quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pesquisa da Intel revela dados sobre cyberbullying no Brasil

Por Redação em | 28.07.2015 às 14h49


O bullying é uma prática que, infelizmente, acontece com bastante frequência nas escolas. E as agressões, tanto físicas quanto verbais, são bastante preocupantes. Atualmente, essa manifestação de ódio está se tornando a cada vez mais comum devido ao constante uso da Internet. Com base nisso, a Intel Security desenvolveu uma pesquisa que mostra como crianças e adolescentes lidam com esse problema.

O estudo foi realizado no Brasil com 507 crianças e adolescentes de idades entre 8 e 16 anos, e mostra que a maioria (66%) já presenciou casos de agressões nas mídias sociais. Cerca de 21% afirmaram que já sofreram cyberbullying e grande parte das vítimas tem entre 13 e 16 anos.

Entre as atividades realizadas em redes sociais por 24% dos entrevistados da pesquisa, que são consideradas cyberbullying, 14% das crianças admitiram falar mal de uma pessoa para outra, 13% afirmaram tirar sarro da aparência de alguém, 7% marcaram pessoas em fotos vexatórias, 3% ameaçaram alguém, 3% assumiram zombar da sexualidade de outra pessoa, 2% disseram já terem postado intencionalmente sobre eventos em que um colega foi excluído, entre outros casos.

As crianças entrevistadas justificaram o comportamento com três principais motivos: defesa, porque a pessoa afetada as tratou mal (36%); por simplesmente não gostar da pessoa (24%); e para acompanhar outras pessoas que já estavam praticando o cyberbullying.

O engenheiro de produtos da Intel Security, Thiago Hyppolito, afirma que os pais sempre devem estar atentos ao comportamento on-line dos filhos para evitar possíveis agressões ou, até mesmo, golpes na internet. Além disso, é necessário também evitar que os filhos sejam os autores dessas ofensas.

"Muitos pais acham que os filhos sabem mais sobre tecnologia do que eles próprios e acabam por não monitorar apropriadamente o comportamento dos filhos na Internet por achar que eles sabem o que estão fazendo. No entanto, conhecer as ferramentas não significa usá-las com sabedoria. A Internet é um ambiente inóspito e as crianças precisam de orientação, assim como quando estão na rua. Se você não deixaria seu filho sair sozinho em uma cidade grande, não o deixe sozinho na Internet", afirma o engenheiro.

A Intel Security recomenda que os pais estabeleçam um controle do tempo em que a criança passa na internet e nas mídias sociais, e que conheçam quais são as plataformas sendo frequentadas por eles. Também é indicado o uso de ferramentas de controle parental.

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