sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Especial Sexta-feira 13: Cyberbullying como tema dos filmes de terror

Hoje é sexta-feira 13. Existem muitas pessoas que acreditam em diversas superstições ruins ligadas a esse dia, principalmente também existe vários filmes de terror como as do Jason que possuem a denominação dia de hoje. 

Outras pessoas preferem entrar no clima deste dia assistindo filmes de terror. Para aqueles que gostam desse estilo, darei dicas de filmes que envolvam o cyberbullying e o terror cinematográfico. O mais interessante é que um desses filmes é baseado em uma história real.

A maioria das pessoas que pratica cyberbullying o faz porque acredita que nunca serão descobertas ou que nada ou quase nada acontecerão com elas, afinal, a lei (não somente no Brasil, mas como na maioria dos países) é muito branda nos crimes contra a honra. 

No entanto, nesses filmes mostram que, muitas vezes, os agressores podem não sofrer punições por meio da lei, mas de vítimas enlouquecidas pela agressão. E isso não é pura ficção, na realidade existem diversos casos assim, tanto que, como eu havia dito, um dos filmes é baseado em fatos reais. 



“#Horror” está cheio de sangue e rede social que mata

NOVEMBRO 10TH, 2015

A escritora Tara Subkoff está trazendo o sangue e sustos contemporâneos para sua estreia como diretora com o filme #Horror. O longa-metragem é baseado em uma história verdadeira sobre um grupo de meninas cyberbullies que começam a ser aterrorizadas na vida real.

O longa traz no elenco as atrizes Chloë Sevigny, Natasha Lyonne, Taryn Manning e Timothy Hutton, e faz um paralelo interessante entre a prática de bullying na internet e todo o horror e conflito interno (que consequentemente passa para o exterior) que as vítimas de agressores online passam.



“#Horror”: um conto de horror teen e mais que atual

Inspirado em fatos reais, um grupo de meninas de 12 anos de idade enfrentam uma noite de horror quando o vício compulsivo de um jogo de mídia social online torna um momento de cyberbullying em uma noite de loucura.


A cineasta Tara Subkoff explora o mundo rarefeito da costa leste privilegiada através de um grupo de meninas, deixadas sozinhas e que são perseguidas por um assassino. O filme examina um mundo de crueldade e alienação através de um jogo online onde ganhar likes vem com o custo de vidas humanas.


O anúncio de que Tara havia escrito e iria dirigir o filme veio em fevereiro de 2014, junto com a revelação do elenco. Em uma entrevista com a revista Elle, a diretora afirmou que ela se inspirou em uma conversa que teve com uma das filhas de seus amigos, que tinha sido vítima de cyberbullies.


[A ideia] começou porque eu perguntei à filha de meu amigo ‘o que é horror para você?’ Esta menina havia sido brutalmente agredida virtualmente… Agora, eu fui vítima de bullies quando criança, mas eu sempre podia mudar de escola. Eu poderia sempre ir pra casa. Agora você não pode… quando o bullying te segue até em casa, e não há escapatória e não há fim, isso é o horror. E para muitas garotas, isso é apenas a vida.


IFC Midnight vai lançar o filme nos cinemas e em vídeo sob demanda a partir do dia 20 de novembro. Assista ao trailer neste link: https://www.agambiarra.com/horror-trailer



Longa de terror 'Amizade Desfeita' se esgota em narração virtual
ANDRÉ BARCINSKI
ESPECIAL PARA A FOLHA
13/11/2015 02h28


No futuro, quando estudiosos pesquisarem a indústria do cinema do século 21, "Amizade Desfeita" será citado como o primeiro filme em que as redes sociais não afetaram apenas a temática de um filme, mas sua estética. É um produto engenhoso e feito de encomenda para um público-alvo específico e numeroso: jovens que gostam de cinema de terror e não conseguem se relacionar sem a ajuda do mundo virtual.

Dirigido pelo russo Levan Gabriadze, o filme é um sucesso impressionante. Custou US$ 1 milhão e já rendeu, no mundo todo, quase 63 vezes seu orçamento.

O longa tem 83 minutos e é inteiramente narrado a partir da tela do computador de uma jovem. O écran do cinema é ocupado pela tela de um Macbook, e toda a "ação" –chats, trocas de e-mails, pesquisas no Google e conversas via Skype– acontecem ali. Não há cenas externas, a não ser algumas sequências de vídeos trocados entre os internautas.



A história gira em torno do suicídio de uma adolescente, Laura Bairns (Heather Sossaman), que se matou com um tiro depois que um vídeo comprometedor foi postado no Facebook. Um ano depois da tragédia, cinco colegas de classe de Laura fazem um chat via Skype, quando são incomodados pelo que aparenta ser um hacker.

O suspense aumenta quando a figura começa a enviar perguntas para os participantes, seguidas por ameaças. Finalmente a figura se identifica: é Laura Bairns. Será um trote? Algum maldoso que entrou na conta de Laura e está assustando seus colegas?


MENSAGENS DE MORTOS

A coisa funciona bem por uns dez ou 15 minutos, e o filme consegue construir um clima envolvente de mistério. Quem é essa figura que se faz passar por uma menina morta? Será o espírito de Laura Bairns? Um dos participantes do chat compartilha um site sobre mensagens do além-túmulo, em que uma frase se destaca: "Não responda a mensagens de mortos". Tarde demais. Os cinco já estão falando com "Laura".

O problema é que o filme se resume a isso: uma hora e vinte e três minutos de ação virtual. Os sustos vêm quando um personagem abre um e-mail com um vídeo chocante ou alguém é subitamente atacado por um espírito (ou pessoa?) que surge de repente.

É o que a crítica norte-americana Pauline Kael chamava, em uma brincadeira com a expressão "Filme B", de "Filme Bu": aquele que assusta não pelo clímax de uma cena bem construída, mas por chocar o espectador com fantasmas que pulam na tela.

É uma pena. "Amizade Desfeita" fala de temas que sempre geraram grandes histórias de terror: a maldade de adolescentes com seus pares, bullying, tensão sexual e competição na escola ("Carrie "" A Estranha" é um bom exemplo). Mas ao abdicar do cinema para fazer um filme por Skype, o diretor abusa do artifício e perde toda a tensão e medo que a história poderia criar.

AMIZADE DESFEITA 
DIREÇÃO: Levan Gabriadze
ELENCO :Shelley Hennig, Moses Jacob Storm, Renee Olstead
PRODUÇÃO EUA, 2014, 16 anos
QUANDO: em cartaz



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