segunda-feira, 26 de outubro de 2015

MINISTÉRIO PÚBLICO USA MASTERCHEF PARA CAMPANHA CONTRA PEDOFILIA

Conselho Nacional do Ministério Público fez campanha inspirada em episódio polêmico. Ministério Público faz campanha contra pedofilia Ministério Público faz campanha contra pedofilia 

O caso de pedofilia na internet envolvendo participantes do 'MasterChef Júnior' está dando o que falar. No entanto, entidades públicas mostram querer usar o caso como exemplo, para assim estimular as denúncias contra o abuso de menores. Uma dessas entidades é o Conselho Nacional do Ministério Público, o CNMP. O órgão usou as redes sociais na tarde desta sexta-feira, 23, para fazer uma publicação que acaba, querendo ou não, fazendo uma referência ao reality show culinário apresentado pela jornalista Ana Paula Padrão.

Veja abaixo o post feito pelo Ministério Público:

Até o fechamento desta reportagem, o post tinha quase dez mil compartilhamentos e mais de quatro mil curtidas, um recorde para a fanpage. Na legenda da imagem, o Ministério Público lembro que constrangimento e pedofilia contra adolescentes e crianças na internet são crimes, todos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. A instituição ainda pede que todos que virem alguma coisa estranha na web, façam uma denúncia através do 'Disque 100'. Para denunciar, não é necessário se identificar. A ligação é gratuita. A página ainda usou a hashtag #nãoàpedofilia para fechar a publicação.



Entenda como tudo começou:


A polêmica começou nesta terça-feira, 20, noite de estreia do 'MasterChef Junior'. Mal a atração começou e comentários absurdos ganharam as redes sociais. Uma das participantes mais afetadas foi uma menina de doze anos. Ela teve o seu nome e também fotografia colocadas em uma fanpage que estimulava relações íntimas com menores de idade. Já outro menino, da mesma idade foi chamado de "criança viada" e recebeu ameaças na internet. Comentário homofóbicos foram feitos pelo participante mirim, já eliminado.

Os pais da menina envolvida no caso da fanpage pediram que a imprensa pare de escrever e colocar o nome dela em matérias que falem sobre o assunto. Eles também entraram em contato com o Facebook, nos Estados Unidos, pedindo que publicações pejorativas ou que estimulem a pedofilia, sejam retiradas do ar.

25/10/2015 às 17:46

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