Hoje, 21/10/2015, é o tão esperado dia em que o personagem Marty McFly (Michael J. Fox) e o Doc Emment Brown (Christopher Lloyd), do filme De Volta para o Futuro II (1985), chegam ao "futuro". No longa metragem é possível ver diversos avanços tecnológicos que o diretor Robert Lee Zemeckis e o roteirista Bob Gale imaginaram existir no ano de 2015.
No entanto, nem eles puderam imaginar a popularização da Internet e, com ela, a proliferação do bullying, o qual existe há tanto tempo que não é possível saber a data de seu início. O bullying é algo muito comum, e no próprio filme o filho do Marty McFly sobre agressões por um grupo de jovens delinquentes. Mas na história, o bullying acontece da formal tradicional, que é a praticada presencialmente.
Marty McFly sendo intimidado por um grupo de agressores. (Foto: Reprodução) |
O bullying presencial ainda é recorrente e pode ser extremamente grave, dependendo de seu nível. Mas ele não fica registrado, podendo ser esquecido com o tempo. No entanto, o cyberbullying, que é ocorrido na Internet, pode ter a mesma intensidade de gravidade e ainda pior, já que tudo o que foi dito e compartilhado poderá ser encontrado na rede para sempre. Quando uma foto ou um vídeo agredindo alguém vai para a Internet, é como uma maldição. Ainda que os juízes determinem que o conteúdo seja retirado do Google e das redes sociais, isso apenas amenizará o caso, pois sempre poderá haver alguém que postará novamente, pois guardou o conteúdo em um dispositivo pessoal. E mesmo a Lei do Esquecimento não possui poder para extinguir totalmente da web uma postagem assim.
Por isso o ideal é que o cyberbullying não ocorresse. Para tanto, é preciso dar educação digital para população, pois as pessoas precisam saber que, se prejudicar alguém por meio da Internet, elas podem ser encontradas, já que o anonimato na web é uma ilusão para usuários normais. E as agressões são consideradas crimes com penas graves, desde indenizações altíssimas até a prisão. Os agressores costumam desconhecer o tamanho das consequências de seus atos, por esse motivo agem sem preocupações.
Ao contrário do que o De Volta para o Futuro II previu, nosso sistema judiciário não é eficiente o suficiente à ponto de não precisar de advogados e, muito menos, as pessoas são cientes de seus direitos e deveres para saberem em como agir em casos de cyberbullying sem precisarem de um profissional para as defenderem. Por isso, em casos de agressão on-line, procure um advogado especializado e de sua confiança. Não haja precipitadamente, pois o problema se tornará pior.
E lembre-se: o futuro já chegou, estamos em uma Era que é possível agir conscientemente, buscando sempre o bom-senso, e não retroceder, sendo violentos como na pré-história.
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