O estudo Connected Kids, elaborado pela Kaspersky Lab e pela iconKids & Youth, revela que as crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos não só estão viciadas em comunicar através das redes sociais, como também têm comportamentos muito perigosos nas mesmas, colocando-os a eles próprios e ao resto da família em perigo.
As crianças, hoje em dia, dependem da Internet para se conectarem e comunicarem com as outras pessoas e este fenômeno intensifica-se à medida que vão crescendo. Embora as redes sociais permitam que os jovens se mantenham em contacto uns com os outros, também os tornam extremamente vulneráveis devido à maior exposição a que os colocam.
As crianças que querem fazer parte do grupo de pessoas que utilizam as redes sociais podem acabar por compartilhar demasiada informação pessoal nas mesmas. Muitos deles acabam por fazê-lo sem sequer perceberem que a informação que compartilham pode ser vista e utilizada por pessoas perigosas. Cerca de 66% compartilham o nome da escola que frequentam, 54% compartilham os lugares que visitam e um em cada cinco (22%) expõem as suas casas.
Esses compartilhamentos por parte das crianças fornecem uma quantidade de informação relevante aos criminosos da qual estes podem tirar vantagens. Um terço das crianças (36%) revelam informações sobre atividades dispendiosas que os pais concretizam, 33% partilham qual o emprego dos mesmos e um quinto (23%) conversam sobre os salários que os pais recebem.
No entanto, os riscos podem ainda ir mais além se considerarmos que um terço das crianças (31%) está preparada para mentir sobre a sua idade on-line. Cerca de 17% das crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos fingem ser mais velhas do que são e, uma em dez (10%) altera a idade dependendo da rede social que está utilizar.
Nos casos mais preocupantes, este cenário pode colocar as crianças numa posição vulnerável e deixá-las mais próximas de abordagens inapropriadas por parte de determinados adultos, que podem pensar que estão a falar com pessoas da sua idade, bem como expostas a conteúdos impróprios para a sua verdadeira idade.
A Kaspersky Lab aconselha os pais a falar com os filhos sobre as suas experiências e preocupações assim como explicar porque é que a utilização das redes sociais é aconselhável para pessoas com mais de 13 anos.
Os pais devem encorajar a criatividade das crianças online e fazer publicações em conjunto antes que elas as façam sozinhas. Encorajá-los a mostrar que opções ou novas aplicações existem, especialmente se estiverem relacionadas com privacidade.
De vez em quando imprimir o perfil que têm on-line, já que os conteúdos on-line quando impressos assumem um aspecto totalmente diferente.
Via Kaspersky Lab.
Fonte: http://www.pcguia.pt/2016/07/criancas-mentem-sobre-a-idade-nas-redes-sociais/
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