Por Ana Paula Siqueira, sócia do escritório SLM Advogados
O distúrbio de alimentação conhecido como ortorexia, ou obsessão por dieta perfeita, precisa da devida atenção dos educadores. Os gatilhos para o transtorno são vários, sendo importante para a instituição orientar seu estafe a prestar atenção em sinais detectáveis a partir do refeitório/cantina.
. O exame exaustivo dos ingredientes de cada alimento
. O ato de fotografar sempre a comida, normalmente acompanhado dez constantes publicações nas redes sociais
. Não conseguir comer uma refeição preparada por outra pessoa
. Observa e comenta de forma repetitiva a maneira como outras pessoas preparam a comida
. A obsessão pela boa forma, perseguindo a estética corporal de “musas” fitness do Instagram
. Perda de muito peso de forma repentina, sem seguir dieta prescrita por médico/nutricionista
. Isolamento dos colegas à medida que se vai fixando cada vez mais nas suas regras dietéticas.
A queda desempenho escolar é natural nestas situações. A mente se ocupa cada vez mais com a dieta, alimentos permitidos, como articulá-los no dia-a-dia, na mastigação e rotinas exaustivas de ser modelo nas redes sociais.
O cuidado é importante porque o ortoréxico não procura ajuda por acreditar ter feito escolha certa com esse comportamento, muitas vezes incentivado, de forma equivocada, pela família.
Para não incorrer em omissão passível de responsabilidade civil, é importante que a escola relate aos pais o comportamento e faça a recomendação de acompanhamento médico, psicológico e nutricional específico.
Veja aqui no SIEEESP.
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