terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Dicas digitais corporativas para escolas

Dicas digitais corporativas para escolas

Por Dra. Ana Paula Siqueira para o Jornal Eletrônico do SIEEESP





A Internet muitas vezes é vista como uma inimiga das escolas, porém o que muitos gestores não sabem é que as ferramentas digitais podem ser aliadas e usadas em seu benefício. 

1ª dica - Coloque sua na lista do Google Maps – A cada dia que passa, as pessoas tendem a buscar online, antes de decidir sobre o estabelecimento de ensino que seus filhos estudarão. Esta tendência apenas crescerá com o aumento dos smartphones. Cadastre gratuitamente seu colégio no “Google Places for Business”. 

2ª dica - Registre o seu negócio em todas as redes sociais e tenha-as ativas para contato imediato. 

3ª dica - Mantenha o site e redes sociais sempre atualizados. Por mais que isso não traga um resultado imediato, muitas escolas acabam criando e esquecendo sobre seu site e/ou canais sociais. Tenha certeza que, pelo menos todas as informações relevantes estão devidamente atualizadas. Verifique se seu endereço está correto, se os serviços listados existem, horário de atendimento, informações de contato, informações sobre a metodologia de ensino e equipe pedagógica e endereço. 

4ª dica – Tenha um departamento de marketing e comunicação eficiente. 

5º dica – Implemente políticas de compliance escolar e não esqueça de implementar a LGPD na sua escola. Se o seu colégio estiver fora da lei, todo o trabalho pedagógico estará perdido!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Termos mais buscados no Google em 2019

Termos mais buscados no Google em 2019Tem vídeo novo no canal!



Ola Amigos! as buscas no Google são parte integrante da vida humana! Isso é bom ou ruim? Será que estamos procurando e achando as soluções para uma vida melhor ou para uma vida futil? Deixe seu comentário! Sua opinião é muito importante para nós!



segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Dicas de sobrevivência - Natal e Ano Novo sem saia justa

Tem vídeo novo no canal!!!Dicas de sobrevivência - Natal e Ano Novo sem saia justa


O vídeo de hoje é um bate papo sobre bons modos nas festas de fim de ano!


Assista!!!





quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

5 Top dicas de compras de Natal

Tem vídeo novo no canal!5 Top dicas de compras de Natal

5 dicas para compras digitais seguras para não ter problemas e evitar fraudes!



terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Carteirinha de estudante digital – APP ID estudantil

Carteirinha de estudante digital – APP ID estudantil

Por Dra. Ana Paula Siqueira para o Jornal Eletrônico do SIEEESP



A tradicional carteirinha de estudante ganhou sua versão digital através do aplicativo ID estudantil que está disponível para download gratuito para as plataformas Android e Iphone (IOS).

Para usar a carteira digital o aluno precisa estar matriculado em uma instituição de ensino e com suas informações constando no Sistema Educacional Brasileiro (SEB). O SEB é banco de dados único e nacional dos estudantes, essas informações são passadas para esse sistema por um representante legal da instituição de ensino seja ela pública ou particular. Com o cadastro feito, o aluno pode baixar o app e a validação da carteirinha é feita por meio de um QR Code que ficará logo abaixo da foto do estudante.

A carteirinha digital tem todas as vantagens da carteirinha física e é válida para meia entrada em cinemas, teatros e outros eventos culturais.

Para conferir se seu cadastro foi feito pela instituição basta acessar o site http://idestudantil.mec.gov.br/ e clicar em “Confira se a sua instituição de ensino enviou seus dados”

A carteirinha funciona off-line, não é preciso de uma conexão de internet após o download e o documento físico continua valendo até da data da expiração. 

A tecnologia caminha lado a lado com a educação para facilitar a vida do aluno e estimular conexão com a cultura! 







Internet completa 50 anos de polêmicas

Internet completa 50 anos de polêmicas

Por Dra. Ana Paula Siqueira para a revista Escola Particular



As polemicas relacionadas a internet e seu uso já datam 50 anos, e até o presente momento, empresas e usuários ainda não sabem ao certo quais as normas e regras de utilização deste genial instrumento de comunicação. Abaixo um breve relato sobre esse tema: 

1- Genesis 

Em 1974, a abreviação do termo provisório internetworking fez com que o termo INTERNET fosse usado pela primeira vez. Na década de 80, uma pesquisa do cientista britânico Tim Berners-Lee resultou na World Wide Web (WWW). Em seu laboratório no CERN, na Suíça ele conseguiu a interligação (link) documentos de hipertexto em sistemas de informação, acessíveis de qualquer ponto daquela rede virtual muito primitiva. Berners-Lee também criou o HTML, uma linguagem de marcação usada na criação de sites, e do HTTP, o principal protocolo que estabelece as conexões de internet em todo o mundo. Ele ainda criou em 1990 o primeiro navegador de internet, o WorldWideWeb (sem espaços). 

Nos anos 80, a conexão de internet era feita por meio de um micro modem Hayes, que rodava na velocidade de 300 bits por segundo – muito mais que seu antecessor, de apenas 110 bps. Em 1983 se deu o grande marco do surgimento das redes baseadas em TCP/IP, assim, todos os computadores que ainda faziam utilização da rede antiga optaram pelo sistema de pacotes da nova rede. 

A internet pública começou a ser utilizada no Brasil em meados de 1995 e entramos afinal, na “rede mundial de computadores”. 

Antes de internet banda larga, fibra ótica e do 3G, os internautas navegavam utilizando o telefone e discando para a prestadora de serviços de acesso online. Durante cerca de quase um minuto, uma série de ruídos estranhos indicavam que o modem estava negociando a velocidade de conexão com a empresa de telefonia. Sistema caro e precário, levando a conta telefônica a valores astronômicos. Os adolescentes preferiam entrar na madrugada, quando as ligações eram mais baratas. Os provedores de internet da época trabalhavam com limite de tempo. O usuário tinha direito a uma hora por dia, tornando uma disputa familiar diária o acesso à web. 

2- Êxtase- O surgimento das redes sociais 

Foi por meio do surgimento dos sites KAZZAA e P2P que se deu início de compartilhamento de arquivos, fotos e vídeos e, consequentemente, o início das redes sociais. 

O termo "cybercrime" surgiu em Lyon, na França, no final da década de 1990, depois da reunião de um subgrupo das nações do G8 que analisou e discutiu os crimes promovidos via aparelhos eletrônicos ou mediante a disseminação de informações pela internet. O subgrupo, chamado "Grupo de Lyon", usou o termo para descrever extensivamente as formas de ilícitos praticados na Internet ou nas novas redes de telecomunicações, que se tornavam cada vez mais acessíveis a um grande número de usuários em todo o mundo. 

Em 1998, é lançado o mecanismo de busca Google e na década seguinte, outros tipos de serviços de informação e comunicação ganhariam popularidade. É o caso das redes sociais, o LinkedIn, em 2003, e o Facebook, em 2004. Em 2005 o audiovisual online ganha impulso com a criação do YouTube, que viria a se tornar a maior plataforma de publicação e consumo de vídeos do planeta. 

Antes da criação do YouTube os usuários enviavam os vídeos para os amigos por e-mail, com arquivo anexado. As pessoas baixavam o vídeo em uma resolução péssima e assistiam, se divertiam e passavam adiante. Alguns dos primeiros vídeos virais, como “Batima na feira da fruta” e “A história do mamute”, foram viralizados na internet dessa forma (se você está lendo esse artigo e não sabe do que se trata, joga essas frases na suas ferramenta de busca e se divirta com a nostalgia). 

O Twitter chegou em 2006 e padronizou um estilo de microblogs para compartilhamento de conteúdo de forma mais rápida e sucinta com um limite de caracteres por publicação. 

Quem viveu a Internet dos anos 2000 se lembra de alguns hábitos especiais da época, onde o Orkut era a rede social dominante no país, o MSN era o mensageiro favorito dos “descolados”, o acesso à rede móvel era quase inexistente e o início dos blogs e das blogueiros de plantão. Os usuários do Orkut, Flogão e MySpace queriam se diferenciar e usam letras especiais, se empenhavam em deixar o visual de seus perfis mais bonitos e exclusivos. 

Em um tempo em que a palavra “selfie” sequer existia, a sensação era tirar fotos do próprio reflexo no espelho com aquelas câmeras digitais compacta. 

3- Agonia- Proteção contra os crimes cibernéticos 

A facilidade de publicação de conteúdo e a participação em redes sociais e fóruns motivou a ideia de uma web 2.0, marcada pela participação e pelo caráter social e, principalmente em razão dos crimes digitais. 

O perfil dos criminosos digitais normalmente foi e continua sendo jovens, entre 15 e 32 anos, do sexo masculino, com inteligência acima da média, educados, audaciosos e aventureiros, têm preferência por ficção científica, música, xadrez, jogos de guerra e não gostam de esportes de impacto e por vezes não receberam limites e educação digital dentro de casa e na escola. 

As terminologias também são usadas de forma equivocada desde os anos 80. 

Os hackers são especialistas em programação que usam seus conhecimentos técnicos para descobrir falhas em programas e sistemas, sem causar dano a empresa ou site invadido, porém por vezes o fazem sem o consentimento dos alvos escolhidos. No centro da palavra hack, em inglês, está a referência ao duro trabalho dos carpinteiros que usam de ferramentas adequadas, iam eliminando lascas da madeira até que tomasse a forma desejada. 

Os crackers são criminosos que tem os mesmos conhecimentos técnicos de um hacker, mas os utiliza para atacar, destruir ou roubar informações, em benefício próprio ou não. 

O phreaker é criminoso especializado em obter informação não autorizada sobre o sistema telefónico da vítima. O termo phreak é uma ortografia especial da palavra aberração em inglês (freak) com o ph- de telefone, e também pode se referir ao uso de vários áudio frequências para manipular um sistema de telefone. Phreak, phreaker ou telefone phreak são nomes usados ​​pelos autores que participam do ato ilícito de de phreaking. 

Tem também o pirata, chamado de pirate, que é o indivíduo especializado em reunir e distribuir software protegido por copyright. 

Por último temos os lammers, pessoas que com pouco conhecimento técnico ou às vezes nenhum, se auto intitulam como hacker, e que muitas vezes utiliza ferramentas ou programas já prontos, normalmente disponibilizados pela Internet, para tentar realizar invasões ou ataques. 

É importante esclarecer que os crimes virtuais não são novidades e cabe às escolas proporcionar mais informação e limites do uso de tecnologia dentro dos estabelecimentos de ensino. Hoje os colégios convivem diariamente com o cyberbullying, selfies e nudes a qualquer hora, jovens viciados em games, professores que escreverem mensagem de texto enquanto ministram aulas, pessoas que não desgrudam do celular nas refeições, exposição explicita da vida privada nas redes sociais, uso desenfreado do WhatsApp durante as aulas, pedofilia virtual, ausência de proteção de dados dos alunos e pais pela escola e etc. 

Nas redes sociais você se representa ao mundo a partir das suas postagens. E esse pensamento estimula os crimes digitais e a proliferação de insultos disfarçados de liberdade de expressão. 

Após 50 anos de internet uma conclusão é inevitável: o colégio tem que assumir a linha de frente na educação digital de pais, alunos e professores, mediante a implementação de técnicas de compliance escolar e políticas especificas para a proteção da geração presente e futura.