quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Aos 18 anos suicidou-se em frente à família devido a bullying


Brandy Vela, uma jovem norte-americana de 18 anos, não aguentou a pressão e o bullying de que era vítima há seis meses.


O tema do bullying está uma vez mais a inundar as redes sociais, desta vez devido à morte de uma jovem de 18 anos. A jovem terá cometido suicídio em frente à família. Em causa estará um perfil falso nas redes sociais criado por um grupo de colegas. Antes de morrer a jovem enviou uma mensagem de despedida à irmã.

Tudo terá acontecido nos Estados Unidos, no Texas, de onde a jovem, Brandy, era natural. Na última terça-feira, 29 de Novembro, a jovem não aguentou mais a pressão de que estaria a ser vítima nos últimos meses.

Um grupo de colegas terá criado um perfil falso nas redes sociais, fazendo-se passar pela jovem Brandy e oferecendo sexo. Para além disso, a jovem terá ainda sido vítima de bullying, sendo que lhe chamavam diariamente variados nomes.

O caso teve desfecho na última terça-feira, quando Brandy apontou uma arma ao peito e suicidou-se.

Segundo o relato do pai, agora transcrito pelo Correio da Manhã, a família tentou convence-la: “Pedimos-lhe para baixar a arma, mas ela estava determinada. Disse que já tinha ido demasiado longe para voltar atrás”.

O crime de cyberbullying de que a jovem terá sido vítima no último meio ano terá sido denunciado às autoridades, que acabaram por não fazer nada, por não conseguirem descobrir a identidade de quem estaria por trás da página criada em nome da jovem.

Segundo o Correio da Manhã, Brandy, antes de cometer o suicídio, terá enviado uma mensagem à irmã em que dizia “amo-te tanto. Lembra-te sempre disso. Peço desculpa por tudo”.

De acordo com uma sondagem publicada nos últimos meses, realizada pela UNICEF, dois em cada três jovens de 18 países admitem terem sido vítimas de bullying. Este desfecho, o suicídio, é já a segunda forma de morte mais recorrente no mundo entre os jovens.

Relativamente à morte de Brandy, as autoridades do Texas estão a investigar o caso e a tentar descobrir quem estaria por detrás do cyberbullying que era feito à jovem. Enquanto não são feitos avanços no caso, mais uma jovem morreu, vítima de um abuso através da internet.

Por Pedro Zagacho Gonçalves|03.12.16

Fonte: http://pt.blastingnews.com/internacional/2016/12/aos-18-anos-suicidou-se-em-frente-a-familia-devido-a-bullying-001297155.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Riscos da Internet devem ser ensinados no pré-escolar



As crianças devem ser prevenidas dos riscos que incorrem na internet e nas redes sociais já no pré-escolar, defende a psicóloga Dora Alvarez, da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens em Risco.

"De facto, nós preparamos muito bem as nossas crianças para lidarem com estranhos, ensinamos desde pequeninos para não aceitarem doces, para não irem com estranhos, e não lhes ensinamos como lidar com as novas tecnologias", alertou a psicóloga no Encontro Nacional Anual das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) que reúne, desde segunda-feira, no Funchal, cerca de 650 técnicos de todo o país.

Dora Alvarez realçou ainda que as crianças e jovens tendem a aceitar os pedidos de amizade nas redes sociais, designadamente no Facebook, "e não se ensina que, muitas vezes, por detrás do que parece um adolescente também pode estar um agressor".

"Temos de começar pelo pré-escolar, pelo jardim-de-infância porque as crianças sabem manusear, desde muito cedo e muito melhor que os adultos, os 'tablets'", observou.

Esta técnica disse também que o grupo de trabalho defendeu a necessidade de sensibilizar e capacitar os pais para os perigos da internet porque "muitas vezes não têm consciência dos mesmos".

Dora Alvarez lembrou haver programas de apoio nas escolas e, particularmente, a Internet Segura.

O Encontro Anual encerra esta quarta-feira com a presença da secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes.

Data: 30/11/2016

Fonte: http://www.jn.pt/inovacao/interior/riscos-da-internet-devem-ser-ensinados-no-pre-escolar-5527696.html

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Vírus de resgate se espalha no Facebook disfarçado de 'imagens'


Pesquisadores de segurança estão alertando para golpes no Facebook que usam truques para se passarem por imagens no Messenger. A empresa de segurança Checkpoint descobriu um ataque que disfarça programas com a extensão ".hta" de imagens JPEG, enquanto o pesquisador Bart Blaze alertou para ataques que usam o formato de imagem SVG.

Em ambos os casos, é preciso que o internauta ainda baixe e execute um arquivo para que o sistema seja contaminado. O truque da imagem é apenas para disfarçar o link do vírus no momento do envio pelo Messenger do Facebook e driblar a filtragem da rede social. Ambos os ataques também têm o mesmo efeito e até chegaram a espalhar o mesmo vírus, o Locky, um tipo de vírus de resgate. No entanto, eles funcionam por motivos diferentes.

No caso do arquivo .HTA, o ataque funciona por causa de dados inválidos colocados no arquivo que enganam o Facebook e o LinkedIn, fazendo a rede social interpretar os dados como um arquivo de imagem, sendo inclusive acompanhada do ícone de foto no chat. O arquivo, na verdade, é um tipo de programa, da mesma forma que extensões como ".exe". Quando aberto, ele imediatamente contamina o computador.

Já no caso do SVG, o problema está na própria definição do arquivo, que permite que sejam incluídos códigos do tipo Javascript. O intuito é permitir que imagens SVG tenham animações, mas os criminosos estão abusando do recurso para redirecionar o navegador para o download malicioso. 

SVG

No golpe envolvendo imagens SVG, identificado por Blaze, o download era uma extensão para o navegador Google Chrome que levava para o vírus Nemucod. A extensão foi removida da loja oficial do Chrome, impedindo novos downloads. O Facebook também passou a filtrar os arquivos SVG para impedir que o mesmo truque seja utilizado no futuro.

Para convencer a vítima a fazer o download do vírus, a página redirecionada tinha o visual do YouTube e afirmava que o download era necessário para assistir ao vídeo.

Segundo o pesquisador de segurança Peter Kruse, a mesma técnica foi usada para disseminar o vírus de resgate Locky, tendo o Nemucod apenas como intermediário.

HTA

HTA é uma extensão que funciona do mesmo jeito que um programa comum (.exe), embora seja menos conhecida e tenha alguns recursos a mais.

A Checkpoint ainda não deu detalhes sobre o truque usado pelos criminosos para disfarçar o arquivo HTA de foto JPEG. Além de se espalhar no Facebook, o golpe também funciona no LinkedIn.

A empresa afirmou que somente divulgará mais informações quando os sites em questão adotarem filtros que bloqueiem o ataque. Isso visa impedir que outros criminosos se aproveitem do mesmo truque enquanto ele ainda funciona.

Mesmo assim, a Checkpoint publicou um vídeo (assista) demonstrando o ataque. O vídeo revela parte de conteúdo do arquivo HTA, no qual podem ser vistas informações típicas de arquivos JPEG. Isso significa que o truque envolve uma injeção de dados que faz o arquivo "parecer" uma imagem, mesmo sendo outro tipo de arquivo.

Embora as redes sociais encarem o arquivo como uma imagem, os navegadores não reconhecem o arquivo HTA e solicitam o download do mesmo. Uma vez baixado, ele será executado como programa no Windows. É por causa dessa discrepância na interpretação dos dados que o truque funciona.

Enquanto filtros não são adicionados, a recomendação é tomar cuidado extra com mensagens não solicitadas nas redes sociais e, especialmente, com o download de arquivos e instalação de extensões para o navegador.

Sábado, 26/11/2016, às 07:00, por Altieres Rohr

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/blog/seguranca-digital/post/virus-de-resgate-se-espalha-no-facebook-disfarcado-de-imagens.html

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Menino leva facão e flechas para escola ao sofrer bullying

Jovem disse que se inspirou em atirador americano.



Um adolescente, de 13 anos, foi armado para escola em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, com uma faca, um facão e flechas. O estudante alegou que sofria bullying e queria se vingar.

A Polícia Militar foi chamada pela direção da Escola Estadual Américo Lopes, depois que o aluno correu atrás de outros estudantes com o equipamento. Ele informou que estava cansado das brincadeiras de mal gosto dos colegas e resolveu a ir armado para matá-los.
Chegando ao local, os militares conseguiram contar a situação, desarmaram o aluno e apreenderam o material. De acordo coma polícia, o adolescente disse que foi armado para a escola inspirado em um atirador dos Estados Unidos, que matou vários estudantes em um colégio americano.


A direção da instituição informou que o jovem sempre teve um comportamento exemplar. Segundo a diretora, ele sempre foi muito tímido e nunca contou aos professores ou à direção que era vítima de bullying.

Por telefone, a diretora da instituição disse que o aluno foi transferido para outro turno e que as famílias de todos os envolvidos foram chamadas para uma reunião que vai ser feita para discutir o que aconteceu e as medidas necessárias a serem tomadas. O garoto deve receber acompanhamento psicológico.

7 dias atrás (Atualizado 7 dias atrás)

Fonte: http://noticias.r7.com/minas-gerais/menino-leva-facao-e-flechas-para-escola-ao-sofrer-bullying-26112016