sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Americana de 14 anos cria ferramenta para evitar o cyberbullying

Rethink emite alerta aos usuários antes que mensagens com conteúdo ofensivo sejam postadas

27/08/2015 - 10h01min

Foto: Sxc / Divulgação

Mensagens como "você é muito feia" e "por que você ainda vive?", recebidas por uma menina de 11 anos em sua rede social, resultaram em suicídio. Essa história espantou Trisha Prabhu, de 14 anos, que não imaginava o impacto que esse tipo de humilhação poderia ter na vida de uma adolescente. A fim de reverter essa alta incidência — um a cada três jovens sofre ameaças online —, a estudante desenvolveu o Rethink (repensar). O software, como a própria tradução sugere, induz o jovem a pensar duas vezes antes de agir, no caso, publicar algo ofensivo.

"Eu usei as minhas habilidades em ciência e tecnologia para prevenir o cyberbullying antes de ele ocorrer. Depois de muita pesquisa, percebi que um sistema capaz de fazer o jovem pensar e rever suas mensagens seria mais eficaz do que se eles não tivessem uma segunda chance", afirma Trisha, ao descrever sua iniciativa no site do projeto, finalista da Feira de Ciências do Google, que irá divulgar os vencedores em setembro.

O sistema emite um alerta aos usuários quando o conteúdo que pretendem postar tem teor ofensivo. Segundo a estudante, o método também se sustentou na descoberta de que a área do cérebro que controla o raciocínio e a tomada de decisões (córtex pré-frontal) se desenvolve após os 25 anos. Isso pode explicar por que os jovens são 40% mais propensos a agir por impulso nas redes sociais, conclusão de uma pesquisa feita pela estudante para um trabalho da escola.

Para testar sua ideia, a americana de 14 anos desenvolveu dois aplicativos e os testou com 1,5 mil alunos entre 12 e 18 anos de Naperville, nos Estados Unidos. Um deles mostrava aos internautas mensagens agressivas e perguntava se eles as publicariam nas redes sociais, já o Rethink exibia as mesmas mensagens e ainda emitia um alerta caso a resposta do usuário fosse "sim". Cerca de 93% dos adolescentes desistiram da publicação após receber o sinal vermelho, em comparação àqueles que não usaram o Rethink.

As conclusões estimularam a estudante a dar um passo a mais com seu projeto. Agora, Trisha planeja desenvolver um produto em grande escala para redes sociais, sites e aplicativos.

A estudante diz que já existem métodos contra o cyberbullying hoje em dia, mas todos bloqueiam as mensagens ofensivas já publicadas. Diferentemente, a ideia do Rethink é filtrar o conteúdo das mensagens e impedir que esse tipo de conteúdo chegue a ser publicado.

— Quero acabar com o bullying virtual em sua origem, antes que ele cause o mal — disse Trisha durante sua palestra no TEDxTeen.

Fascinada por ciências comportamentais — como descreve em sua biografia no site —, Trisha conta que começou a desenvolver o gosto pela área aos seis anos, quando ganhou um livro que discute como os perigos do aquecimento global impactam a vida das pessoas. A estudante, que pretende se tornar uma neurocientista e passar a vida desvendando os segredos do cérebro, também sonha em projetar um carro que possa ser manuseado no ar e na água.

"Vencer, para mim, significa mais do que apenas prêmios", acrescenta a adolescente.

O cyberbullying é caracterizado pelo ato de atormentar, assediar ou envergonhar usuários por meio de ferramentas online e mídias sociais. De forma geral, vítimas psicologicamente afetadas pelas ofensas tendem a desenvolver depressão e baixa autoestima.

Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2015/08/americana-de-14-anos-cria-ferramenta-para-evitar-o-cyberbullying-4833595.html

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Brasil está entre os dez países com mais conteúdo impróprio para crianças na Internet

São Paulo, 10 de março de 2015

Foto: / Foter / CC BY-SA

A Internet deixou de ser apenas dos adultos há muito tempo. As crianças são hoje, muitas vezes, bem mais ativas na rede do que os pais. No entanto, será que a Internet é segura o suficiente para as crianças usarem sem medo de enfrentar conteúdos impróprios? Para descobrir, a Kaspersky Lab decidiu investigar potenciais ameaças online para as crianças, por meio da análise de dados de usuários de produtos da Kaspersky Lab, equipados com a solução de Controle Parental.

Intitulado de “Crianças online”, o estudo revela que mais de dois terços (68%) dos usuários já encontraram conteúdo online inadequado ou perigoso, sendo conteúdo adulto, jogos e sites que difundem informações sobre armas as ameaças mais comuns.

As principais conclusões do relatório são:

Mais da metade (59,5%) dos usuários encontrou pornografia; mais de um quarto (26,6%) caiu em sites dedicados a jogos de azar; um quinto dos usuários se deparou com sites com armas; e quase o mesmo número foi confrontado por linguagem forte.

Websites que carregam esse tipo de conteúdo impróprio (pornografia, jogos, armas, linguagem forte), juntamente com outros que caracterizam drogas, tabaco e álcool, foram os mais frequentemente bloqueados por soluções de proteção da Kaspersky Lab. A frequência das detecções demonstra como é fácil os usuários se depararem com tais conteúdos online, já que quanto mais elevada a frequência, maior a probabilidade.

Os países com as mais frequentes detecções de Controle Parental foram China, EUA, Alemanha, Reino Unido e Rússia. O Brasil está entre os dez primeiros da pesquisa, em oitavo lugar e, em 2014, registrou uma média de 105 detecções por cada usuário.



Cada um dos dez países mais afetados tem suas próprias características distintas quando se trata de ameaças online prevalecentes para crianças. Por exemplo, ‘conteúdo adulto’ é a maior ameaça para os usuários na Alemanha (com 172 detecções por usuário), China (144,18 detecções por usuário) e EUA (126,16 detecções). ‘Conteúdo sobre álcool, tabaco e drogas’ é uma grande ameaça para os usuários da Rússia, Alemanha, EUA e França - a frequência de detecção foi especialmente elevada nesses países. A maior ameaça para as crianças brasileiras ainda são os “chats” e, em segundo lugar, “conteúdo adulto”.

"Para proteger os jovens, recomendamos que os adultos escolham soluções de proteção com as tecnologias de Controle Parental, além de acionar os modos de segurança para crianças nos mecanismos de busca e aplicativos que permitem o acesso a conteúdo multimídia”, sugere Konstantin Ignatev, Gerente do Grupo de Análise de Conteúdo Web da Kaspersky Lab.

“Embora as tecnologias de Controle Parental possam bloquear o acesso a sites com conteúdo que são perigosos ou ofensivos para as crianças, elas não podem oferecer proteção confiável em serviços da web que utilizam ‘segurança padrão’, como redes sociais ou chats que podem ser acessados por pessoas mal intencionadas. A segurança da criança na internet merece ser levada tão a sério quanto a segurança na vida real. Por isso, incentivamos os pais a tomar parte ativa na vida real e digital de seus filhos. Só assim eles podem ter certeza de que estarão presentes quando os filhos precisarem de apoio”, completa Ignatev.

Leia mais sobre ameaças online para crianças no texto completo da pesquisa Securelist.com


Fonte: http://brazil.kaspersky.com/sobre-a-kaspersky/centro-de-imprensa/comunicados-de-imprensa/2015/Relatorio-da-Kaspersky-Lab-coloca-Brasil-entre-os-10-paises-com-mais-deteccoes-de-conteudo-improprio-para-criancas-na-internet

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cyberbullying: violência virtual que faz parte da realidade de muitos amapaenses

O cyberbullying é um tipo de violência praticada contra alguém através da Internet e outras tecnologias. Na Internet ou no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se espalham rapidamente e tornam essa prática ainda mais prejudicial.

Publicado: 25 Agosto 2015 | Beatriz Moura - Da reportagem




O espaço virtual é ilimitado, o que torna o poder de agressão ainda maior e a vítima se sente acuada mesmo fora de um ambiente que seria mais propício para o bullying, como, por exemplo, as escolas. Muitas vezes as vítimas não sabem como e de quem se defender, essa prática pode ficar no anonimato, através de e-mails, mensagens de textos com conteúdos ofensivos e caluniosos, tornando as vítimas mais vulneráveis. 

Em geral, o cyberbullying é praticado entre adolescente, vários casos vêm à tona em escolas públicas e privadas, com fotos íntimas que vazam e se espalham rapidamente por celulares e outros meios. Porém, essa prática tem se tornado frequente também entre adultos.

O lado da vítima

“Já sofri e sofro até hoje. Uso as redes sociais para publicar poesias, pensamentos e cartas. Sou amante da escrita, por conta disso, várias vezes sou atacado com palavras de baixo calão. Sou chamado de “viadinho”, “fresco”, “cafona”, “brega” e outros. Já pensei em parar de escrever, pois em um determinado tempo o bullying atingiu minha autoestima. Hoje não, sei e me vejo como um diferencial nesse mundo virtual.” Relata o universitário Hámilson Carf.

“Para muitos a solução desse problema ainda é uma realidade distante, existem delegacias especializadas em crimes virtuais, porém, em nosso estado lamentavelmente isso não funciona, a solução pessoal é bloquear a pessoa que pratica o bullying. Se for em outras redes sociais que não tem a opção de bloquear, a solução é ignorar e excluir os comentários maldosos, sem realizar a leitura dos mesmos.” Completa ele.

Possíveis soluções

Não há lei especifica em torno desse problema, porém, a Constituição Federal assegura a todos o direito à proteção dos direitos fundamentais, dentre eles: a dignidade da pessoa humana, da liberdade de expressão, inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas assegurando o direito de indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

No Amapá não há estatísticas sobre o tema, porém é um problema que sabemos que só vem aumentando por meio dos relatos de muitas pessoas que sofrem com essa prática. É nítida, também, a falta de palestras e projetos nas escolas relacionados ao cyberbullying.

Fonte: http://www.jdia.com.br/portal/index.php/cidade/9-ultimas-noticias/6165-cyberbullying-violencia-virtual-que-faz-parte-da-realidade-de-muitos-amapaenses

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Quem tem medo do Bicho Papão?

O Bicho Papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais tradicionais que os pais se utilizam para colocar medo filhos, no sentido de associar o monstro lendário à contradição ou desobediência da criança em relação à ordem ou conselho do adulto. Segundo o mito popular, o Bicho Papão se esconde no quarto das crianças desobedientes, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças mentirosas em um saco para fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá a visita do bicharoco.

E quando uma criança faz algo de errado na Internet, será que o Bicho Papão aparece?


Claro que sim, mas não debaixo da cama. Aparece debaixo dos narizes dos pais que não se atentam ao comportamento dos seus filhos em computadores e smartphones.

Será que realmente os pais estão preocupados de como é feito o acesso à rede mundial de computadores? De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil, divulgada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 20,5 milhões de jovens brasileiros entre 10 e 17 anos acessam a rede mundial de computadores; sendo que 82% dos entrevistados acessam via smartphone, sem nenhuma supervisão de um adulto. (http://atarde.uol.com.br/digital/noticias/1700295-mais-de-20-mi-de-jovens-entre-10-e-17-anos-tem-acesso-a-web).

Atualmente, o Bicho Papão tem formas bem definidas: ação criminal para os agressores e indenizatória contra pais e escolas em virtude de divulgação não autorizada de imagens, insultos, agressões e crimes cometidos virtualmente, em virtude da omissão daqueles que deveriam orientar crianças e adolescentes a não fazer justiça (ou injustiça) com o próprio celular e não o fizeram.

Está preocupado?

Quem tem medo do Bicho Papão?




Por Dra. Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita, advogada especialista em Direito Digital e sócia do SLM Advogados.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Saiba por que as crianças estão sofrendo com depressão e ansiedade cada vez mais cedo

21/8/2015 às 18h42

Foto: dutchlad / Foter / CC BY
De acordo com novos números divulgados pelo jornal Daily Mail, crianças entre 4 e 17 anos estão sendo encaminhadas para tratamentos psicológicos por distúrbios de ansiedade e depressão devido às redes sociais, principalmente por causa da exposição excessiva e do cyberbullying que estão ocorrendo com cada vez mais frequência. Esses problemas podem ser evitados e contornados com a atenção e ajuda dos pais. As crianças muito pequenas, apesar de não conseguirem se expressar através de palavras, também vivenciam emoções como tristeza, raiva e medo. Ao longo da infância, elas desenvolvem habilidades para lidar com esses sentimentos. 

No período de um ano, cerca de 3.000 crianças foram encaminhadas aos tratamentos psicológicos na Universidade de Sussex, na Inglaterra. Os especialistas afirmam que esses pacientes estão sofrendo casos de estresse devido à pressão das redes sociais, exames escolares e até a sexualização precoce, que abre portas para práticas criminosas como a pedofilia. Os pais devem dar a devida atenção a esses sinais, que tornam-se recorrentes na atual “Era Digital”.

Os problemas normalmente são causados pelo ambiente estressante onde todos estão crescendo atualmente, com cobranças excessivas e pressão social. Para identificar algo de errado com o emocional do seu filho, a psicóloga e psicanalista Christine Bruder, fundadora do Primetime Child Development, destaca algumas coisas que podem servir como alerta: alterações significativas no padrão da alimentação, digestão e sono; diminuição do interesse em brincar e explorar o mundo e aumento ou diminuição da atividade física. Para evitar que isso aconteça, é recomendável estar presente do dia a dia do seu filho. 

Não deixe-o exposto a qualquer tipo de violência, seja física, emocional, doméstica ou até mesmo aquelas que aparecem em cenas de filmes e programas de televisão. Além disso, controle e adie o máximo possível o acesso da criança às redes sociais. Criança precisa e tem o direito de brincar, acima de tudo. Consultoria: Christine Bruder, psicóloga, psicanalissta e fundadora do Primetime Child Development.

Fonte: http://entretenimento.r7.com/mulher/pais-e-filhos/saiba-por-que-as-criancas-estao-sofrendo-com-depressao-e-ansiedade-cada-vez-mais-cedo-21082015

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Veja resultado de pesquisa sobre o comportamento de crianças e adolescentes na Internet

05/08/2015 às 11h03min - Atualizada em 05/08/2015 às 11h03min


Reprodução/Internet
O acesso à Internet tem sido cada vez mais precoce, segundo o Cetic.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Mas qual tem sido a relação das crianças com a rede? Elas são capazes de reconhecer os riscos desse ambiente digital? Essas são algumas das perguntas respondidas pela edição 2014 da pesquisa anual sobre o uso da internet no Brasil.

No levantamento do Cetic.br, foram entrevistados 2.015 crianças e adolescentes usuários de Internet com idades entre 9 e 17 anos em todo o território nacional, entre outubro de 2014 e fevereiro de 2015.

Veja abaixo dez dados sobre o comportamento desses brasileirinhos.

82% navegam pelo celular diariamente; os smartphones correspondiam a 53% dos acessos (contra 71% de desktops), em 2013

22% ainda usam as velhas lan houses para ter acesso à rede; em 2012, o índice era de 35%

73% apontam as redes sociais como a principal atividade no ambiente virtual. O Facebook é a rede preferida e conta com o perfil de oito em cada 10 jovens entrevistados (78%)

43% das crianças entre 9 e 10 anos que acessam a internet tem um perfil em alguma rede social. Entre a faixa de 11 a 12 anos, o número sobe para 68% e entre 13 e 14 vai para 88%. Quanto mais alta a classe social, maior o número de jovens com perfil nas redes sociais (85% nas classes A e B e 69% na classe D e E)

32% admitiram mentir a idade para poder entrar no Facebook, que permite que apenas pessoas com mais de 13 anos façam o cadastro na rede social.

52% informaram que seus perfis são públicos, ou seja, podem ser vistos por qualquer pessoa. Se somarmos ao número de perfis "parcialmente privados", o número chega a 64%. Além disso, 30% informaram o telefone, 17% o endereço e 46% a escola onde estudam

13% adicionaram quem não conheciam nas redes sociais e 29% já teve contato pela Internet com quem nunca viu antes. Quando questionados se já encontraram com alguém que conheceram na Internet, 13% responderam que sim

9% receberam pedidos de foto de partes íntimas ou conversas de conteúdo sexual pela Internet. Entre os jovens de 14 a 17 anos, o número é de 14%. 15% já acessaram sites para adultos com conteúdo pornográfico e 47% disseram ter visto imagens e vídeos com conteúdo sexual em redes sociais nos últimos 12 meses

15% dos entrevistados entre 11 e 17 anos disseram que já foram tratados de forma ofensiva na internet. O número sobe para 20% na faixa dos 15 aos 17 anos. Dois em cada 10 já encontrou mensagens de ódio contra uma pessoa ou grupo de pessoas. Entre 15 e 17 anos, o número é de 27%

63% seis em cada dez crianças e jovens brasileiros que usam a rede admitem que não seguem as orientações dadas pelos pais.


Fonte: Fonte: Uol Tecnologia

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Falta internet nas escolas, mas crianças do Brasil lideram acessos via dispositivos móveis

Redes sociais aparecem como a principal atividade para adolescentes italianos, brasileiros, portugueses e belgas

18 de agosto de 2015, às 17h56

iStock

As condições de acesso e uso da Internet por crianças e adolescentes do Brasil e sete países europeus são apresentadas no relatório “Children and Internet use: A comparative analysis of Brazil and seven European countries” (Crianças e Internet: uma análise comparativa entre o Brasil e sete países da Europa). A tendência ao uso cada vez mais privativo da Internet por jovens entre 9 e 16 anos de idade do Brasil, Bélgica, Dinamarca, Irlanda, Itália, Portugal, Romênia e Reino Unido é um dos principais resultados apresentados.

O relatório, produzido a partir de pesquisas comparáveis entre os países participantes, conduzidas entre 2013 e 2014, aponta uma significativa presença dos brasileiros nas redes sociais comparada aos outros países.

Os dados brasileiros são da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2013, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Para a pesquisa brasileira, foram entrevistadas 2.261 crianças e adolescentes de 9 a 17 anos usuários de Internet, bem como entrevistas com seus pais ou responsáveis. Os dados europeus foram produzidos pelo projeto Net Children Go Mobile.

Os brasileiros têm menor acesso à rede no ambiente da escola, mas, em contrapartida, estão à frente de outros países quanto ao acesso a dispositivos móveis e à presença de crianças entre 9 a 10 anos nas redes sociais. O estudo mostra que uma em cada três crianças brasileiras usuárias de Internet acessam a rede por dispositivos móveis (33%), patamar superior a países como Romênia (15%), Irlanda (13%), Portugal (13%) e Bélgica (11%). O acesso à Internet no próprio quarto ou em outro ambiente privativo da casa é prática comum às crianças e adolescentes de quase todos os países analisados: mais da metade (56%) dos brasileiros usuários de Internet, 85% na Dinamarca, 70% no Reino Unido, 69% na Itália e Romênia, 60% na Irlanda e em Portugal. A exceção fica por conta da Bélgica (48%).
Educação e atividades on-line

Na escola, o acesso à Internet é limitado a apenas um terço das crianças brasileiras usuárias de Internet (36%). Essa proporção é inferior ao verificado na maioria dos países europeus envolvidos no estudo: Reino Unido (88%), Dinamarca (80%), Romênia (53%), Portugal (49%), Irlanda (47%) e Bélgica (39%),com exceção da Itália (26%). "Em vez de restringir o acesso à Internet, as escolas brasileiras deveriam valorizá-lo e investir nessa tecnologia, permitindo que as crianças explorem plenamente o potencial da Internet e sejam capacitadas para o seu uso seguro", considera Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

Assistir aos vídeos ou clipes on-line e utilizar redes sociais são as atividades mais citadas por crianças e adolescentes com idades entre 11 e 16 anos em todos os países do estudo. Os dinamarqueses (70%), romenos (58%), irlandeses (49%) e britânicos (49%) preferem assistir aos vídeos on-line, enquanto as redes sociais aparecem como a principal atividade para adolescentes italianos (59%), brasileiros (52%), portugueses (50%) e belgas (48%).
Redes sociais

Em relação à presença nas redes sociais, 78% das crianças e adolescentes brasileiros usuários de Internet possuem perfil próprio, mesmo patamar da Romênia (78%) e Dinamarca (81%). No Brasil, as crianças de 9 e 10 anos são as mais presentes (52%) nesses canais entre os países analisados: Romênia (50%), Dinamarca (41%), Portugal (26%), Bélgica (22%), Reino Unido (19%), Itália (15%) e Irlanda (14%).

Ainda de acordo com o estudo, grande parte dos jovens brasileiros valoriza ter grande número de contatos on-line e demonstra pouca preocupação a manutenção de perfis públicos nessas redes. No Brasil, mais da metade das crianças (54%) afirma ter mais de 100 contatos em seu principal perfil, fenômeno parecido com a Romênia (64%). Além disso, 42% dos brasileiros possuem perfil totalmente público, sendo essa proporção de apenas 15% na Itália.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/tecnologia/estudo-compara-uso-da-internet-por-criancas-do-brasil-e-da-europa/104395/

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Mais de 70% dos pais exageram no uso de smartphones, aponta pesquisa

Veja em quais situações a tecnologia está afetando a relação entre filhos e pais e como fazer para ter um relacionamento mais saudável com tablets e smartphones


Por Naíma Saleh - atualizada em 17/08/2015 16h3

Pais e mães de distraem com o smartphone - mesmo na companhia dos filhos (Foto: Thinkstock)


Uma pesquisa realizada pela AVG, empresa especializada em segurança online, revelou alguns dados importantes – e preocupantes – sobre como a tecnologia está afetando o relacionamento entre filhos e pais. O estudo foi feito em escala global e, segundo diretor de Marketing da AVG Brasil, Mariano Sumrell, nosso país apresenta números maiores que os demais: “O brasileiro é mais conectado com a internet do que o resto do mundo. Usamos mais o Facebook, filhos e pais usam demais o computador”, explica. Para se ter uma ideia, no Brasil, 71% dos pais acreditam checar demais seu smartphone e 87% dos filhos concordam que eles, de fato, exageram na quantidade de vezes que olham os aparelhos. Enquanto isso, a média global dos pais que acreditam checar demais o celular é de 54%.

Dentre os piores hábitos reportados pela pesquisa no Brasil estão: distração enquanto conversam com os filhos (65% dos pais o fazem, 50% das crianças concordam e 74% delas têm o mesmo comportamento); usar celular durante o jantar (48% dos pais o fazem, 28% das crianças concordam e 49% fazem o mesmo), usar o smartphone enquanto brincam com os filhos (29% dos pais fazem isso, 33% das crianças concordam e 59% também o fazem).
Tecnologia na dose certa

Segundo a pesquisa, 29% dos pais assumem não dar um bom exemplo aos filhos em relação ao uso de dispositivos móveis e 24% das crianças concordam. Para a psicopedagoga Elizabete Duarte, do colégio Nossa Senhora do Morumbi, a missão dos pais não é apenas impor algumas regras sobre o uso de gadgets, mas também incentivar a convivência com as pessoas: “A tecnologia está aí: nossas vidas são organizadas por esses aparelhos, por isso eles precisam fazer parte do cotidiano da criança, assim como de todos nós. Mas cabe aos pais mostrar e incentivar o outro lado: o da conversa, de olhar no olho, da presença”, explica.

Outro dado surpreendente do estudo é que 40% dos pais e 47% das crianças mandam mensagens de texto para pessoas que estão na mesma casa. Pode parecer clichê, mas é esse o grande paradoxo da tecnologia: ela consegue aproximar aqueles que estão fisicamente distantes e acaba afastando quem está mais próximo. “Percebe-se um distanciamento entre as pessoas: o uso da tecnologia torna o contato de criança com os pais e com os amigos mais restrito. Por isso, algumas regras para o uso dos aparelhos são necessárias, tanto dentro de casa quanto no relacionamento com os amigos”, explica Elizabete.

Um bom começo para tornar o relacionamento com esses aparelhos mais saudável é avaliar se a criança realmente precisa ter um para chamar de seu. A psicopedagoga, que já observou crianças de 2 e 3 anos com seus próprios tablets, orienta: “Os pais devem pensar em qual é a porcentagem do aparelho que a criança pode aproveitar. Se o seu filho vai usar apenas um joguinho do smartphone, então ele ainda não está pronto para ter um aparelho desses”. Vale lembrar que a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que esses dispositivos só sejam utilizados por crianças maiores de 2 anos.

Outra dica é estabelecer algumas horas do dia para ficar 100% livre das telas, como durante as refeições e na hora de brincar – e isso vale para adultos e crianças! É claro que se desvencilhar desses aparelhos, pelo menos por algumas horas, de fato não é uma tarefa fácil. Enquanto para as crianças o lazer está associado ao uso de tecnologia, para grande parte dos adultos, a internet é uma ferramenta de trabalho e, por esse motivo, há necessidade de checar e-mails e mensagens frequentemente. Nesse caso, a dica não é fazer um jejum virtual, mas tentar reduzir a frequência. Em vez de ficar com o celular na mão ao chegar em casa do trabalho, estabeleça alguns momentos para checá-lo: depois do jantar e antes de dormir, por exemplo. Aos fins de semana, dê uma olhada pela manhã e outra à noite se o trabalho permitir.

Segurança na vida real e no mundo virtual

Algumas vezes, o uso exagerado da tecnologia acaba prejudicando não só os relacionamentos sociais e afetivos como também a saúde e até a segurança da família. Um dos dados mais perturbadores registrados no estudo é que 59% dos pais usam seu smartphone enquanto dirigem – e 32% das crianças concordam que eles fazem isso. De acordo com uma pesquisa realizada pelo NHTSA, o departamento de Trânsito dos Estados Unidos, o uso de celulares na direção aumenta cerca de 400% o risco de acidentes. Já imaginou colocar sua vida em risco só para responder uma mensagem pelo Whatsapp?

Mariano lembra também dos riscos envolvidos quando os filhos têm um acesso precoce à internet: “Crianças pequenas não deveriam acessar a internet desassistidas porque podem encontrar conteúdo impróprio, ser assediadas, sofrer bullying”. Para os maiores, uma conversa sobre os perigos na web é muito válida: eles devem ter a noção clara de que todo mundo pode se passar por outra pessoa no mundo virtual.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Familia/Rotina/noticia/2015/08/mais-de-70-dos-pais-exageram-no-uso-de-smartphones-aponta-pesquisa.html


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Seu filho aceitaria sair com um desconhecido?

Esse impressionante experimento social faz um alerta importante à todas as pessoas que usam as redes sociais, especialmente os pais de crianças que permitem que seus filhos mexam na Internet sem qualquer tipo de orientação.

De pessoas ruins o mundo está cheio, mas a inocência da juventude não possibilita que ela enxergue o mundo dessa forma.

A cada dia, dezenas de crianças são vítimas de indivíduos mal intencionados na Internet. Essas pessoas, pedófilas, usam truques de sedução para conquistar sua confiança sem que seus pais saibam. As consequências podem ser trágicas.

Nesse vídeo, um ator entra em contato com várias meninas pelo Facebook e, após muita lábia, consegue seduzi-las. No entanto, o ator tem o aval por parte dos pais dessas garotas para realizar o experimento. O que acontece a partir daí é uma constatação dolorosa. Assista ao vídeo legendado:




Isso aconteceu em outro país, mas aqui no Brasil não é diferente. Há pouco tempo, postei aqui no blog que um terço das crianças brasileiras conhecem pessoas na Internet e metade saem para conhece-lo sozinhas posteriormente. Pais e escolas, isso é realmente sério e preocupante. Nunca deixe de vigiar e orientar os jovens. O mundo está cheio pessoas maldosas e pedófilos que criam perfis fakes (falsos) para se aproveitarem da ingenuidade de crianças e adolescentes. Por mais que você ache seu filho esperto, pode ter certeza que essas pessoas são bem mais...

Por tanto, estejam SEMPRE EM ALERTA!

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ações por bullying crescem mais de 300% em 4 anos

por Paulo Saldana e Victor Vieira | Estadão Conteúdo

Segunda, 24 de Novembro de 2014 - 17:40

Ações por bullying crescem mais de 300% em 4 anos
Foto: Reprodução

Entre 2010 e 2013, o número de pais que processaram colégios privados por bullying passou de 7 casos para ao menos 220, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com cinco grandes escritórios de São Paulo. Só neste ano, já foram registradas 174 ações judiciais motivadas por agressões dentro ou fora do universo escolar - 1 a cada 2 dias. As vítimas pedem indenização por danos morais e materiais, que, na média, alcançam R$ 15 mil. A explosão de queixas se deve, segundo especialistas, à maior preocupação das famílias com o tema e também à dificuldade de educadores e pais em identificar situações, principalmente quando desenvolvida na internet. Pelo entendimento predominante dos juízes, as escolas podem ser responsabilizadas por conflitos dentro do colégio em período letivo, o que inclui atividades em ambiente virtual. 

Pais dos agressores também podem ser punidos até criminalmente. "Cada situação concreta é analisada: se houve negligência, imprudência ou imperícia (da escola)", explica Ana Paula Siqueira Lazzareschi, advogada especialista no assunto. A maioria dos casos que chegou à Justiça, de acordo com ela, começa ou ocorre inteiramente nas redes sociais - envolvendo jovens que se relacionam na escola. "O cyberbullying ainda é de difícil compreensão", avalia. "Mas ainda existe confusão dos pais, que acham que tudo é responsabilidade da escola", pondera.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/61013-acoes-por-bullying-crescem-mais-de-300-em-4-anos.html

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Pai se passa pela filha no Facebook e ajuda polícia a prender pedófilo

Homem de 35 anos conversava com a garota, de 9 anos, há cerca de um mês e meio; pai fingiu que era a criança e convenceu suspeito a marcar um encontro, onde acabou preso

PUBLICADO EM 13/08/15 - 18h36
JOSÉ VÍTOR CAMILO


Ao vigiar o Facebook da filha de 9 anos, um empresário de Juiz de Fora, na Zona da Mata, acabou se deparando com conversas suspeitas e resolveu se passar pela criança para conseguir provas e auxiliar a Polícia Civil (PC) na prisão de um pedófilo de 35 anos, nesta quarta-feira (12).

O suspeito responderá por tentativa de estupro de vulnerável, transmissão de materiais pornográficos envolvendo crianças, além de abandono de incapaz, já que deixou o filho autista de 5 anos sozinho em casa para o "encontro" com a vítima, onde foi preso. 

De acordo com a assessoria de imprensa da PC, a menina mantinha conversas com o suspeito há cerca de 45 dias. O pai teria visto conversas com teor erótico e resolveu tomar a frente, trocando a senha da rede social e passando a se passar pela filha nas conversas.

O acusado teria ficado algum tempo sem enviar mensagens e, nesta semana, voltou a procurar a criança. "Foi então que ele resolveu procurar a Delegacia Especializada de Proteção e Orientação à Família", disse a delegada Ione Barbosa.


Conversas de teor erótico chamaram atenção do pai da garota | Foto: Reprodução/Facebook

Lá os policiais orientaram o pai sobre como proceder e a marcar um encontro com o suspeito, que aconteceu nesta quarta-feira. "Assim que ele chegou ao local do suposto encontro foi feita abordagem pela nossa equipe. Inicialmente ele negou, mas depois acabou confessando o envio de material pornográfico à vítima e o teor da conversa com a garota", lembra.

Apesar disso, o acusado negou que tivesse intenção de abusar da criança, mesmo tendo comparecido ao encontro marcado. 

Ainda segundo a PC, a equipe da delegacia foi até a casa do homem, onde o computador usado por ele nas conversas foi apreendido. O equipamento passou por perícia e foram encontrados conteúdo pornográfico envolvendo menores e os vídeos encaminhados à criança.

Na residência do preso, os policiais encontraram ainda o filho dele de 5 anos, que é autista e foi deixado sozinho enquanto o pai ia para o "encontro" com a vítima.

Diante disso ele foi autuado em flagrante por abandono de incapaz, transmissão de material pornográfico de conteúdo sexual envolvendo crianças, envio de pornografia à uma menor e tentativa de estupro de vulnerável. 

O acusado está no Centro de Remanejamento de Presos do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora.

Fonte: http://www.otempo.com.br/cidades/pai-se-passa-pela-filha-no-facebook-e-ajuda-pol%C3%ADcia-a-prender-pedófilo-1.1085025

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Intel Security alerta pais sobre o risco de cyberbullying na volta às aulas

Pesquisa aponta que 21% das crianças já foram vítimas de agressões on-line

Data: 28/07/2015

INFO & TI FONTE/AUTOR.: MEDIALINK COMUNICAÇÃO 

Reprodução: cena do filme The Duff


O período de volta às aulas traz de volta também preocupações rotineiras dos pais como o desempenho dos filhos na escola, o comportamento social das crianças e adolescentes, o bullying (prática de agressões físicas ou verbais, intencionais e repetidas contra uma pessoa indefesa) e a sua versão online, o cyberbullying. Recente pesquisa realizada pela Intel Security mostrou como as crianças e adolescentes lidam com esta questão.

A pesquisa[1] realizada no Brasil com 507 crianças e adolescentes entre 8 e 16 anos revelou que a maioria das crianças (66%) já viram práticas de comportamento cruel e intimidação nas mídias sociais, enquanto 21% dos entrevistados disseram já terem sido vítimas de cyberbullying. Meninos e meninas com idades entre 13 e 16 anos são a maior parte das vítimas.

Entre as atividades realizadas por 24% dos entrevistados em mídias sociais, que podem ser consideradas cyberbullying, as crianças admitiram falar mal de uma pessoa para outra (14%), zombar da aparência de alguém (13%); marcar pessoas em fotos vexatórias (7%), ameaçar alguém (3%), zombar da sexualidade de alguém (3%), postar intencionalmente sobre festas e atividades onde alguém foi excluído (2%), entre outros. As explicações dadas pelas crianças para justificar este comportamento é porque tais pessoas os trataram mal (36%), simplesmente não gostam dessas pessoas (24%) ou porque outros também estavam zombando dessas pessoas (13%).

Thiago Hyppolito, engenheiro de produtos da Intel Security, explica que as crianças estão expostas a diversos riscos na web e os pais devem sempre monitorar o comportamento online dos filhos para evitar que eles sejam vítimas de agressões ou golpes na internet e também para evitar que os filhos cometam bullying com outras crianças.

“Muitos pais acham que os filhos sabem mais sobre tecnologia do que eles próprios e acabam por não monitorar apropriadamente o comportamento do filho na internet por achar que eles sabem o que estão fazendo. No entanto, conhecer as ferramentas não significa saber usá-las com sabedoria. A Internet é um ambiente inóspito e as crianças precisam de orientação, assim como quando estão na rua. Se você não deixaria seu filho sair sozinho em uma cidade grande, não o deixe sozinho na internet”, comenta Hyppolito.

Veja algumas dicas da Intel Security para proporcionar maior segurança digital para crianças e adolescentes:

- Mantenha sempre soluções de segurança abrangentes como o McAfee Live Safe TM instaladas e atualizadas em todos os dispositivos usados pelos seus filhos, sejam computadores, tablets ou smartphones. Utilize as ferramentas de controle parental para bloquear sites e aplicativos inadequados e para controlar o que as crianças fazem na Internet.

- Estabeleça um controle de tempo para o acesso das crianças à internet e às mídias sociais. Algumas soluções de segurança também contam com ferramentas capazes de bloquear o acesso à web nos horários delimitados pelos pais.

- Conheça as redes sociais que o seu filho frequenta, os jogos que ele joga, os aplicativos que ele usa e fique sempre atento às novidades tecnológicas. A tecnologia avança rapidamente e as crianças estão sempre interessadas nas novidades.

- Tenha as senhas de acesso para todos os dispositivos, aplicativos e redes sociais usadas por seus filhos.

- Converse frequentemente com as crianças sobre os perigos escondidos na Internet como golpes, excesso de exposição, interação com estranhos e cyberbullying.

Sobre a Intel Security

A McAfee agora é parte da Intel Security. Com sua estratégia Security Connected, a abordagem inovadora para a segurança aprimorada por hardware e o exclusivo McAfee Global Threat Intelligence, a Intel Security concentra-se intensamente no desenvolvimento de soluções e serviços de segurança proativos e comprovados que protegem sistemas, redes e dispositivos móveis para uso profissional e pessoal no mundo todo. A Intel Security combina a experiência e especialização da McAfee com a inovação e o desempenho comprovados da Intel para tornar a segurança um ingrediente fundamental em cada arquitetura e em cada plataforma de computação. A missão da Intel Security é proporcionar a todos a confiança para viver e trabalhar com segurança no mundo digital. www.intelsecurity.com.

Intel, o logotipo Intel, McAfee e o logotipo McAfee são marcas registradas da Intel Corporation nos EUA e em outros países.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Com quantos anos uma criança pode ter um smartphone?


Data: 10/08/2015 21:10 | Por Leigh Weingus, do Brasil Post

Criança usando celular
Estudo indica que 56% dos pais de crianças entre 8 e 12 anos deram um celular para os filhos

Você quer saber se chegou a hora de dar um celular para seu filho? Normal. Faz sentido que você queira que seu filho esteja conectado com você 24 horas por dia. Além do mais, muitas crianças têm celular.

Infelizmente, o uso de celulares está associado a diminuição da atenção, dores nos punhos e problemas de sono.

A chave para evitar esses problemas é fazer um uso consciente do aparelho, o que exige um nível de responsabilidade e autocontrole que só vem com a idade. Como decidir se chegou a hora?

Conversamos com John Breyault, da Liga Nacional dos Consumidores. Em 2012, ele trabalhou num estudo sobre crianças e celulares.

O estudo indicou que 56% dos pais de crianças entre 8 e 12 anos deram um celular para os filhos, mas Breyault afirma que é difícil recomendar uma idade específica.

“Não acho que exista uma hora ‘certa’ para uma criança ter um celular. Os pais é que devem decidir se ela está pronta para essa responsabilidade”, disse Breyault ao The Huffington Post.

“Algumas perguntas que os pais devem se fazer incluem: ‘Por que meu filho precisa de um celular?’ e ‘Será que ele é maduro o suficiente para usar o telefone de maneira responsável, sem acessar ou enviar conteúdos inadequados?’.

Fazer essas perguntas (para si mesmo e para seus filhos) antes de sair às compras pode evitar dores de cabeça na hora de escolher o aparelho e o plano certos, além de garantir que o celular será usado da forma certa”.

Também consultamos Michael Rich, professor da Escola de Medicina de Harvard e fundador e diretor do Centro de Mídia e Saúde da Criança no Hospital da Criança de Boston.

Rich estudou extensivamente o impacto da mídia nas crianças. Eis o que você precisa saber sobre celulares e crianças:


Quando seu filho precisa de um smartphone?


A função mais importante do aparelho é manter a criança em contato com os pais. Apesar de “tecnicamente” seus filhos nunca precisarem de um smartphone, você decide qual é a hora certa.

“Como toda mídia, de TVs a computadores, celulares são ferramentas”, disse Rich ao The Huffington Post.

“Elas são eficazes para certas tarefas, e as crianças só ‘precisam’ de celulares quando eles forem a melhor ferramenta para determinada tarefa, como ligar para casa depois de um treino para os pais irem buscá-la.”


Quais são os potenciais problemas?


Como mencionado acima, há vários problemas associados ao uso de smartphones. “Há muita preocupação em relação a atividades danosas, como o cyberbullying e as mensagens de texto de caráter sexual”, explica Rich.

“O maior risco para o bem estar e o desenvolvimento de longo prazo é que as crianças se distraiam das pessoas e experiências reais.”


E os benefícios? 


O smartphone tem seu lado bom. Como nota Rich, o que importa não é o telefone, mas sim de como ele é usado.

“Se as crianças aprendem a fazer um uso consciente, focado e efetivo do aparelho e não distraem de experiências mais produtivas e significativas, os smartphones podem ser usados sem maiores riscos”, afirma Rich.

Antes de tomar a decisão, tenha uma conversa.

Se você tem planos de comprar um celular para seu filho no futuro próximo, certifique-se de estabelecer as regras primeiro. Se você não quer que ele use certos aplicativos, por exemplo, deixe isso claro.

“Os pais têm de mostrar para as crianças qual é o uso correto do celular, e qual é o uso incorreto, além das consequências do mau uso.”

Apesar do que você possa ter ouvido, o mundo não vai acabar se seu filho tiver um smartphone. Basta deixar as regras bem claras.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/com-quantos-anos-uma-crianca-pode-ter-um-smartphone

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Precisamos falar sobre cyberbullying

Casos de ofensas pela web têm aumentado com o uso frequente de dispositivos eletrônicos pelos estudantes. As marcas do assédio podem acompanhar tanto o agressor quanto a vítima até a vida adulta


Postado em 01/06/2015 10:09 / atualizado em 01/06/2015 10:10
Por Manoela Alcântara , Thiago Soares


Na rotina dos estudantes do Distrito Federal existem alguns itens básicos antes de ir à escola: uniforme, sapato, mochila e celular. O último objeto, na verdade, é companheiro inseparável dos adolescentes. Basta olhar para a porta de um colégio no horário de entrada ou de saída para perceber que a maioria dos alunos estará com a cabeça baixa digitando uma mensagem no WhatsApp ou postando fotos em redes sociais. Os instrumentos são de interação, mas agravaram um problema que já preocupava toda a sociedade: o bullying.

Antes restrito a insultos verbais na sala de aula ou na hora do intervalo, a prática ganhou as redes de uma forma severa com o cyberbullying. Fotos, montagens e insultos são disseminados na web em questão de segundos. “Elas me 'batem' nas redes sociais e, depois, fico com medo de ir para a aula. Já fiquei duas semanas sem entrar na sala”, lamenta Amanda*, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio (leia Depoimento).

As vítimas do cyberbullying muitas vezes são colocadas em situações irreversíveis. São obrigadas a mudar de colégio, se sentem acuadas e, segundo especialistas, podem ter sequelas na vida adulta. Alguns casos chegam à polícia, quando se descobre que os autores, anônimos naquela rede, são, muitas vezes, um colega de sala ou um vizinho, normalmente alguém da mesma idade. Há dois anos, a estudante do 1º ano do ensino médio Letícia*, 15 anos, sofreu as primeiras ofensas em uma rede social. Aos poucos, os comentários ofensivos se tornaram frequentes. “Todo dia alguém ia ao meu Facebook para falar algo da minha aparência. Diziam que meu nariz era muito grande, meus cabelos, feios, e outras coisas”, conta.

Sem saber como reagir aos insultos, Letícia passou a praticar o cutting — uma automutilação comum entre jovens e adolescentes que sofrem pressão psicológica. Ela começou a passar lâminas em partes dos braços. Fazia isso sempre depois de receber algum insulto na web. “Me sentia muito triste. Não queria sair de casa, por vergonha do que as pessoas poderiam falar comigo pessoalmente. Meus pais só souberam o que eu estava vivendo algum tempo depois”, afirma.

Pesquisa feita pela Kaspersky Lab com psicólogos especializados em meios de comunicação da Universidade de Wuerzburg, na Alemanha, chegou à conclusão de que um em cada cinco adolescentes entre 12 e 15 anos sofreu cyberbullying. Em 2013, a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Lis Bastos Silvestre mostrou que 40% dos estudantes entrevistados em aulas de educação física em uma escola pública do DF tinham sofrido o cyberbullying e 95% dos estudantes entrevistados disseram já ter visto situações de violência no contexto midiático.

A tese de doutorado da professora Raquel Gomes Pinto Manzini, do Departamento de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da UnB, também abordou o cyberbullying. “O cyberbullying tem se tornado cada vez mais comum, pois as pessoas se aproveitam do anominato para humilhar o outro”, diz. Segundo a especialista, o objetivo é o mesmo do bullying presencial, mas com disseminação mais rápida. “Dependendo da situação, a ofensa ainda pode ser revertida em agressão física fora da internet”, completa. 

As consequências podem chegar à vida adulta. Se não houver intervenção precoce, os adolescentes autores do cyberbullying podem se tornar adultos com o hábito de humilhar os outros e as vítimas têm chances de desenvolver depressão.

Punição

A Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) analisa somente os casos em que os adolescentes são os autores das ofensas, o que não exclui a possibilidade de punição. Em 2013, um projeto de lei tentava tipificar o crime de bullying virtual. A intenção era alterar o Código Penal e prever detenção de três meses a um ano e multa até para os casos mais simples, mas o PL nº 21 foi arquivado em abril deste ano. Mesmo assim, de acordo com a delegada-chefe da DCA I, Alessandra Lacerda Figueiredo, os autores das mensagens difamatórias podem responder por injúria, ameaça e exposição de imagem de forma inadequada que fira a dignidade da pessoa.

Embora não existam estatísticas sobre esse tipo de ocorrência na DCA, a delegada afirma que não são raros os casos de cyberbullying. Muitas das vítimas são meninas de 13 e 14 anos que tiveram fotos nuas ou seminuas divulgadas na rede. Segundo ela, existe uma investigação direcionada a esse tipo de ocorrência. “Os casos começaram a crescer na mesma medida em que as redes sociais caíram no gosto dos adolescentes. O boom do WhatsApp é quase concomitante com as ocorrências. Na maioria delas, existe um contexto de escola, de alguém que conhece a vítima”, complementa Alessandra. Para ela, a prevenção é uma das maiores aliadas para a sociedade (leia Para saber mais).

*Os nomes são fictícios e foram preservados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Depoimento
“Começou dentro da sala de aula, com um grupo de meninas que não deixa eu me entrosar com o restante da turma. Pensei que a implicância seria somente na escola, mas foi parar na internet. Uma pessoa me chamou de animal e, depois, começou uma série de ofensas. Não sei o motivo disso, nunca fiz nada para essas meninas. Avisei a diretoria sobre essa situação. Me pediram provas, mas não fizeram nada. Parece que não levaram em questão meus sentimentos. Eu me sinto mal por isso. Elas me ‘batem’ nas redes sociais, e depois eu fico com medo de ir para aula. Já fiquei duas semanas sem entrar na sala.”
Amanda*, estudante do ensino médio

Para saber mais
Confira algumas dicas para evitar o assédio na internet
» Evite adicionar pessoas fora do círculo de convívio nas redes sociais
» Reduza o número de “amigos” que podem ter acesso à rotina diária e às fotos pessoais 
» Não adicione nas redes sociais pessoas que não conhece
» Não compartilhe fotos íntimas via redes sociais ou telefone
» Caso seja vítima, junte provas como prints de telas, gravações, entre outras
» Faça a denúncia na Delegacia de Polícia mais próxima 

Hierarquia desrespeitada

As agressões que antes eram praticadas entre os colegas de classe, hoje, atingem também docentes. Qualquer ato mal interpretado pode virar motivo para o massacre virtual. O Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF) confirma o aumento das difamações pela rede. “O dano do bullying na internet é mais potencial e agressivo que aquele dentro dos muros da escola. Há um julgamento sumário e uma condenação imediata quando se é exposto na web, e isso traz consequências graves no rendimento e até mesmo na saúde das pessoas”, explica o diretor da entidade Washington Dourado.

Para ele, a falta de regulamentação propicia os casos. “É um espaço com uma liberdade que pode ser usada para o bem e para o mal. É necessário que se tenha controle e se coíbam os excessos para que essa não se torne uma prática ainda mais recorrente”, afirma.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF), Álvaro Domingues, acredita que os casos acompanham o crescimento tecnológico. Ele também relata situações de professores e funcionários que foram alvo dos alunos nas redes sociais. “Muitas vezes, os conflitos dos alunos terminam no Judiciário. Se um grupo não gosta de um professor, também tenta desqualificá-lo nas redes sociais”, lamenta. A ação do sindicato é com treinamento e prevenção. “É preciso que as pessoas aprendam a conviver com todos os pilares da sociedade. Promovermos cursos, falamos sobre uma etiqueta da escola e sobre como agir para prevenir esses casos.”

A Secretaria de Educação do DF elaborou um plano de convivência para que cada escola crie ambientes de mediação de conflitos. Os profissionais são capacitados por meio da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape).

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/eu-estudante/ensino_educacaobasica/2015/06/01/ensino_educacaobasica_interna,485180/precisamos-falar-sobre-cyberbullying.shtml

JC Debate sobre Bullying nas Escolas

Nesta edição do programa JC Debate da TV Cultura, a advogada Ana Paula Siqueira e a psicóloga Maria Alice Fontes são entrevistadas para falarem sobre esse problema tão grave sob o ponto de vista jurídico e o psicológico.


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Pesquisa aponta aumento nos casos de bullying nas escolas brasileiras

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE mostra que aumentaram os casos de bullying em escolas brasileiras nos últimos anos

Nacional Jovem em 26/05/2015 - 17:30
Atualizado em 26/05/2015 - 17:27 



Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta aumento nos casos de bullying nas escolas brasileiras. O bullying é um termo que deriva da palavra “bully” que, em inglês, significa brigão. A expressão serve para caracterizar um tipo de violência e de intimidação que ocorre entre pares. “É uma forma de humilhação que ocorre entre sujeitos em condições similares, por exemplo, crianças com crianças”, como explicou para o Nacional Jovem dessa terça-feira (26) uma das autoras da pesquisa sobre bullying, a professora Marta Angélica Iossi.

A intimidação tem características específicas como a repetição do ato de humilhação e a intenção premeditada em intimidar a vítima. O bullying também é caracterizado pelo transtorno gerado a quem sofre. “O bullying sempre existiu”, disse a professora, que explicou que os adolescentes conseguem identificar melhor os casos de bullying devido a grande quantidade de informação sobre o assunto atualmente.

A pesquisa feita pelo Ministério da Saúde contou com uma amostra de 109 mil estudantes de escolas públicas e particulares. O IBGE entrevistou jovens dos 26 estados brasileiros mais e do Distrito Federal. Assim foi possível traçar avaliações como as do perfil de quem pratica o bullying e de quem o sofre. A professora Marta Angélica explicou que o praticante de bullying normalmente é menino com idade entre 13 a 15 anos e negro. Já a vítima normalmente também tem de 13 a 15 anos de idade e é negra, meninos e meninas sofrem a mesma quantidade. A professora também conta que asiáticos e indígenas estão, respectivamente, em 2º e 3º lugar no perfil das vítimas de bullying.

Uma das medidas para proteger os jovens da agressão é informar as escolas sobre as características dessa intimidação, a fim de evitar que o assunto seja banalizado. Também é importante que o jovem saiba onde buscar ajuda e que essa ajuda será efetiva. “Na maioria dos casos eles [os jovens] nos revelam que quando buscam ajuda, o adulto não faz nada” afirma a professora sobre como a falta de amparo é prejudicial à vítima.

A íntegra da entrevista está disponível neste link: http://radios.ebc.com.br/nacional-jovem/edicao/2015-05/bullying-nas-escolas

O Nacional Jovem vai ao ar de segunda a sexta, às 14h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 12h (horário local) na Nacional do Alto Solimões. Você pode ouvir o programa no mesmo horário, ao vivo, aqui no site das Rádios EBC.

Fonte: http://radios.ebc.com.br/nacional-jovem/edicao/2015-05/bullying-nas-escolas


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Whatsapp vira aliado da PM para reduzir violência em escolas do AP

Grupos reúnem policiais, diretores, professores e pais de alunos. Interação ajuda policiamento a coibir ações dentro e no entorno de escolas.

John Pacheco
Do G1 AP


Grupo de Whatsapp do 1º BPM e diretores da Zona Sul de Macapá (Foto: Reprodução)

Os destacamentos da Polícia Militar (PM) que atuam na cobertura de escolas nas zonas mais movimentadas da cidade passaram a usar os celulares para manter uma comunicação rápida com diretores, professores e líderes comunitários. A ideia é reduzir ocorrências de furtos, bullying e o uso de entorpecentes no entorno e dentro das instituições.

A interação é feita através do aplicativo Whatsapp, onde grupos são criados e facilitam o acionamento das equipes do policiamento escolar, destacadas exclusivamente para as áreas. A iniciativa deve ser unificada e usada nos três batalhões responsáveis pela atuação em escolas, 1º BPM (Zona Sul), 2º BPM (Zona Norte) e 6º BPM (Zonas Central e Oeste), além do 4º BPM, que atua na cidade de Santana, distante 17 quilômetros da capital. 

A discussão para a ampliação do uso da tecnologia móvel foi consolidada na quarta-feira (5) durante um encontro, no Comando-Geral da PM, de oficiais envolvidos na cobertura escolar.

"Estamos ouvindo as experiências boas e o que não deu certo para melhorar esse policiamento. A intenção é discutir essa logística e expandir a atuação já que não dá para estar ao mesmo tempo em todos os locais", disse o coronel Carlos Souza, comandante da PM.

O aplicativo também é usado nas campanhas preventivas e serve para manter uma programação de atuação nas escolas, que são mais de 150 em Macapá, além dos institutos federais e faculdades particulares.

Sem apresentar dados estatísticos, o comando reforçou que houve diminuição nas ocorrências de agressão, brigas e porte de armas brancas dentro das escolas.O comandante do 6º BPM que atua nas escolas com maior número de alunos da capital, o tenente-coronel Cláudio Braga, destaca que qualquer ocorrência de violência e uso de drogas envolve toda a sociedade e que não cabe somente à polícia o papel de coibir.

"O uso de entorpecentes é o mais preocupante entre as crianças e adolescentes, e todos têm o papel de participar para combater essa prática", frisou.

Fonte: http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2015/08/whatsapp-vira-aliado-da-pm-para-reduzir-violencia-em-escolas-do-ap.html

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Um terço das crianças faz amigos via Internet, mostra estudo

Além de fazerem amizade com estranhos, quase metade das crianças os encontra sozinha posteriormente.

Data: 5/08/2016 

Quase metade das crianças que fazem amigos on-line partem para um encontro na vida real – e um em quatro o fazem sozinhas, de acordo com um preocupante novo estudo. As informações são do site do jornal britânico The Mirror.

Estudo feito em 2.500 escolas de Londres mostrou comportamento de crianças e adolescentes na Internet 
Foto: iStock

Pesquisadores ouviram quase 17 mil crianças e adolescentes, na faixa etária dos sete aos 16 anos, alunos de 2.500 escolas londrinas. O levantamento mostra que mais de um terço dos alunos fizeram novos amigos on-line, sem tê-los conhecidos antes.

Os resultados mostram que os meninos são mais propensos a encontrarem pessoas que só viram pela Internet (50%), comparados com 40% das meninas. Os jogos on-line foram identificados como a principal forma de conexão com estranhos, com os entrevistados os citando com frequência para a formação de novos amigos virtuas.

O cyberbullying também foi identificado como um problema recorrente, com um em cinco afirmando já terem sofrido bullying on-line e um em dez confessando ter praticado. Quase um em seis (16%) disseram que já enviaram conteúdo via web que os deixaram desconfortáveis e um em dez admitiram jogarem jogos inapropriados para sua idade.

Um dos perigos potenciais na web destacado foi a forma como as crianças estão obtendo seus próprios dispositivos pessoais em uma idade cada vez mais jovem. Mais de quatro em dez crianças de sete anos têm seus próprios dispositivos, enquanto que sete em cada dez crianças com dez anos também. Uma em cada quatro crianças pesquisadas disseram que seus pais não sabem o que eles fazem on-line.

Mas a pesquisa, conduzida pela National Foundation for Education Research (NFER) e encomendada pelo London Grid for Learning (LGfL), também trouxe alguns resultados positivos.

A maioria dos jovens reconhece que alguns sites são mais confiáveis que outros, e sabem que não podem acreditar em tudo que veem online. Além disso, aqueles que foram submetidos ao cyberbullying, 60% contaram para alguém sobre o caso, colocando um fim ao bullying em 77% dos casos.

Brian Durrant, chefe executivo da LGfL, observa que a pesquisa diz muito sobre o comportamento de crianças on-line e os riscos que precisam ser olhados com atenção. “Esperamos que a orientação que vamos dar às escolas garantam que os alunos sejam preparados para usar a Internet de forma segura."

Um porta-voz da NSPCC disse que os pais também têm papel vital em manter a segurança das crianças on-line, ainda que não sejam “especialistas técnicos”. “Basta pedir que elas expliquem os sites, aplicativos e jogos que usam. Pode ser uma ótima maneira de começar uma conversa.”

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Jogadores de RPG roubam fotos de crianças para promover fetiche no Instagram

Mãe conta como viu fotos de seu filho sendo usadas na conta de outra pessoa; 'brincadeira' têm versões sexualizadas.


Por BBC Brasil | 05/08/2015 09h21 - Atualizado em 05/08/2015 09h21


Muitos "jogadores" parecem ser adolescentes brincando, mas não é difícil encontrar versões sexualizadas da hashtag. (Foto: BBC) 

Se você costuma postar fotos dos seus filhos no Instagram, pode ser capaz, ao ler essa história, de querer mudar imediatamente as configuração de privacidade de sua conta.

Como parte de uma espécie de jogo de role playing (jogo de representação) fetichista, participantes roubam fotos de crianças em contas do Instagram de outras pessoas.

Depois, eles postam as fotos roubadas na própria conta, usando hashtags como #BabyRP ou #KidRP (RP sendo a sigla para role playing).

Nas legendas das fotos, eles inventam nomes e histórias para as crianças, convidando outras pessoas para serem "mãe" ou "pai" adotivos.

O BBC Trending conversou com Dana Pecina-Phillips, uma mãe que descobriu dezenas de fotos que ela havia postado do próprio filho em uma conta de Instagram onde a pessoa, aparentemente uma mulher, fazia essa "adoção virtual".

"Eu estava postando fotos do meu filho no Instagram e percebi que alguém havia curtido centenas de fotos dele. Achei estranho. Eu entrei no perfil dela e imediatamente vi que tinha fotos do meu filho. Meu coração parou", disse.

"Conforme ia clicando nas fotos e lendo as legendas, percebi que o que eles estavam fazendo era 'role playing' com meu filho. Entrei em pânico. Comentei dizendo que as fotos eram do meu filho e que era para ela tirá-las de sua conta. Mas ela deletou os comentários e continuou postando ainda mais fotos dele."

Participantes acham que por o perfil da pessoa ser público, as fotos também seriam e podem ser usadas à vontade. (Foto: BBC) 

BBC entrou em contato com esses jogadores de RPG e alguns aceitaram falar, sob condição de anonimato, por mensagem via Instagram.

Uma das pessoas disse: "BabyRP é como assumir um papel em um jogo. Alguém é um bebê, alguém é uma mamãe. Você só finge."

"A maioria das pessoas pega as fotos de outras contas do Instagram. Nós podemos usá-las porque não tem marca d'água nas fotos", disse outro.

"Não é errado. Se a conta é pública, as fotos também são", afirmou um outro.

Dana contou ter reportado as fotos e a conta ao Instagram centenas de vezes. (Foto: BBC)

Dana contou ter reportado as fotos e a conta ao Instagram "centenas de vezes".

"Eu sei que eles (o Instagram) sempre diz que trabalha rapidamente para tirar esses perfis do ar. Mas esse não foi o meu caso e nem de outras famílias que passaram pela mesma situação."

Contatado pela BBC, o Instagram afirmou: "Esse tipo de conteúdo viola nossos termos. Uma vez que um pai, mãe ou responsável reportar a foto, nós agimos rapidamente para remover a foto".

Conta privada

A maioria dos jogadores de RPGs no Instagram parece ser adolescentes brincando de ser pais e mães. Mas não é difícil encontrar versões sexualizadas da hashtag.

Mas por que essas pessoas participam desse "jogo"?

Um dos participantes disse à BBC: "A maioria dos role players faz isso para sair um pouco desse mundo. Eles podem ser alguém que é amado. Eu gosto porque se estou tendo um dia difícil, posso jogar e me divertir com meus amigos."

"Eu tenho saudades de ser uma criança", disse outro.

Restringir a conta do Instagram pode diminuir o risco de ter fotos roubadas. (Foto: BBC) 

Dana conta ter ficado muito revoltada por alguém estar fazendo esse tipo de coisa com as fotos do filho. "Mas também me senti culpada por ter postado as fotos, por ter sido inocente."

Como as pessoas apenas criam novas contas e seguem postando fotos, ela desistiu de procurar punição para elas.

"Eu agora tenho de viver com o fato de que alguém tem centenas de fotos do MEU filho salvas no computador ou no celular dela, e que eles podem usar do jeito que quiserem. É um sentimento horrível, de impotência."

Sophie Linington, do site The Parent Zone, recomenda tomar muito cuidado com quem você compartilha suas fotos. "Mantenha sua conta privada e não aceite pessoas que você não conhece. E se você quiser realmente compartilhar, coloque uma marca d'água e sempre desative o localizador".

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/08/jogadores-de-rpg-roubam-fotos-de-criancas-para-promover-fetiche-no-instagram.html