terça-feira, 13 de outubro de 2015

Intel Security alerta sobre os perigos escondidos nas mídias sociais

45% das crianças brasileiras começaram a usar mídias sociais quando tinham entre 08 e 10 anos; 20% dos respondentes entre 8 e 12 anos dizem já se encontraram ou se encontrariam com alguém que conheceu na Internet.

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No dia das crianças, a Intel Security alerta os pais para que fiquem atentos à segurança dos pequenos na Internet. Uma pesquisa [1] realizada pela companhia, que ouviu 507 crianças e adolescentes no Brasil, revelou que 83% das crianças entre 8 e 12 anos já são ativas nas redes sociais. O índice sobe para 97% entre adolescentes de 13 a 16 anos.

A pesquisa revelou também que as crianças começam a atuar nas mídias sociais bem cedo. Quase metade das crianças entrevistadas (45%) criou sua conta no Facebook quando tinha entre 8 e 10 anos de idade. As regras de segurança da rede social só permitem a criação de contas para pessoas com mais de 13 anos; mesmo assim crianças mentem a idade para conseguir criar o perfil. Outro dado bastante assustador revelado pela pesquisa é que 20% dos entrevistados entre 8 e 12 anos dizem que já se encontraram ou se encontrariam com alguém que conheceu na Internet.

Thiago Hyppolito, engenheiro de produtos da Intel Security, comenta que esta realidade é bastante preocupante, pois as mídias sociais escondem vários perigos que não são identificados pelas crianças. “Muitos pais acham que os filhos sabem mais sobre mídias sociais do que eles próprios e, por isso, não acompanham de perto o comportamento das crianças. Além da possibilidade de ser abordado por algum estranho mal intencionado, a mídia social também é muito usada pelas próprias crianças para cometer cyberbullying”, explica. 

De acordo com o estudo da Intel Security, as crianças e adolescentes brasileiros admitem esconder suas atividades online dos pais (48%) e mudar seu comportamento quando sabem que os pais estão vigiando (33%). Entre as técnicas mais usadas pelas crianças para esconderem o que fazem estão: apagar o histórico do navegador (23%), apagar mensagens (20%), usar um dispositivo móvel em vez de laptop ou desktop (17%) e minimizar o navegador quando adultos estão por perto (16%).

Nas mídias sociais, para esconder o que fazem, parte das crianças prefere usar nomes falsos ou apelidos em seus perfis (26%). Segundo eles, fazem isso para postarem o que querem sem que os colegas saibam quem eles são (53%) ou porque não querem que os pais ou professores descubram que estão envolvidos com algum tipo de conteúdo impróprio (40%).

O tempo que as crianças estão passando conectados também é bastante preocupante. Quase 30% das crianças passam de 2 a 5 horas por dia usando dispositivo móvel em atividades como assistir vídeos (62%), mídias sociais (59%) e trocar mensagens (47%). Entre as informações pessoais que as crianças dizem que já postaram em mídias sociais estão fotos (73%), nome da escola (44%), data de nascimento (35%), endereço de e-mail (34%), nome de familiares (28%) telefone (23%) e endereço residencial (10%).

Hyppolito explica que a superexposição nas redes sociais também pode causar muitos danos às crianças hoje e no futuro. “A criança muitas vezes encara a mídia social como uma ferramenta para a sua popularidade entre os amigos e não tem noção do alcance dessas informações. Ao divulgar os locais onde frequenta, ostentar seus pertences ou postar foto com uniforme da escola, ela está divulgando informações pessoais que podem ser usadas por criminosos”, comenta.

Veja algumas dicas da Intel Security para aumentar a segurança das crianças nas mídias sociais.

1. Converse com seus filhos. Frequentemente converse com as crianças sobre os riscos das mídias sociais e assuntos como reputação online, cyberbullying, interação com estranhos, etc. Aproveite os temas sobre violação de segurança abordados em notícias ou casos acontecidos em escolas para conversar com as crianças.

2. Defina regras. Defina um tempo máximo que a criança pode ficar na Internet por dia e quais são os jogos, sites e aplicativo que ela pode usar.

3. Tenha acesso às senhas. Os pais devem ter as senhas para total acesso aos dispositivos dos filhos e também as senhas usadas por eles nas contas de mídia social e aplicativos.

4. Conheça as mídias sociais que seu filho usa. Crie contas nas mídias sociais mais populares para entender como funcionam e quais os perigos que podem oferecer. Tente ficar bem informado sobre os novos aplicativos e redes sociais que aparecerem.

5. Leia as indicações de jogos e aplicativos. Antes de permitir que seu filho baixe um novo jogo ou aplicativo conheça as restrições de idade e leia os comentários de clientes sobre eles, assim você será capaz de discernir se um aplicativo é adequado para o seu filho ou não.

Pesquisa: Realidade cibernética: O que os pré-adolescentes e adolescentes estão fazendo on-line, 2015.

Sobre a Intel Security

A McAfee agora é parte da Intel Security. Com sua estratégia Security Connected, a abordagem inovadora para a segurança aprimorada por hardware e o exclusivo McAfee Global Threat Intelligence, a Intel Security concentra-se intensamente no desenvolvimento de soluções e serviços de segurança proativos e comprovados que protegem sistemas, redes e dispositivos móveis para uso profissional e pessoal no mundo todo. A Intel Security combina a experiência e especialização da McAfee com a inovação e o desempenho comprovados da Intel para tornar a segurança um ingrediente fundamental em cada arquitetura e em cada plataforma de computação. A missão da Intel Security é proporcionar a todos a confiança para viver e trabalhar com segurança no mundo digital. www.intelsecurity.com.

Intel, o logotipo Intel, McAfee e o logotipo McAfee são marcas registradas da Intel Corporation nos EUA e em outros países.

Outros nomes e marcas podem ser reivindicados como propriedade de outros.


Data: 06/10/2015 

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