quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

VÍDEO: polícia investiga agressão a aluna que sofreu bullying por um ano

'Surra' foi filmada



A briga entre duas adolescentes na porta de uma escola, no Bairro Maria Aparecida Pedrossian, será investigada pela Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude), em Campo Grande. Segundo a polícia, a vítima sofria bullying, por ser novata, na escola desde o início de 2016 e recebia ameaças até por Facebook.

De acordo com o delegado Bruno Urban, da Deaij, as agressões ocorreram na última segunda-feira (20) e a vítima, acompanhada da mãe, procurou a polícia, nesta terça-feira (21).

"Ela foi agredida por uma colega de escola e afirmou que, desde 2016, sofria bullying porque era novata. As ameaças seguiram durante todo o 2016 e continuaram neste ano, pessoalmente e até pelo Facebook. Após agredir a menina, de 12 anos, a de adolescente, de 14 anos, chegou a ameaçar atirar contra a genitora da vítima", relatou o delegado.

Segundo a polícia, a escola já havia sido informada das ameaças, mas nada foi solucionado entre as alunas. A vítima também não havia registrado as ameaças na Polícia Civil.

A agressão contra a menina, de 12 anos, foi registrada na Deaij e a adolescente, de 14 anos, deve ser ouvida. A vítima passou por exames no Imol (Instituto Médico Legal de Odontologia)

ENVOLVIMENTO DA MÃE

Além de ir até a delegacia, registrar o ocorrido com a filha, a mãe da adolescente, de 12 anos, procurou a adolescente, de 14 anos, para revidar as agressões.

A ação será investigada pela Dpca (Delegacia de Protecao a Crianca e ao Adolescente).

Assista ao vídeo:


Por Danielle Valentim e Geisy Garnes
22/02/2017 15h39 - Atualizado em 23/02/2017 09h06

Fonte: http://www.midiamax.com.br/policia/policia-investiga-agressao-adolescente-sofria-bullying-escola-ha-ano-332524

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Mãe deixa aviso emocionado, depois de o bullying no Snapchat ter levado a filha ao suicídio


Uma mãe destroçada deixou um aviso emocionado depois de os “bullies” no Snapchat terem conduzido a sua filha adolescente, com apenas 14 anos, ao suicídio, depois de várias provocações naquela rede social. 

Megan Evans, de 14 anos, suicidou-se depois de ter sido submetida a abusos no Snapchat. 

A polícia está a investigar a morte de Megan em Milford Haven, Pembrokeshire, no Reino Unido, e a sua mãe, Nicola Harteveld, de 40 anos, pediu que os jovens pensem antes de fazerem comentários nas redes sociais.

A mãe disse ao Mirror: “Tenham cuidado com o que dizem, as palavras não podem ser retiradas. Elas podem parecer triviais, podem ser ditas com raiva, ou por brincadeira, mas elas não podem ser retiradas depois de ditas”

A mãe, devastada, disse que os adolescentes estão constantemente nos seus telefones, e quer alertar outros pais a procurar sinais de que os seus filhos são infelizes.

“Eu não quero que a morte da minha filha seja em vão. Eu quero aumentar a consciência dos pais para manterem um olho aberto para os sinais. Eu não tinha ideia. Dizem que podemos ver os sinais, e olhando para trás, podia.”

Um inquérito foi aberto, e entretanto adiado, enquanto as investigações policiais continuam, mas não há para já circunstâncias suspeitas.

Enquanto a família se prepara para o funeral, a mãe, de luto, pediu a Justin Bieber para enviar um presente para o funeral da sua filha. Megan tinha um bilhete VIP para ver o seu ídolo em junho, e esperava obter o seu autógrafo.

A mãe Nicola Harteveld, de 40 anos, quer colocar lembranças assinadas de Bieber dedicadas a Megan no seu caixão.

Por Joana Ventura
Publicado a 13 Fevereiro, 2017

Fonte: http://www.hiper.fm/mae-aviso-emocionado-bullying-no-snapchat-ter-levado-filha-ao-suicidio/

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Diretor de escola deixa aluno raspar sua cabeça para combater o bullying

O caso, que aconteceu nos Estados Unidos, é mais um capítulo de uma história de coragem e atitude contra a intolerância e o preconceito.




Jackson Johnson é um menino norte-americano de 11 anos que resolveu raspar a cabeça. Mas ele não fez isso para emular um jogador de futebol ou um ídolo do punk rock. Jackson passou a máquina zero para apoiar o seu avô, que luta contra um câncer. O problema é que os seus colegas da escola, no estado de Iowa, não sabiam da história e começaram a fazer brincadeiras negativas contra o menino, sem nenhuma piedade. Bullying, tipicamente cruel.

Esperto, o garoto fez a coisa certa e dividiu o problema com seus pais, que informaram o que estava acontecendo à escola. Foi então que o diretor da instituição, Tim Hadley, teve a ideia de reunir seus alunos para ensinar uma grande lição . Primeiro, ele falou sobre o câncer e como ele afeta a vida de todos ao redor das vítimas da doença. Pouco depois, o diretor, então, pediu a Jackson que raspasse sua cabeça em sinal de solidariedade ao garoto e à sua família.

Tudo foi registrado em um vídeo, que viralizou com força nas redes sociais ao longo dos últimos dias e inspirou atitudes semelhantes – na própria escola de Jackson e ao redor do planeta. 


Essa não é a primeira vez que um profissional da educação faz algo extremo para combater o bullying. Em 2014, o jornal britânico “The Guardian” contou a história do professor iraniano Ali Mahammadian Mahammadian, que também raspou a cabeça depois de ver um de seus alunos sofrer provocações parecidas. À época, o mestre foi alçado à condição de herói nacional, recebendo elogios até mesmo do presidente do seu país.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Estupro, câmeras e likes

O que leva agressores a postar imagens da violência sexual e a nossa incapacidade de detê-los.


Passaram-se pouco mais do que seis meses desde que o caso de uma menina de 16 anos foi vítima de um estupro coletivo que chocou o Brasil, quando outro crime bárbaro tomou as manchetes. Há duas semanas, o Brasil ficou sabendo que uma menina de 11 anos foi brutalmente violentada por cinco homens no Distrito Federal.

Os requintes de crueldade são sempre os mesmos nesse tipo de caso: uma gangue de moleques, um homem maior de idade, a vítima acuada ou drogada, a violência. E uma câmera. Tudo é filmado pelo celular e compartilhado nas redes sociais.

O mal, claro, não é só dos brasileiros. Na semana passada, um estupro coletivo em Upssala, uma cidade universitária na Suécia, foi transmitido pelo Facebook Live para um grupo fechado de espectadores na noite do sábado, 21 de janeiro. Depois de uma série de denúncias, policiais chegaram ao apartamento onde o crime ocorreu e prenderam três homens de 18, 20 e 24 anos. Programas de televisão suecos dizem que circulam dois vídeos na rede: no primeiro o crime em si e, no segundo, a vítima é obrigada a dizer que não foi estuprada.

O que está por trás desse comportamento bizarro? O primeiro motivador é a cultura do estupro. O homem não acha que o ato que comete é crime porque parte do pressuposto que o corpo da mulher lhe pertence. E que o fato de ela estar inconsciente, drogada, bêbada ou simplesmente ter ido ao encontro dele é uma forma de consentimento. Sempre bom frisar que não, não é.

Por isso, a hipótese é de que encarem as imagens como uma nova modalidade de pornografia. Um estudo do Centro de Prevenção a Violência Sexual dos Estados Unidos mostrou que um dos principais motivadores da Violência Sexual é o sentimento de impunidade. E a cultura do estupro não influi somente nas atitudes dos homens.

No começo do ano passado, uma adolescente americana passou a responder judicialmente pelo crime de estupro porque que filmou uma amiga sendo violentada e transmitiu as imagens pelo Periscope.

Nas imagens, a vítima chora, diz “não” e pede para o agressor – um homem de 29 anos que ambas conheceram no dia anterior em um shopping Center - que pare. Enquanto isso, a adolescente que filma, brinca e ri. Uma seguidora estarrecida ligou para a polícia. A promotoria acredita que a adolescente que fez o vídeo pode até ter tentado intimidar o estuprador com o telefone, mas à medida que a transmissão foi gerando likes, desistiu do propósito. O filme durou 10 minutos.

Outro exemplo de como a barbaridade tem sido exposta nas redes sociais é o caso de um indiano, Cecil Burrows, que foi preso no ano passado também nos Estados Unidos, mais precisamente no estado de Maryland, acusado de ser um coach de filmes de estupro. Ele foi preso depois de que imagens feitas por ele circularam nas redes sociais e acabaram nas mãos da polícia. No vídeo feito com o telefone, ele pode ser ouvido dando orientações aos dois homens que violentam uma mulher semi-consciente, enquanto ela implora o fim. Ele foi preso.

O discurso das empresas de tecnologia é de que já existem ferramentas para denunciar conteúdo impróprio e que elas agem o mais rápido o possível nesse tipo de situação. O problema é que nem sempre essa velocidade é suficiente para frear a transmissão ou a propagação dessas imagens dantescas. É verdade que elas servem de prova dos crimes, mas embora ajude, a prisão dos agressores não é suficiente para recompor a moral, a autoestima e a saúde física e mental das vítimas, tão machucadas e humilhadas.

31.01.2017 - 14H51 - ATUALIZADO ÀS 31.01.2017 15H00 | POR MARIA LAURA NEVES

Fonte: http://revistamarieclaire.globo.com/Noticias/noticia/2017/01/estupro-cameras-e-likes.html

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

CYBERBULLYING: 39 MIL PÁGINAS DA WEB SÃO DENUNCIADAS POR VIOLAR OS DIREITOS HUMANOS EM 2016



A organização não-governamental (ONG) SaferNet recebeu em 2016 denúncias contra 39,4 mil páginas da internet por violações de direitos humanos. Segundo balanço divulgado nesta terça-feira, o conteúdo estava hospedado em 61 países, sendo que 58,9% estava em inglês e 24,2% em português. Após as reclamações, 11,9 mil endereços foram removidos pelos servidores. O serviço de denúncia é operado em parceria com o Ministério Público Federal e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

As denúncias sobre indícios de pornografia infantil envolvem 17,6 mil endereços virtuais. Sobre racismo, chegam a 11,4 mil páginas e incitação de crimes contra a vida totalizam 5,2 mil casos.

Cyberbullying e sexting

O canal de ajuda da Safernet, que oferece orientação e auxílio ao usuário, recebeu ao longo do ano passado 312 pedidos relacionados à intimidação ou discriminação na rede, o chamado cyberbullying. Quantidade semelhante às solicitações de apoio por vítimas do vazamento de fotos e vídeos íntimos, prática conhecida como sexting.

– Em uma série histórica de 10 anos é a primeira vez que o cyberbullying ocupa primeiro lugar. Há um reflexo da própria polarização crescente no mundo e no Brasil. Então, a internet como caixa de ressonância na sociedade, acaba reverberando esse sentimento que está presente e que tem crescido, de intolerância, de não respeito às diferenças – enfatizou o presidente da Safernet, Thiago Tavares.

Ainda sobre os pedidos de ajuda recebidos pela ONG, foram 273 solicitações de pessoas que tiveram problemas com dados pessoas, como contas virtuais invadidas ou vazamento de informações. Há ainda o registro de 128 casos de pessoas que relatam sofrimento devido a conteúdos de ódio e violência.

A rede tende, como explica Tavares, a amplificar os efeitos de comportamentos nocivos. No caso do bullying, por exemplo, a intimidação que poderia ficar restrita a um espaço é multiplicada e ganha permanência. 

– Muitas das humilhações que aconteciam na hora do recreio se perpetuam na rede por dias, semanas, meses. Se propagam para muito além dos muros da escola – analisa o presidente da Safernet.

Orientação

Em relação ao vazamento de fotos ou vídeos que podem gerar constrangimento, Tavares acredita que a melhor maneira de evitar o problema é alertando os jovens sobre os riscos do compartilhamento sem reflexão. 

– É preciso mostrar às crianças que, uma vez que o conteúdo é produzido e compartilhado, você não tem controle sobre o uso que será dado àquele conteúdo – acrescentou.

Para orientar os usuários nesse sentido, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (Nic.br) lançou hoje uma série de guias para pais, educadores e jovens sobre comportamento no ambiente virtual. Entre os temas abordados estão justamente o cyberbullying (intimidação ou perseguição virtual), o racismo, o discurso de ódio, os nudes (fotos íntimas) e o sexting (vazamento de imagens íntimas). O material está disponível gratuitamente na internet.

Além das orientações gerais, o material contém exemplos elaborados a partir de situações reais que tiveram repercussão midiática. 

– A gente pegou esses casos, fez uma simulação de conversa e acabou fazendo histórias para que as pessoas vejam que aquilo faz parte da vida real, do dia a dia – destacou a assessora jurídica do Nic.br, Kelli Angelini.

As cartilhas abordam os temas pelo aspecto da prevenção, para evitar que os jovens sejam vítimas dessas situações, mas também informam como se deve reagir nesses casos. 

– O melhor mecanismo para coibir isso é a instrução. Você instruir esses adolescentes que há punição se for feito isso e também fazer com que eles se coloquem no lugar das vítimas – disse Angelini.

07/02/2017- 20h40min - Atualizada em 07/02/2017- 20h40min

Fonte: http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/02/em-um-ano-39-mil-paginas-na-web-sao-denunciadas-por-violar-os-direitos-humanos-9715752.html

Foto: Por acaso

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Mãe publica carta de filha que cometeu suicídio após estupro



A australiana Linda Trevan divulgou uma carta em que acusa os colegas de sua filha de bullying e estupro coletivo em Melbourne (Austrália). A garota cometeu suicídio aos 15 anos depois de ser vítima de violência.

Aos 13 anos, a adolescente Cassidy sofreu bullying e foi levada até uma casa, onde foi abusada sexualmente por dois estudantes que ela não conhecia. "[Enquanto isso] as colegas que a levaram até lá simplesmente sentaram e esperaram. Os dois abusaram dela, enquanto outro guardava a porta", contou a mãe da jovem ao "The Sun".

De acordo com Trevan, a filha sofreu com pesadelos, ansiedade e ataques de pânico após ser violentada. Cassidy mudou de escola por causa do trauma, mas começou a ser perseguida nas redes sociais e nas ruas. Ela se matou dois anos depois.

A carta foi encontrada pela mãe no computador da jovem. A australiana divulgou o texto para chamar atenção do mundo sobre a impunidade do caso.

"Me preocupa que se eles puderam fazer isso comigo, eles podem fazer com outros jovens também, ou pelo menos tentar. Você realmente tem o poder de impedir que isso aconteça", escreveu Cassidy em certo trecho. "Mas também estou fazendo isso por mim. Depois de 1 ano e meio, eu quero, finalmente, ser deixada em paz. Ainda continuo recebendo mensagens, de estudantes que eu nunca conheci, me chamando de vadia."

"Meu nome é Cassidy Trevan, e eu fui estuprada. Se alguém algum dia tentar isso com você, confie em mim: vale a pena lutar. Lute. Senão, você irá se arrepender disso pelo resto da sua vida assim como eu. Você pode fazer isso", completa a adolescente.


Os estudantes responsáveis pelo estupro ainda não foram identificados, mas a mãe da vítima afirmou que continua na luta para que eles sejam punidos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Pais de alunos são condenados por ofensa dos filhos a professora em rede social

Como os estudantes são menores de idade, a juíza condenou os pais a pagar indenização.

Dois estudantes terão de indenizar uma professora por difamá-la no Facebook, por meio de página falsa. Como os estudantes são menores de idade, a juíza de Direito Adaisa Bernardi Isaac Halpern, da 3ª vara Cível de SP, condenou os pais a pagar, solidariamente, o valor de R$ 60 mil a título de danos morais.

De acordo com os autos, os estudantes criaram uma página com o nome da professora, na rede social Facebook e passaram a imputar fatos ofensivos à sua reputação. Muitas pessoas tiveram ciência do conteúdo publicado.

De acordo com os pais de um dos alunos, ele sofria bullying por parte da professora e começou a alterar seu comportamento, além de ter dificuldades no seu aprendizado, precisando de tratamento psicológico e mudar de colégio. Portanto, ao criar a página, agiu em “legitima defesa“.

No entanto, segundo a magistrada, além de não ficar esclarecido em que consistiu o tal “bullying”, o fato “não justifica eventual prática delituosa, como a de denegrir a imagem da professora nas redes sociais, com o alcance que essa tem, prejudicando mesmo o emprego dela“.

A mãe do outro estudante alegou ilegitimidade passiva, defendendo que seu filho não participou dos fatos. Porém, a juíza ressaltou que foi apurado que a página falsa foi criada em sua residência. “Portanto, quando os menores deveriam estar sob sua vigilância.”

Ao fixar o valor da indenização, a magistrada considerou:

“Os autores são menores, mas nem eles nem seus responsáveis mostram consciência do que fizeram, arrependimento ou disposição para reparar o dano. Ao contrário, defenderam o que fizeram, como ato normal e justificado!!”
Processo: 1003268-08.2015.8.26.0006

Veja a decisão.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Fonte: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI253783,91041-Pais+de+alunos+sao+condenados+por+ofensa+dos+filhos+a+professora+em

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Menina de 16 anos é chamada de Barbie Negra e empodera meninas que sofrem bullying

A jovem Lola Chuil, vem “quebrado a internet” por conta de sua beleza. Chamada de “Barbie Negra”, a menina de 16 anos tem chamado a atenção por ter um rosto exuberante e exótico.
Após conquistar milhares de seguidores nas redes sociais, Lola resolveu empoderar, em suas fotos, as outras meninas negras que sentem que sofrem preconceito em suas escolas.
“Só queria dizer às minhas colegas negras da escola que não dêem bola para os garotos. Eu perdi muito tempo me preocupando sobre como meu cabelo e maquiagem estavam para agradá-los. Copiava outras meninas. E tudo o que eu fiz me causou apenas insatisfações sobre mim e me afastou de quem eu realmente sou. Foque nas suas notas e formação. Metade desses garotos odeiam eles mesmos. Então seja bonita, mantenha-se esperta e ame-se”, disse em uma legenda.
“Negra, sexy, bonita e destruidora de corações. Exatamente o que eu preciso e que eu gosto [de ser]”, escreveu em outra imagem.


Da Redação há 2 minutos RD POP

Fonte: http://www.reporterdiario.com.br/noticia/2308605/menina-de-16-anos-e-chamada-de-barbie-negra-e-empodera-meninas-que-sofrem-bullying/

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Migrando? Número de nudes vazadas de forma criminosa cai, mas de cyberbullying aumenta

Segundo dados da ONG Safernet Brasil, o número de vítimas do vazamento de nudes não consentidas caiu na internet em 2016. A entidade trabalha em parceria com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP).

Foram registrados 301 casos em 2016, número que corresponde a, 6,5% a menos que os 322 registrados em 2015. Entre 2013 e 2014, o número de vítimas dobrou a cada ano. Uma representante da Safernet comentou o seguinte em entrevista ao G1:

"É difícil a gente conseguir detectar causas, mas é possível que por exemplo hoje você ter uma legislação, o Marco Civil da Internet, possa ter reduzido (as queixas)".

"O fato de poder responsabilizar empresas faz com que elas ofereceçam ferramnetas para remoção, Google e Facebook já tem isso. Talvez isso faça com que as empresas não mantenham isso (nudes) tanto tempo na rede. Mas ainda há muitas imagens circulando, principalmente em aplicativos (de mensagem)".

Nudes Vazados


No entanto, os números de nudes vazadas sem consentimento continuam altos, conforme você pode ver na tabela acima. Em 2012 eram "apenas" 48 casos, o que também pode indicar uma subnotificação ou também uma falta de popularidade das fotos íntimas e também da internet móvel no Brasil naquela época.

Cyberbullying



Apesar de o número de casos de vazamentos de fotos íntimas terem diminuído, o de cyberbullying cresceu em 2016. Chegou a 312, 17% superior aos 265 registrados no ano anterior. As cinco principais queixas registradas na internet são: ciberbullying/ ofensa, sexting/ exposição íntima, problemas com dados pessoais, conteúdos de ódio/ violentos e fraudes/ golpes.

Vazar nude é crime

Válido lembrar que roubar informações, incluso fotos, do celular de uma pessoa é crime. Diversos hackers já foram presos por conta disso, incluindo um ladrão de dados de celebridades nos Estados Unidos e do homem que invadiu o smartphone de Marcela Temer. De igual modo, repassar sem autorização uma imagem recebida de uma pessoa nua (mesmo que ela tenha enviado por livre e espontânea vontade) para terceiros também pode resultar em processos na Justiça.

07 de fevereiro de 2017

Fonte: http://www.tudocelular.com/tech/noticias/n87741/vitimas-nudes-vazadas-numero.html

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Vítima de cyberbullying consegue suspensão escolar de seu agressor



“A obesidade mata” foi o primeiro de múltiplos comentários - crescentemente ofensivos - escritos por um jovem a Jessica Davey-Quantick. A jornalista e bailarina canadense do gênero burlesco foi atrás do seu agressor. Literalmente.

Ao postar uma fotografia no Instagram, captada durante um dos seus espetáculos, Jessica Davey-Quantick foi "abusivamente insultada" devido ao peso, por um indíviduo que chegaria a defender a sua morte.

Na tentativa de envergonhar o responsável, a jornalista rapidamente respondeu aos insultos. Mas os comentários intensificaram-se, lê-se no jornal britânico The Guardian.

Juntamente com amigos, Davey-Quantick começou a investigar a identidade do responsável. Após uma pesquisa on-line, descobriu que se tratava de um jovem de 15 anos, residente em Londres.

Decidida a confrontar o rapaz e a divulgar a história, a jornalista contatou o pai do jovem, que insistiu na inocência do filho. "Mas o que acontece quando ele diz a uma menina para se matar? O que acontece quando ele diz a alguém que é repugnante? (...) Vai levar alguém a cometer suicídio?", recorda Davey-Quantick.

A jornalista não desistiu e contatou a escola do adolescente. O diretor, horrorizado com as alegações, pediu que lhe enviasse imagens dos comentários. O responsável acabaria por ser suspenso do estabelecimento de ensino.

Posteriornmente, Davey-Quantick recebeu um e-mail do adolescente pedindo-lhe  desculpa e a frisando o quão envergonhado se sentia.

"Estas pessoas têm geralmente páginas privadas (...) Eu provavelmente vou continuar recebendo mensagens abusivas e provavelmente vou continuar a postar fotos e continuar a encontrar as suas mães", advertiu a jornalista canadense.

08 Fev, 2017, 13:22 / atualizado em 08 Fev, 2017, 13:34 | Mundo

Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/mundo/a-jornalista-canadiana-que-da-luta-ao-cyberbullying_n981565

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Hacker vigilante derruba 20% da Dark Web para barrar sites de pornografia infantil


Um ataque realizado neste fim de semana conseguiu derrubar 20% da Deep Web. Na última sexta-feira, 3, um hacker invadiu o serviço que hospeda sites Freedom Hosting II depois de descobrir que ele estava permitindo que sites de pornografia infantil se mantivessem no ar. Como resultado, mais de 10 mil páginas foram derrubadas.

O invasor explica que o Freedom Hosting II sabia que estava gerenciando sites de pornografia infantil, já que eles requeriam mais dados do que o serviço de hospedagem permite. "Este é de fato o meu primeiro hack. Inicialmente, eu não queria derrubar o FH2, apenas analisá-lo, mas depois de encontrar 10 sites de pornografia infantil com cerca de 30 GB de arquivos, eu tinha que fazer algo”, explica ele.

Esta não é a primeira vez que o serviço de hospedagem enfrenta problemas relacionados a esse tipo de crime. Em 2013, a Justiça dos Estados Unidos interrompeu o funcionamento do Freedom Hosting II devido a várias acusações. No entanto, a ferramenta voltou ao seu funcionamento normal, como é possível perceber. 

O hacker não tornou públicos os dados de usuários que acessavam esse tipo de site, mas, segundo ele, essas informações serão enviadas a um pesquisador de segurança e, mais tarde, à Justiça.

Via e Imagem: Digital Trends | Fonte: http://olhardigital.uol.com.br/noticia/hacker-derruba-20-da-deep-web-para-barrar-sites-de-pornografia-infantil/65872?utm_content=buffer38773&utm_medium=social&utm_source=plus.google.com&utm_campaign=buffer

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Alerta: o bullying provoca nota baixa

Estudo realizado ao longo de 25 anos comprova que agressões sofridas na escola prejudicam o rendimento acadêmico das vítimas.



O bullying já foi apontado como causa de depressão, ansiedade, obesidade e sentimento de solidão em crianças. Ainda que o termo, cunhado nos anos 70 pelo psicólogo sueco Dan Olweus, descreva qualquer ataque que use a força ou a coerção para intimidar e ameaçar alguém, ele é frequentemente associado aos “valentões” que humilham meninos e meninas na escola. Gagueira, uso de óculos com lentes grossas, características físicas ou mesmo (ironia que a inveja pode explicar) um desempenho escolar acima da média costumam motivar as agressões — verbais em 77% das situações, físicas no restante. Estudos realizados pela Associação Americana de Medicina chegaram a revelar que o trauma pode ser tão grave que as vítimas têm até três vezes mais risco de pensar em suicídio. Uma nova pesquisa, da Associação Americana de Psicologia, divulgada na última semana, descobriu outro efeito preocupante do bullying: as vítimas tendem a se sair pior em provas escolares e a odiar experiências acadêmicas. A conclusão veio de um estudo conduzido ao longo de 25 anos por psicólogos da Universidade do Estado do Arizona.

Para ler a reportagem na íntegra, compre a edição desta semana de VEJA no iOS, Android ou nas bancas. E aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

Por Filipe Vilicic, Talissa Monteiro
4 fev 2017, 14h12



quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Ela sofreu bullying por ser obesa, decidiu operar e morreu aos 19 anos

Amanda Rodrigues, 19 anos, morreu no sábado (28), no Hospital Dr. Beda, em Campos dos Goytacazes (RJ), devido a uma embolia pulmonar, uma complicação após ter se submetido a uma cirurgia bariátrica, na mesma instituição médica, em 17 de janeiro. A história de bullying que Amanda sofreu por ser obesa, desde a infância --e o desfecho trágico--, foi narrado pela irmã dela, Mayara Rodrigues, no Facebook. Até o meio-dia desta quarta-feira (1º), o post tinha 105 mil reações e 32 mil compartilhamentos.

"Amanda começou a sofrer preconceito a partir dos sete anos. As crianças da sala dela não aceitavam a minha irmã porque ela era gordinha. Amanda não podia sentar na mesma mesa das meninas na hora do lanche, não podia ser do mesmo grupo nas brincadeiras, na hora do parquinho e da educação física, e muito menos conviver junto na sala de aula. Amanda foi uma criança excluída pelas meninas. E os meninos? Ah, os meninos batiam nela, por diversas vezes, Amanda chegou em casa machucada, espancada, com as perninhas roxas”, escreveu Mayara, no início do seu relato.

No desabafo, Mayara contou que a cirurgia era a esperança de Amanda vir a ter uma vida normal. “Vou ficar bonita, as pessoas vão gostar de mim. Esse sofrimento vai acabar, irmã. Vou vestir 38. Ela me falava tantas coisas.”

Mayara falou que, após a operação, já no quarto, Amanda se queixou de dor na perna. Segundo ela, a mãe das duas avisou os enfermeiros sobre a queixa e disse ao médico responsável pela operação, Gustavo Cunha, que Amanda tinha histórico de trombose. De acordo com o relato, o especialista teria prescrito doses de anticoagulante.

Amanda teve alta, mas, dez dias depois da cirurgia, foi levada às pressas ao setor de emergência do Dr. Beda com fortes dores na barriga. "A minha mãe saiu gritando socorro pelo hospital. Levaram a minha irmã para a UTI. A minha irmã teve embolia pulmonar, dentro do hospital, no socorro, e ninguém descobriu. O médico sabendo do histórico da minha irmã nem desconfiou da trombose”, afirmou Mayara em outro trecho de seu post no Facebook.

“Foram seguidos todos os protocolos de atendimento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. A Amanda passou por todas as etapas do pré-operatório, com exames de laboratório e imagem, e avaliações de cardiologista, endocrinologista, nutricionista e psicólogo. Todos os profissionais a liberaram para a operação”, afirmou o cirurgião Gustavo Cunha, em entrevista ao UOL, por telefone. Cunha é membro associado da SBCBM ((Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica). 

O médico ainda disse que a embolia pulmonar é uma complicação que pode ocorrer em qualquer procedimento cirúrgico, não apenas na bariátrica. “Infelizmente, é uma fatalidade a que todos estamos sujeitos”, falou o médico. O índice de mortalidade da cirurgia gira em torno de 0,5% a 1%, segundo a SBCBM

Segundo ele, Amanda teve uma trombose que deslocou um coágulo para o pulmão causando a embolia, que, no caso dela, foi fatal. “Não havia indícios clínicos de trombose. Ela não tinha, por exemplo, veias de grossos calibres. Eu me solidarizo com a dor da família, mas prestei todo o atendimento necessário.”

Complicação temida

De acordo com a endocrinologista Maria Edna de Melo, presidente da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), o tromboembolismo pulmonar –problema que aconteceu com Amanda Rodrigues-- é uma das complicações mais temidas de vários procedimentos cirúrgicos, inclusive da cirurgia bariátrica.

“Felizmente não é muito comum, embora a obesidade seja um fator de risco para essa complicação. Pacientes com histórico pessoal ou familiar de trombose devem receber cuidados mais intensivos no pré e no pós-operatório, além de uma avaliação prévia de risco e benefício da cirurgia”, diz Maria Edna.

A endocrinologista fala que é possível que pacientes sem nenhum histórico venham a ter como primeira manifestação de uma trombofilia de causa genética (como a deficiência do fator V de Leiden) o tromboembolismo pulmonar, podendo ser fatal ou não. “A pesquisa genética dessas doenças não são realizadas de rotina, uma vez que são raras, mas devem ser feitas sempre em pacientes com história familiar ou algum evento trombótico”, declara a presidente da Abeso.

Por Adriana Nogueira | Do UOL

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Jovem é estuprada e crime é transmitido ao vivo no Facebook



O último domingo (22) foi um dia de terror para uma jovem moradora da cidade universitária sueca de Uppsala, localizada a 70 km da capital Estocolmo. Três homens a sequestraram e estupraram, e, como se isso não fosse suficiente, transmitiram tudo ao vivo no Facebook. 

Segundo informações do New York Times, a live foi feita para um grupo fechado da rede social, o que não impediu que centenas de pessoas assistissem à cena de terror. Entre uma agressão e outra, os criminosos faziam chacota da situação e exibiam armas com largos sorrisos no rosto. 

O ato de violência, que não tinha nada de engraçado, só teve fim após três horas, quando Josefine Lundgren acessou o site, viu a transmissão e resolveu ligar para a polícia. Rapidamente as autoridades rastrearam o local onde o estupro e a live estavam sendo feitos, resgataram a jovem e prenderam os calhordas. 

Investigadores criminais agora fazem perícia na residência onde o terror aconteceu para poderem emitir um parecer explicando tudo o que aconteceu. 

"A polícia e a promotoria têm acesso a algumas imagens e alguns trechos de vídeo, mas ainda não temos o vídeo completo mostrando o estupro em si", disse o defensor público Magnus Berggren ao jornal Expressen. "Estamos reunindo evidências e entrevistando os envolvidos. Já falamos com algumas pessoas e mais outras serão entrevistadas". Somente após a conclusão desse procedimento é que será determinado pelo que os criminosos de 18, 20 e 24 anos responderão. Mesmo assim, é muito provável que eles tenham de responder por sequestro, cárcere privado e estupro.

O mais interessante desse caso -- se é que dá para dizer que há algo interessante nisso -- é a ineficiência do Facebook para impedir transmissões desse tipo. O que é de se estranhar, principalmente tendo em vista que a rede social é conhecida por "confundir" imagens do cotidiano e artísticas com pornografia, retirando-as do ar sem qualquer explicação. 

"Esse é um crime horrível e nós não toleramos esse tipo de conteúdo no Facebook", disse uma porta-voz do Facebook. "Se alguém violar as regras da nossa comunidade utilizando o Facebook Live, nós iremos interromper essas transmissões o mais rápido que pudermos e assim que elas forem denunciadas", completou. 

Aparentemente o "mais rápido possível" do Facebook não é tão rápido assim. Afinal de contas o estupro foi transmitido por três horas ininterruptas e, segundo o NYT, várias denúncias foram feitas nesse período. Claro que agora, três dias após o crime, o vídeo foi retirado do ar, mas não podemos deixar de pensar que ou há algo de muito errado no processamento dessas denúncias ou o Facebook simplesmente foi omisso nisso tudo.

Por Sérgio Oliveira RSS | em 25.01.2017 às 13h03 - atualizado em 25.01.2017 às 13h25

Fonte:  https://canaltech.com.br/noticia/bizarro/jovem-e-estuprada-e-crime-e-transmitido-ao-vivo-facebook-que-nada-fez-87990/