A Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças não tenham smartphones ou tablets antes dos 12 anos de idade.
A geração de nossos filhos já nasceu no mundo digital e virtual. As crianças demonstram, desde cedo, muita agilidade no uso da internet e das redes sociais.
Através dessas ferramentas, eles têm acesso a uma ampla gama de conhecimentos, desempenham multitarefas e estão sempre conectados. Ao mesmo tempo não demonstram um raciocínio linear.
Diante desta realidade o que nós, pais, da geração não digital, e de raciocínio linear, podemos fazer?
São dois mundos diferentes, e somos nós, pais, que temos que fechar o gap, entender e entrar no mundo dos nossos filhos.
O mundo da internet tem vários pontos positivos, mas também alguns negativos. Nesse sentido, devemos tomar certas precauções.
Sabemos que o cérebro não consegue multiprocessar informações e decisões.
Quando os filhos fazem várias coisas ao mesmo tempo, acabam se distraindo e o nível das respostas fica prejudicado.
Internet e falta de foco
Para chegar a realidades de pensamento mais profundas, precisamos focar em uma única atividade e ter tempo para consolidar os pensamentos.
Dessa forma, a geração 2000 acaba tendo muitas informações, porém mais superficiais.
Além disso, um uso grande da internet pode causar prejuízos em nível cerebral, falta de sono, obesidade e déficit de atenção.
Por isso a Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças não tenham smartphones ou tablets antes dos 12 anos de idade.
Também devemos ajudar os filhos a serem navegantes virtuais com critério. Ver os conteúdos deles e ajudá-los a terem “unidade de vida”, ou seja, que sejam a mesma pessoa em todos os lugares e situações, inclusive nas redes. Mentir ou criar perfis falsos pode ser bastante danoso para a sua formação de caráter.
Além disso, podemos passar alguns princípios:
– Que só entrem e escrevam o que possa ser compartilhado por todos.
– Que evitem o isolamento.
– Que pensem, mesmo no mundo virtual, nos outros, em como promover o carinho e a união entre os amigos e familiares.
– Quando navegarem terem bem claro: o ponto de saída, de chegada e a rota para evitarem se perderem e divagarem.
– Consultar e pesquisar quais são os sites seguros.
– E o mais importante: ver a internet como meio, e não como fim. Buscar compartilhar informações, filmes, músicas de qualidade com as outras pessoas, usando a internet como ferramenta para a melhoria de vida das pessoas.
Por: juliaescolaaed | 14 Setembro 2016 | 16h27
Fonte: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/educar-para-a-felicidade/como-fazer-com-que-a-internet-seja-aliada-e-nao-inimiga-dos-seus-filhos/
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