar o lado negativo dessas plataformas, a instituição Avoid Cyber Bullying Today (ACT) criou anúncios que mostram que o cyberbullying não tem consequências positivas. As peças trazem frases impactantes que ainda fazem um trocadilho com o nome das redes sociais.

A campanha é assinada pela agência indiana Bells & Whistles.





Data: 7 de janeiro de 2016

Fonte: http://www.inteligemcia.com.br/anuncios-incentivam-as-pessoas-a-nao-praticarem-cyberbullying/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

#CPBR9 - Cyberbullying e violência contra mulheres nos games é tema de debate

Com o tema “Cyberbullying e a violência contra mulheres na cultura pop e nos games”, o feminismo subiu ao palco Feel The Digital Leisure da Campus Party nesta quarta-feira (27). A defensora pública Ana Rita Souza Prata conversou com a blogueira Paola Rodrigues e com a jornalista Daniela Rigon sobre os problemas que as mulheres enfrentam na internet ao interagir com as comunidades de cultura pop e de jogos eletrônicos. 


Paola, que escreve para os sites “Cartas para Helena” e “Não Pule da Janela”, contou que sofreu bastante bullying na infância, enquanto estava na escola, e que continua passando pelas mesmas sensações mesmo depois de adulta, só que na internet. “Comecei a ver como isso migrou para a internet quando comecei a jogar Tibia. Quando comecei meu primeiro blog, os comentários eram ataques diretos à minha pessoa”, contou. 

“Na internet, parece que tudo piora por causa da questão do anonimato. As pessoas acham que o que estão falando não será levado a sério, mas pode causar graves consequências na vida de alguém”, disse Daniela, que é colaboradora dos sites “ESPN Games”, “Drops de Jogos” e “Geração Gamer”.

Para Ana, que atua publicamente na defesa da mulher, “o cyberbullying nada mais é do que o bullying praticado no ambiente da internet. 90% dos jovens usam as redes sociais, então vemos condutas que todos estamos propensos a praticar na vida off-line também na internet”. 

Acabando com o clube do bolinha 

Conforme abordamos na matéria sobre o machismo no meio nerd publicada recentemente aqui no Canaltech, o “clube do bolinha” existe pois é um reflexo da nossa sociedade há muito tempo sexista e patriarcal, que segrega mulheres e as trata como seres inferiores e, portanto, submissos. Por isso, antigamente as mulheres não tinham as mesmas oportunidades que os homens na hora de estudarem ciências diversas, restando a elas o papel de mães de família, religiosas ou professoras. Então, os campos científicos (e, consequentemente, as áreas que futuramente seriam chamadas de “nerd”) acabavam contando com uma maior quantidade de indivíduos masculinos. 

Com o advento da internet — especialmente dos blogs e das redes sociais —, as meninas e mulheres estão cada vez mais tendo acesso à informação e, aos poucos, estão se empoderando. Antes, as mulheres não tinham muitos meios onde levantar a voz e dizer “hey, eu não me sinto representada pelas figuras estereotipadas das mulheres nos quadrinhos”, por exemplo, mas agora o que não faltam são canais onde as mulheres podem não somente se informar, como se expressar. 

“A gente vai tomar o nosso espaço porque ele já é nosso de direito”, contesta a defensora pública. Sobre punições, ela acredita que “a gente tem que refletir se esse mundo da internet é uma terra realmente sem lei”. Para Ana, muitas pessoas reproduzem violências sem perceber, mas quando a agressão é praticada em um ambiente real, com testemunhas, ela poderá ser penalizada, então na internet não deveria ser diferente. “A internet é mais um espaço de convívio e nela deve haver as mesmas regras que existem na sociedade”, completa. 

Menina também joga 

Segundo Daniela, quando algum usuário está agredindo virtualmente outro ou outra, “uma das reclamações constantes na comunidade gamer é com relação à falta de punição”. “Você até consegue reportar a pessoa, mas é só ela criar uma conta nova e continuará repetindo os mesmos atos”, explica. Talvez a solução para esse problema já esteja encaminhada. No League of Legends existe um recurso chamado “shadowban”, em que os usuários considerados tóxicos continuam jogando normalmente, mas suas publicações são vistas apenas por eles. Assim, eles estarão literalmente falando sozinhos, sem que suas tentativas de ofensa tenham nenhuma repercussão.



Outra reclamação das mulheres no meio dos jogos eletrônicos é com relação eo estereótipo da “garota gamer”. É muito comum vermos piadas sobre como uma garota “verdadeiramente” gamer deve se portar, ou não se portar, e essas postagens são amplamente compartilhadas nas redes sociais até mesmo por outras mulheres, que acharam a brincadeira engraçada mas não têm a noção do quanto perpetuar esses estereótipos é prejudicial para todos. 

Formadores de opinião 

Muito se engana quem pensa que em pleno ano de 2016 os formadores de opinião são somente jornalistas, publicitários e personalidades. Na era das redes sociais, qualquer pessoa pode ser uma formadora de opinião — mesmo que para um limitado círculo de contatos. 

“A gente precisa ter muita noção sobre a nossa voz na internet”, acredita Paola. “Mesmo sendo só na sua timeline, seu discurso está impactando a sua rede de amigos. Temos que ter responsabilidade sim sobre a interpretação de quem está nos lendo”, completa a blogueira. Muito disso vem da ideia de que a vida “real” é uma coisa, e a vida online é outra totalmente diferente. Na verdade, já passamos a maior parte dos nossos dias conectados a alguma plataforma, então a internet se tornou parte da vida real. 

Com isso, vem a desumanização. A defensora pública Ana acredita que “a internet desumaniza. Não se vê a expressão da pessoa enquanto ela reage à sua ação”, logo, fica mais fácil enxergar o outro como qualquer coisa, menos um ser humano, enquanto estamos nos relacionando apenas virtualmente. 

A conclusão que fica é que a violência praticada na internet e nos games contra usuárias do gênero feminino não é um problema somente delas: é de todos, uma vez que esse cenário é consequência de uma violência ainda maior, que acontece em toda a sociedade. Sendo assim, não devemos nos preocupar com dicas para as mulheres fugirem de situações potencialmente violentas: devemos ensinar as pessoas a não praticarem a violência. 

Por Patrícia Gnipper RSS | em 27.01.2016 às 19h35 - atualizado em 27.01.2016 às 22h12

Matéria completa: http://canaltech.com.br/noticia/comportamento/cpbr9-cyberbullying-e-violencia-contra-mulheres-nos-games-e-tema-de-debate-56911/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Square Enix cria campanha anti-bullying inspirada por "Life is Strange"

Em colaboração com a entidade americana Coalização de Advocacia Parental para Direitos Educacionais (PACER), a Square Enix iniciou uma campanha anti-bullying inspirada pelo adventure "Life is Strange".



Utilizando redes sociais, a publisher aumentará sua doação ao Centro Nacional de Prevenção Contra Bullying a cada uso da hashtag #EveryDayHeroes, termo que aparece no jogo como um concurso fotográfico de interesse da protagonista, Max Caufield.

A campanha também encoraja pessoas a compartilhar suas histórias ou a de amigos para dar maior atenção ao problema.

No game, que se passa em uma escola preparatória, uma das narrativas envolve o assédio e ataques a uma aluna após um vídeo ser postado na internet, o que a leva a uma tentativa de suicídio.

A campanha #EveryDayHeroes vai até a próxima terça, 19 de janeiro. Para saber mais, acesse o site oficial da iniciativa (em inglês)

"Life is Strange" está disponível no PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One.

Do UOL, em São Paulo 14/01/201612h32

Fonte: http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2016/01/14/square-enix-cria-campanha-anti-bullying-inspirada-por-life-is-strange.htm

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Estado indenizará aluno por agressão dentro de escola

Adolescente sofria bullying e levou soco, frente à omissão de socorro da escola.



Decisão da 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o Estado a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil a um aluno agredido por colega dentro de escola estadual. O adolescente de 12 anos (representado pela mãe na ação) levou um soco que, de acordo com exame, casou lesões de natureza grave, deixando-o incapacitado para as atividades habituais durante 30 dias.

A mãe relatou que seu filho sofria constantemente bullying de garotos da mesma sala, sendo vítima de agressões físicas e verbais, e que, mesmo após comparecer diversas vezes à escola para resolver o problema, não obteve êxito. Depois do soco no rosto, o garoto teria sofrido com dores de cabeça, problemas de sono, quedas e traumas psicológicos, além de ser internado diversas vezes para tratamentos. Sustentou, ainda, que a agressão prosseguiu frente à omissão de socorro da escola.

Já o Estado afirmou que, segundo informações do colégio, o aluno que desferiu o golpe nunca havia se envolvido em brigas e que o comportamento do autor causava “transtornos aos professores em sala e aos funcionários”.

O relator do recurso, desembargador Aroldo Mendes Viotti, explicou que, ainda que o adolescente seja uma criança de temperamento difícil e tenha em alguma medida provocado o comportamento do outro aluno, o dever de vigilância compete ao Estado. “Achando-se o jovem sob a guarda da escola pública, a responsabilidade estatal por sinistros e lesões como a revelada nestes autos é mesmo de cunho objetivo, decorrente de aplicação da teoria do risco administrativo. De se entender, portanto, configurado o nexo causal entre a lesão apontada e a omissão culposa imputável à requerida”, concluiu.

Os desembargadores Ricardo Henry Marques Dip e José Jarbas de Aguiar Gomes também integraram a turma julgadora e acompanharam o voto do relator.

Por: Comunicação Social TJSP – AG

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Seus dados valem até US$ 10 mil no submundo da Internet, aponta relatório



Os seus dados pessoais podem chegar custar de US$ 5 (cerca de R$19) a US$ 10 mil (R$ 38 mil) na Deep Web --mundo obscuro da internet e desconhecido por muitos--, segundo relatório da empresa de segurança digital McAfee

Vale lembrar que a Deep Web refere-se ao conjunto de páginas não indexadas e invisíveis a grande maioria dos usuários, já que os tradicionais portais de pesquisa não podem encontrá-las. Estima-se que a rede seja 400 vezes maior do que a internet comum e esconde um mundo de atividades criminosas que buscam anonimato.

O estudo destaca os preços das negociações relacionadas à venda de dados roubados. O valor médio por dados de cartão de crédito e débito varia de US$ 5 até US$ 45 (R$ 175), a depender do detalhamento das informações, bem como do país de origem da transação.

Além do número do cartão, os hackers colocam a venda o nome completo do dono, o endereço de cobrança, a data de vencimento, o número PIN, o número de segurança social, o nome de familiares do dono do cartão e a data de nascimento do proprietário. 

Já o preço das credenciais para cartões está diretamente relacionado ao saldo bancário e podem variar de US$ 190 (R$ 739), para cartões com saldo bancário de US$ 2,2 mil (R$ 8,8 mil), a US$ 10 mil (R$ 38 mil), para cartões com limite de até US$ 16 mil (R$ 61 mil).

Embora a maior parte do relatório destaque a venda de dados roubados, há casos em que as informações são compartilhadas sem custo. Em um dos exemplos citados pela McAfee, está a divulgação dos dados de uma pessoa que se recusou a pagar o regate no valor de 20 mil euros (cerca de R$ 81 mil) pelo sigilo.

Na Deep Web, segundo a empresa de segurança digital, também são colocadas a venda contas de serviços como o Netflix, HBO NOW e HBO GO, que podem ser encontradas por menos de US$ 10 (R$ 38).

Do UOL, em São Paulo 30/11/2015 18h51

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/11/30/seus-dados-valem-ate-us-10-mil-no-submundo-da-internet-diz-relatorio.htm

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Crianças estão infelizes com redes sociais, cyberbullying e medos, de acordo com ChildLine

"Eu me odeio"

"Eu choro o tempo todo"



Essas são algumas das frases que a ChildLine, um serviço de apoio do Reino Unido, ouve de crianças e jovens. Eles advertiram em um novo relatório que a nação tem jovens "profundamente infelizes", sugerindo que muitas das crianças estão lidando com medos e preocupações que não existiam há 30 anos. A entidade diz que o moderno dia a dia expõe esses jovens a pressões como cyberbullying e as mídias sociais estão afetando a confiança e autoestima deles.

Em 1986, quando começou o serviço de assistência 24 horas, as principais preocupações para com as crianças eram o abuso sexual infantil, problemas familiares, abuso físico e a gravidez, de acordo com números do ChildLine. No ano passado, as principais questões levantadas foram as relações familiares, baixa autoestima e infelicidade, assédio moral, incluindo cyberbullying e auto-mutilação, que não foram registrados em 1986.

Em geral, as 35.244 sessões de aconselhamento realizadas pelo serviço de gerência NSPCC em 2014 e 2015 eram relacionados à baixa autoestima e infelicidade. Esse número se apresenta acima de 9% em relação ao ano anterior, de acordo com novos dados publicados pela organização.

Também houve um aumento impressionante no número total de sessões a cada ano, passando de 23.530, em 1986/87, para 286.812, em 2014/15. O CEO da NSPCC, Peter Wanless, disse que é bem nítido que considerando as "centenas de milhares de chamadas que a ChildLine recebe temos uma nação de crianças profundamente infelizes".

A pressão para manter-se com amigos e ter uma vida perfeita on-line é a adição para a tristeza que muitos jovens sentem diariamente. As preocupações que os jovens encaram e a forma como eles falam para nós mudou dramaticamente desde que a ChildLine foi lançada, e mudamos para nos certificar de que, aconteça o que acontecer, jovens terão um lugar para voltar sempre que necessário. Tempos podem mudar, mas uma coisa permanece o mesmo - nossa linha de apoio muitas vezes é o único lugar que muitos jovens sentem que podem se transformar.

Uma menina de 12 anos disse: "Estou chorando o tempo todo. Estou constantemente preocupada com o que outras pessoas estão pensando em mim e isso está me deixando para baixo. Eu uso as mídias sociais, às vezes, mas isso me deixa mais deprimida porque eu quase não tenho amigos on-line e ninguém gosta de minhas postagens/fotos.

Dame Esther Rantzen, fundadora da organização diz que "em 1986 ficamos chocados ao descobrir que muitas crianças estavam sofrendo abuso terrível em suas próprias casas. Mas hoje estou chocada com a infelicidade aguda e solidão que aflige a tantos jovens, que significa que, para muitos, o único lugar que eles conseguem encontrar conforto e proteção é nossa linha de apoio."

Fonte: http://www.tudocelular.com/curiosidade/noticias/n65745/internet-criancas-infelizes.html

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Intel firma parceria com Lady Gaga para combate ao cyberbullying


A Intel anunciou na CES 2016 uma série de inovações, porém a que mais surpreendeu e curiosidade causou está relacionada com uma mensagem divulgada, imagine-se, por Lady Gaga.

A cantora e atriz Lady Gaga surgiu durante a Keynote da Intel através de uma imagem “holográfica”, onde disse que “com o arsenal da líder mundial em tecnologia na ponta dos meus dedos, eu agora tenho a habilidade de inventar o que não pode ser inventado”.

Depois de muita especulação e curiosidade em torno destas palavras, soube-se que a Intel terá firmado uma parceria com Recording Academy, empresa responsável pelos Grammy’s, e que pretende em conjunto também com a cantora Lady Gaga lançar uma nova campanha colaborativa que visa responder positivamente ao cybebullying, criando ao mesmo tempo uma experiência on-line que possa ser mais segura e inclusiva.


Escrito por João Fernandes a 8 Jan. 2016

Fonte: http://wintech.pt/45-noticias/intel/20489-intel-firma-parceria-com-lady-gaga-para-combate-ao-cyber-bullying

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Dicas para lidar com o retorno dos filhos para a escola


A psicóloga Gisele Stasiak pontua algumas das principais questões que envolvem – ou podem envolver – o universo da criança dentro da escola, destacando a importância do diálogo e a observação do comportamento e rendimento escolar:

Comunicação entre pais e filhos


A comunicação entre pais e filhos sobre esse retorno é essencial, pois permite muitas vezes, a prevenção de dificuldades que a criança possa vir a ter em seu ambiente escolar. Quando a criança começa o ano em uma escola nova é importante que os pais a leve, antes do início das aulas, para conhecer o espaço/ professores a fim de ajudá-la a se familiarizar. Também, a fala dos pais precisa descrever pontos positivos que a escola proporciona à criança como, por exemplo, aprender coisas novas, amizades etc. 

Identificando se a criança sofre bullying


Certamente temos que ter cuidado para sabermos quando realmente é bullying ou outro tipo de agressão. Porém, qualquer situação dessas gera sofrimento e consequências sérias aos envolvidos e devem ser levadas a sério. Para isso, os pais podem, além de observar o comportamento dos filhos em casa, procurar observá-los em suas interações sociais na escola, em atividades extra-escolares, etc. Por exemplo, crianças que sofrem bullying ou outras agressões, podem apresentar mudanças de comportamentos repentinas, insegurança, ansiedade, tristeza, recusa em ir à escola, sintomas físicos (dor de barriga, vômito) etc. 

O contrário também pode acontecer


As crianças que praticam bullying contra os colegas, frequentemente emitem comportamentos de desvalorização, intimidação, apelidos pejorativos etc. Estar atento a como seu filho trata e se relaciona com diferentes pessoas e como a professora, colegas o percebem, contribui fortemente para que os pais possam ter um acesso maior ao que realmente acontece com seu filho e, assim, tomar direções necessárias. 


Baixo rendimento na escola: como agir? 


Educar filhos é uma tarefa extremamente linda e árdua e temos uma posição bem clara nas pesquisas científicas de que a punição física como estratégia disciplinar tem sérias desvantagens ao desenvolvimento infantil. Por isso, os pais devem ficar atentos ao fato de que esta medida não contribui ao desenvolvimento emocional e social da criança, não consolida uma relação pais-filhos de confiança e segurança, além de ensinar à criança que problemas ou dificuldades se resolvem pela violência. 

Certamente, quando a criança apresenta baixo desempenho é fundamental que os pais possam analisar de uma forma ampla essa situação, ou seja, buscar pensar e hipotetizar diferentes causas, motivos para o que está acontecendo. Apenas dessa forma, eles poderão estabelecer abordagens e estratégias de mudança real (por exemplo: horário de sono, aula complementar, organização de material, melhoria da relação com os amigos etc.) e atuarem pelo viés de resolução do problema, e não por meio de um ciclo que a punição física gera: problema – bate – raiva – baixa autoestima – problema, etc. 

Por: Michelle Pavoni



Fonte: http://www.diariodoscampos.com.br/variedades/2016/01/dicas-para-lidar-com-o-retorno-dos-filhos-para-a-escola/2064007/



segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Cyberbullying não sai de férias

As vítimas do cyberbullying não apenas sofrem ataques no período letivo. É muito comum que a pressão psicológica ocorra no período de férias escolares, quando crianças e adolescente possuem mais tempo ocioso para agredir e intimidar, “preparando o terreno” para o retorno das aulas.

O cyberbullying ocorre principalmente nos aplicativos de comunicação instantânea, pela facilidade e gratuidade de uso. Ao mesmo tempo, os pais deixam de vigiar os filhos, acreditando que a sua presença física inibirá comportamento inadequados.

A lei não tira férias e infelizmente os ataques virtuais também não. A lei 13.185/2015, de forma muito feliz, fez a previsão sobre a promoção da cidadania, da capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua.

A cultura de paz digital inicia-se dentro das escolas. É fato de que os pais das crianças e adolescentes da presente geração são em sua grande maioria analógicos e com conhecimentos rudimentares da Internet, seus usos e costumes, enquanto seus filhos são, essencialmente, adeptos naturais da relação interpessoal por via digital.

Sem informação e consciência desta nova condição, pais e filhos estão à mercê de comportamentos ilícitos (que poderão ser praticados por eles próprios ou por terceiros). Os mais comuns são os crimes contra a honra (injúria, calúnia e difamação), ameaça, extorsão, falsa identidade e instigação ao suicídio.

Especialmente no período de férias verificamos de que os bullies criam uma página pessoal na Internet sobre a vítima dos seus ataques, sem o conhecimento dessa, na qual insere todo o tipo de informações, fotos e vídeos, adulterados ou falsas, além de poder conter dados reais, como a residência, escola, cursos livres e dados pessoais da família do agredido. A seguir, a localização eletrônica é transmitida para uma infinidade de usuários, para que o maior número de pessoas tenha acesso à humilhação virtual.

Esse tipo de difusão de informação tem as características de uma epidemia, espalhando-se rapidamente pelos usuários da rede. Com tantos dados disponíveis, a vítima e sua família são alvos fáceis de sequestro, chantagem e ameaças, on-line e off-line.

Em fevereiro de 2016 começou a vigência da Lei nº 13.185/2015, que está longe da perfeição e do efetivo combate à intimidação sistêmica. A lei explora a cultura da dependência, ou seja, diz o que é bullying, afirma que deverão ser feitos projetos preventivos, mas não estipula sanções na ausência desses. Será de suma importância a intervenção direta das Delegacias de Ensino, bem como da Secretaria de Educação, para a o ideal da cultura de paz não se perca dentro da letra da lei.

Por: Por Ana Paula Siqueira Lazareschi de Mesquita, do SLM Advogados e responsável pelo programa Projeta-se dos Prejuízos do Cyberbullying

Arquivado em: Educação

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Férias das crianças facilitam o golpe digital

É preciso usar a Internet de maneira segura


Quase todos os pais (96%) se preocupam com a segurança on-line de seus filhos, mas apenas 80% faz algo para protegê-los. A principal atitude tomada para tentar controlar o comportamento digital dos pequenos é restringir o acesso a certos sites (60%). No entanto, ainda mais da metade dos pais, 58%, verificam o histórico de navegação dos filhos e 53% limitam as informações pessoais que são disponibilizadas nas redes sociais.

No período de férias escolares, em que as crianças passam tanto tempo em casa, alguns pais veem o uso de tablets, smartphones e computadores como alternativa para entretê-las. No entanto, é preciso ter cuidado. Segundo estudo da Norton, empresa de segurança digital, 49% dos pais já tiveram sua segurança virtual comprometida por causa dos filhos no último ano.

Hoje em dia, as crianças se desenvolvem no computador, quando elas jogam, aprendem inglês, desenvolvem a lógica e o raciocínio e com os jogos em grupos desenvolvem habilidades sociais de colaboração. O problema é que muitos jogos só são violência, apelo sexual e com pessoas que se aproveitam da ingenuidade infantil, como pais, precisamos ficar espertos. A solução é instalar programas de keylogger e rastrear tudo que nossos filhos fazem. Esses programas permitem capturar tudo que eles digitam ou que recebem, assim podemos monitorar qualquer desvio.

Uma em cada quatro crianças fizeram download de vírus no próprio computador ou no computador da família. Outra grande ameaça são as falsas mensagens que, na realidade são golpes: 12% das crianças responderam a esquemas de sorteio, 11% clicaram em links enviados por SMS e 9% respondeu a outros golpes onlines por e-mail. Fonte de pesquisa. site Ig.com

As mães preferiam deixar o filho no computador do que fazer qualquer outra coisa. Seja por negligência, conveniência ou simplesmente estafa é uma verdade nua e crua. Por isso precisamos desenvolver atividades/atitudes familiares:

Até as senhas dos pais correm riscos: 8% dos filhos já compartilharam as senhas ou usaram-nas indevidamente.

Como todos já sabemos, mas algumas vezes é preciso repetir, não devemos condenar aquilo que de fato não conhecemos, portanto antes de crucificar as atividades tecnológicas de nossos filhos, devemos tentar compreendê-las.

Mas também há o outro lado da moeda, alguns pais se dão tanto por satisfeitos em ver o filho quietinho durante horas no computador, ao invés de estarem entre amigos praticando algum esporte, que acabam permitindo sem querer, que os filhos se tornem verdadeiros viciados cibernéticos.

Sim, tudo na vida se alcança através do equilíbrio.Equilíbrio emocional, racional ou comportamental, e é preciso sabermos dosar essa “ideia” corretamente, para que o mingau não desande.


(André Junior, membro UBE – União Brasileira de Escritores – Goiás – escritorliterario@yahoo.com.br)

POR ANDRÉ JÚNIOR | http://www.dm.com.br/opiniao/2016/01/ferias-das-criancas-facilitam-o-golpe-digital.html

7/01/2016 ÀS 20:59 PM

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Pais e filhos, perdidos na estrada do futuro



O amplo acesso das crianças aos smartphones no Brasil expõe os pequenos a riscos, muitas vezes, subestimados pelos pais e responsáveis legais. O adulto brasileiro, erroneamente, acredita que possui total domínio do uso dos smartphones. Os fatos cotidianos comprovam: não têm e ainda servem de mau exemplo para seus filhos. Além de não conseguir controlar o acesso à internet por parte das crianças, genitores têm praticado atrocidades nas redes sociais em nome de uma suposta “liberdade de expressão” e da vontade incontrolável de exibir seus filhos como se fossem objetos. Na prática, desconhecem e desrespeitam a lei com argumentos pífios, por exemplo: não querer que o filho se sinta discriminado por não possuir um celular de última geração ou não usar os aplicativos de comunicação instantânea.

Compartilhar mensagens, fotos, vídeos e até a própria intimidade virou moda. Isso merece atenção por parte de todos, pais principalmente. Todos precisam estar conscientes de que os aplicativos em smartphones aumentam o risco de exposição a casos de cyberbullying, pedofilia, revenge porn, slap happy e outros crimes e abusos virtuais. A quantidade de processos nas cortes paulistas confirmam o quadro de perda de controle parental e a falta de informação das instituições do ensino sobre o tema. Além disso, a Deep Web é frequentemente utilizada por adolescentes sem a ciência dos responsáveis legais. Por meio desse recurso, crianças e adolescentes adentram no submundo da Internet sob o manto do anonimato, gerando uma lacuna para criminosos atuarem livremente dentro das máquinas de usuários incautos. 

Assim, os adultos expõem não apenas a si, mas também os jovens aos vírus, ao “phishing” (coleta não autorizada de dados), à exposição a conteúdos impróprios e à pedofilia em razão de um processo de negação da circunstância atual. Não querem acreditar que o cenário é preocupante, negam a possibilidade dos próprios filhos praticarem ou serem vítimas de crimes. Negam que as crianças podem, a qualquer momento, falar com estranhos. E reclamam que muitas vezes os especialistas “exageram” os problemas na web. Quase sempre, pais consideram tais questões como pontuais, porque outros falharam, sem admitir que podem estar incorrendo no mesmo erro, sem perceber.

Infelizmente, os dados apurados por renomados institutos de pesquisa demonstram que inexiste pontualidade na agressão virtual. A violência se inicia na escola, se estende pelo universo acadêmico e culmina dentro das empresas, que constantemente são obrigadas a lidar com a massa despreparada para a interação presencial e virtual. Ao contrário dos anos 90, os erros de hoje ficarão gravados na “nuvem” por quase uma eternidade.

Ignorantes quanto aos termos de uso das redes sociais, ávidos para serem vistos como “pais amigos”, os responsáveis pelos nossos jovens abdicam diariamente do dever de zelar. Assim, sob a nevoa da ignorância, operadores da Justiça atendem todos os dias pais e filhos perdidos na estrada do futuro virtual propagada por Bill Gates, que soube – como relatam matérias sobre educação – proteger seus filhos de tais armadilhas.

Por: Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita -  Advogada especialista em Direito Digital e sócia do SLM Advogados

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Europa pode tornar ilegal crianças usarem Facebook, Snapchat ou qualquer serviço de mensagens


Até o final desta semana poderá ser ilegal qualquer criança europeia com menos de 16 usarem o Facebook , Snapchat ou qualquer serviço de mensagens sem o consentimento expresso dos seus pais. Que, de acordo com algumas interpretações, seria o resultado de uma votação por um comitê sobre consentimentos digitais para crianças. 

É uma coisa a se pensar sobre consentimentos digitais. Como estas empresas online tratam as idades ideais para aderirem a seus aplicativos ou sites? 

Nos Estados Unidos uma lei chamada Coppa (Online Privacy infantil Protection Act) dá proteção online extra para crianças menores de 13 anos, e a Europa tem tido uma política similar. 

Agora, porém, uma Comissão civil de liberdades e dos Assuntos Internos do Parlamento Europeu está considerando uma mudança. 

A alteração do Regulamento de Proteção de Dados da Europa, diz o seguinte: "O tratamento de dados pessoais de uma criança com idade inferior a 16 anos só será legal se e na medida em que tal consentimento é dado ou autorizado pelo titular da responsabilidade parental sobre a criança. " 

Em outras palavras, as empresas online que querem lidar com menores de 16 anos terão que garantir que eles recebam da mamãe ou do papai a permissão pela primeira vez. 

As empresas de mídia social argumentam que estas restrições privariam as crianças de oportunidades sociais e educacionais e não fornece mais proteção na internet. 
Outros argumentam que as mídia social tem fornecido uma ajuda vital para adolescentes problemáticos. 

Hoje em dia a milhares de crianças usando o Facebook e outros sites de mídia sociais, com e sem o consentimento dos pais, por isso vale a pena perguntar se o aumento do limite de idade vai fazer a diferença. 

Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-31--54-20151215

Por: Vera Moraes | Designer e Jornalista.
Data: 15/12/2015

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Internet virou babá nas férias??



Nas férias a Internet serve praticamente de babá para pais que, ao contrário dos filhos, não tiveram folga. Mas o computador on-line, além de fonte de distração e diversão para a criançada, também tem (vários) riscos. Isso não significa que você deva proibir a navegação on-line, mas é preciso ficar atento a algumas boas práticas. Veja a seguir dicas para pais sobre como ensinar o uso seguro da Internet às crianças. *Com informações da AVG Technologies, Safernet e Guia para Uso da Internet Responsável 4.0. - Foto: Think Stock



Proibir não educa. Existem pais que acabam recorrendo à proibição do uso da Internet como forma de evitar a exposição dos filhos aos perigos da rede. No entanto, é preciso lembrar que o acesso não fica restrito à sua casa: a criança vai ter contato com a internet na casa de um amigo, na escola, via smartphone, iPod... A Safernet, ONG de defesa dos direitos humanos na Internet, lembra que diálogo e orientação ainda são as ''melhores tecnologias'' para proteger seus filhos. Foto: Think Stock




Estabeleça um diálogo contínuo e aberto. A segurança na Internet deve ser sempre passada às crianças como uma orientação e não como simples regra imposta, alerta a Safernet. Isso é importante para que seus filhos entendam que estão fazendo algo para o próprio bem e não por mera obrigação. O importante, quando se trata de educar pequenos internautas, é transmitir valores éticos, que se mantêm os mesmos na vida virtual e também na ''real''. Foto: Think Stock



Deixe o computador à vista. Uma dica simples, mas que pode ajudar no monitoramento das atividades do seu filho na internet é manter o computador em um local onde todos convivam, como a sala, por exemplo. O objetivo aqui não é espionar o que a criança faz, mas estar por perto para orientá-la sempre que necessário. Foto: Think Stock



Use softwares de controle parental. Existem programas que ajudam a controlar buscas por determinados termos e regulam o acesso a sites na internet. São ferramentas que auxiliam o controle dos pais, mas vale lembrar que elas não devem substituir a orientação e o diálogo com as crianças. Afinal, você pode instalá-los no computador da sua casa. E fora dela? O acesso à internet também ocorre na casa do amigo, via smartphone, LAN house, iPod... Caso opte por utilizar esses softwares, lembre-se sempre de mantê-los atualizados. Foto: Think Stock



Crie uma pasta de sites legais para visitar. Os navegadores de internet permitem a criação de pastas com atalhos para sites. Aproveite para manter um local com endereços confiáveis que podem ser visitados pelas crianças por conta própria. Você encontra uma lista desses sites (clique em MAIS) na página do Guia para Uso da Internet Responsável. Foto: Think Stock



Limite o tempo diante do computador. Estabeleça junto com seu filho um tempo limite para que ele passe no computador, assim como fazem para o uso de outros eletrônicos, como o videogame e a TV. Foto: Think Stock



Cuidado vem antes da curiosidade. Cibercriminosos sempre se aproveitam da curiosidade dos internautas para aplicar golpes. Portanto, é interessante ensinar seu filho a ser cuidadoso em vez de curioso ao receber e-mails com links e anexos, mesmo que tenham sido enviados por amigos. Ao clicar, a criança pode instalar sem querer programas espiões ou vírus no computador. Foto: Think Stock



Dados pessoais não devem ser compartilhados. Ensine a criança a não compartilhar dados pessoais como nome completo, endereço, telefone ou logins e senhas de acesso a serviços online. Até mesmo fotos publicadas em sites de relacionamento podem ser usadas por criminosos para identificar informações como em que escola a criança estuda e o número da casa onde mora. Foto: Think Stock



Conheça os amigos on-line do seu filho. Muitos sites com jogos on-line, mesmo aqueles dedicados exclusivamente ao público infantil, mantêm redes sociais. É importante acompanhar quem são os amigos ''virtuais'' da criança e ensiná-la a não compartilhar dados pessoais e senhas. Fonte: Think Stock




Acredite: criança sabe (quase) tudo. Nunca subestime o conhecimento das crianças ou sua capacidade de descobrir coisas por conta própria na Internet. Em vez de adotar uma postura autoritária ou presunçosa, mostre para seu filho que você também está disposto a aprender junto com ele. É nessa hora que você tem oportunidade de ensiná-lo a ser cuidadoso na Internet. Fonte: Think Stock




Dê o exemplo. Se você ensina seu filho a não clicar em qualquer link, por que então não faz o mesmo? Ao manter um comportamento seguro on-line, você evita que um computador de uso compartilhado pela família fique exposto a pragas da Internet, como programas espiões que roubam dados de login, senha e cadastros. Foto: Think Stock

Fonte: http://tecnologia.uol.com.br/album/2012/07/10/internet-vira-baba-nas-ferias-veja-dicas-para-ensinar-seu-filho-a-navegar-com-seguranca.htm