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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Uso excessivo da Internet pode causar problemas à saúde


A tecnologia está definitivamente presente na vida cotidiana. Seja para consultar informações, conversar com amigos e familiares ou apenas entreter, a internet e os celulares não saem das mãos e mentes das pessoas. No entanto, é importante alertar que, embora úteis, o uso excessivo dessas ferramentas pode causar dependência e trazer graves problemas para a saúde.

Para o psicólogo do Hapvida Saúde, Paulo Castro, o vício oriundo da Internet, além de causar problemas físicos, afeta diretamente as relações interpessoais. “Se relacionar é poder estar em contato com os mais diversos sentimentos. Relações estabelecidas unicamente pelo meio virtual poder apresentar fragilidade quanto a construção afetiva e social, tornando-a superficialmente, pois esses tipos de contato são pobres de toque e contato visual”, disse.

Segundo o especialista, um dos sinais de alerta quando a tecnologia está passando da medida é a interrupção do sono. “Muitas vezes a pessoa vive o mundo virtual de uma maneira tão intensa que não consegue se desligar nem para dormir. Isso atrapalha o sono, deixando o corpo cada vez mais fadigado, sem energia, prejudicando até mesmo o raciocínio”, alerta a especialista.

Além da insônia, outros sintomas são comuns, como a ansiedade, alteração do apetite, stress e irritabilidade. Esses sinais são muitas vezes negligenciados pelos usuários por não perceber a tênue linha entre o lazer e o vício. O médico alerta que as crianças são as mais afetadas, pois estão expostas ao risco de maneira indiscriminada e essa exposição excessiva pode acarretar atrasos emocionais e sociais para o desenvolvimento da criança. 

O médico orienta que o controle do vício deve partir da identificação da necessidade de readaptação social a aceitação da ajuda e mudança. ”Caso a pessoa perceba que está dependente da internet e não consegue se autocontrolar, é necessário procurar a ajuda de um psicólogo ou terapeuta, pois quanto mais cedo tratar a dependência, melhores serão os resultados”, afirmou.

Dicas para evitar o uso exagerado da Internet:

  • Ao chegar em casa, desligue o tablet, computador e celular;
  • Evite levar trabalho para casa. Lembre-se sempre que, se você não descansar, não terá energia suficiente para enfrentar o dia seguinte;
  • Procure manter uma rotina: tome banho, jante e converse com seus familiares;
  • Nunca leve o celular ou o tablet para a mesa na hora das refeições;
  • Desligue o celular na hora de dormir. Se precisar usá-lo como despertador, deixe-o no modo avião que ele fica off-line;
  • Quando perceber que excessivamente dependente da internet, pare, dê um tempo, pois tudo demais faz mal. Se dê um limite de tempo para ficar conectado e preencha seu dia com ações que não permitam que você fique conectado. Vá ao cinema ou faça uma caminhada e não leve o celular.
Fonte: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/uso-excessivo-da-internet-pode-causar-problemas-a-saude/?cHash=a1f0329b0e2fac552f0209aecb263b2a

19/05/2016 09:00:00
Atualizado em 19/05/2016 14:05:22

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Pesquisa aponta aumento nos casos de bullying nas escolas brasileiras

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE mostra que aumentaram os casos de bullying em escolas brasileiras nos últimos anos

Nacional Jovem em 26/05/2015 - 17:30
Atualizado em 26/05/2015 - 17:27 



Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde aponta aumento nos casos de bullying nas escolas brasileiras. O bullying é um termo que deriva da palavra “bully” que, em inglês, significa brigão. A expressão serve para caracterizar um tipo de violência e de intimidação que ocorre entre pares. “É uma forma de humilhação que ocorre entre sujeitos em condições similares, por exemplo, crianças com crianças”, como explicou para o Nacional Jovem dessa terça-feira (26) uma das autoras da pesquisa sobre bullying, a professora Marta Angélica Iossi.

A intimidação tem características específicas como a repetição do ato de humilhação e a intenção premeditada em intimidar a vítima. O bullying também é caracterizado pelo transtorno gerado a quem sofre. “O bullying sempre existiu”, disse a professora, que explicou que os adolescentes conseguem identificar melhor os casos de bullying devido a grande quantidade de informação sobre o assunto atualmente.

A pesquisa feita pelo Ministério da Saúde contou com uma amostra de 109 mil estudantes de escolas públicas e particulares. O IBGE entrevistou jovens dos 26 estados brasileiros mais e do Distrito Federal. Assim foi possível traçar avaliações como as do perfil de quem pratica o bullying e de quem o sofre. A professora Marta Angélica explicou que o praticante de bullying normalmente é menino com idade entre 13 a 15 anos e negro. Já a vítima normalmente também tem de 13 a 15 anos de idade e é negra, meninos e meninas sofrem a mesma quantidade. A professora também conta que asiáticos e indígenas estão, respectivamente, em 2º e 3º lugar no perfil das vítimas de bullying.

Uma das medidas para proteger os jovens da agressão é informar as escolas sobre as características dessa intimidação, a fim de evitar que o assunto seja banalizado. Também é importante que o jovem saiba onde buscar ajuda e que essa ajuda será efetiva. “Na maioria dos casos eles [os jovens] nos revelam que quando buscam ajuda, o adulto não faz nada” afirma a professora sobre como a falta de amparo é prejudicial à vítima.

A íntegra da entrevista está disponível neste link: http://radios.ebc.com.br/nacional-jovem/edicao/2015-05/bullying-nas-escolas

O Nacional Jovem vai ao ar de segunda a sexta, às 14h (horário de Brasília), na Nacional da Amazônia, e às 12h (horário local) na Nacional do Alto Solimões. Você pode ouvir o programa no mesmo horário, ao vivo, aqui no site das Rádios EBC.

Fonte: http://radios.ebc.com.br/nacional-jovem/edicao/2015-05/bullying-nas-escolas