Conselho Nacional do Ministério Público fez campanha inspirada em episódio polêmico. Ministério Público faz campanha contra pedofilia Ministério Público faz campanha contra pedofilia
O caso de pedofilia na internet envolvendo participantes do 'MasterChef Júnior' está dando o que falar. No entanto, entidades públicas mostram querer usar o caso como exemplo, para assim estimular as denúncias contra o abuso de menores. Uma dessas entidades é o Conselho Nacional do Ministério Público, o CNMP. O órgão usou as redes sociais na tarde desta sexta-feira, 23, para fazer uma publicação que acaba, querendo ou não, fazendo uma referência ao reality show culinário apresentado pela jornalista Ana Paula Padrão.
Veja abaixo o post feito pelo Ministério Público:
Até o fechamento desta reportagem, o post tinha quase dez mil compartilhamentos e mais de quatro mil curtidas, um recorde para a fanpage. Na legenda da imagem, o Ministério Público lembro que constrangimento e pedofilia contra adolescentes e crianças na internet são crimes, todos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. A instituição ainda pede que todos que virem alguma coisa estranha na web, façam uma denúncia através do 'Disque 100'. Para denunciar, não é necessário se identificar. A ligação é gratuita. A página ainda usou a hashtag #nãoàpedofilia para fechar a publicação.
Entenda como tudo começou:
A polêmica começou nesta terça-feira, 20, noite de estreia do 'MasterChef Junior'. Mal a atração começou e comentários absurdos ganharam as redes sociais. Uma das participantes mais afetadas foi uma menina de doze anos. Ela teve o seu nome e também fotografia colocadas em uma fanpage que estimulava relações íntimas com menores de idade. Já outro menino, da mesma idade foi chamado de "criança viada" e recebeu ameaças na internet. Comentário homofóbicos foram feitos pelo participante mirim, já eliminado.
Os pais da menina envolvida no caso da fanpage pediram que a imprensa pare de escrever e colocar o nome dela em matérias que falem sobre o assunto. Eles também entraram em contato com o Facebook, nos Estados Unidos, pedindo que publicações pejorativas ou que estimulem a pedofilia, sejam retiradas do ar.
25/10/2015 às 17:46
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