Conteúdos extremistas na WEB
Por Dra. Ana Paula Siqueira para o jornal eletrônico do SIEEESP
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, propôs dia 12 de setembro de 2018 multar as redes sociais e servidores online como Google, Facebook, Twitter etc se elas não removerem o conteúdo extremista no período de uma hora. Os provedores de conteúdo terão o direito de contestar o pedido de remoção.
Na proposta consta que as empresas serão obrigadas a tomar medidas proativas, como o desenvolvimento de novas ferramentas para eliminar o abuso e a supervisão humana do conteúdo, sendo certo que os prestadores de serviços terão que apresentar relatórios anuais para a demonstração das medidas contra a violência presencial e virtual.
O projeto apresentado exigirá que os governos nacionais da União Europeia implementem a capacidade tecnológica de identificar online conteúdo extremista, sanções e um procedimento de apelação.
O serviço de streaming YouTube apresentou em julho de 2017 novas formas para combater conteúdos extremistas e terroristas online na sua plataforma. Esse foi um importante passo que permitiu a melhor identificação e remoção mais rápida conduzida por tecnologia de machine learning, regras mais rígidas para vídeos com conteúdo violento. Em setembro de 2017, o Google anunciou o investimento de US$ 5 milhões para "apoiar soluções tecnológicas e projetos voltados aos mais jovens que ajudem a criar um sentido de comunidade e a promover a resistência à radicalização".
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