terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Pesquisa do UNICEF analisa segurança online e desigualdades no acesso à internet


O relatório anual "Situação Mundial da Infância 2017" destaca a divisão digital e explora os debates atuais sobre o impacto da internet e das redes sociais sobre a segurança e o bem-estar de meninas e meninos

No Brasil, o UNICEF desenvolveu campanhas e ferramentas para a proteção das crianças e dos adolescentes no ambiente digital

Download de fotos, vídeos e cópia do relatório (em inglês): http://uni.cf/2j2GvHC

Nova Iorque/Brasília, 11 de dezembro de 2017 – Apesar da presença online maciça de crianças e adolescentes – um em cada três usuários de internet em todo o mundo tem menos de 18 anos de idade –, muito pouco é feito para protegê-los dos perigos do mundo digital e para aumentar seu acesso a conteúdo online seguro, disse o UNICEF em seu principal relatório anual divulgado hoje.

Situação Mundial da Infância 2017: Crianças e adolescentes em um mundo digital(disponível somente em inglês) apresenta o primeiro olhar abrangente do UNICEF sobre as diferentes maneiras pelas quais a tecnologia digital está afetando a vida e as chances de meninas e meninos, identificando perigos e oportunidades. O relatório argumenta que governos e setor privado não acompanharam o ritmo da mudança, expondo crianças e adolescentes a novos riscos e danos e deixando para trás milhões de meninas e meninos mais desfavorecidos.

"Para o bem e para o mal, a tecnologia digital é agora um fato irreversível em nossa vida", disse o diretor executivo do UNICEF, Anthony Lake. "Em um mundo digital, nosso duplo desafio é como mitigar os danos maximizando os benefícios da internet para cada criança e cada adolescente".

O relatório explora os benefícios que a tecnologia digital pode oferecer às crianças e aos adolescentes mais desfavorecidos, inclusive aqueles que crescem na pobreza ou são afetados por emergências humanitárias. Isso inclui aumentar seu acesso à informação, construir habilidades para o local de trabalho digital e dar-lhes uma plataforma para que se conectem e comuniquem seus pontos de vista.

No entanto, a publicação do UNICEF mostra que milhões de crianças e adolescentes estão sendo deixados para trás. Cerca de um terço dos jovens (entre 15 e 24 anos) em todo o mundo – 346 milhões – não está online, exacerbando as iniquidades e reduzindo a capacidade de meninas e meninos de participar em uma economia cada vez mais digital.

O relatório também examina como a internet aumenta a vulnerabilidade de crianças e adolescentes a riscos e danos, incluindo o uso indevido de suas informações privadas, o acesso a conteúdos prejudiciais e o cyberbullying. A presença onipresente de dispositivos móveis, segundo o relatório, fez o acesso online ser menos supervisionado para muitos meninos e meninas – e potencialmente mais perigoso.

E redes digitais como a internet obscura e as criptografias estão permitindo as piores formas de exploração e abuso, incluindo o tráfico e a distribuição online de pornografia infantil "feita sob encomenda".

Internet Sem Vacilo no Brasil

No Brasil, o UNICEF desenvolveu campanhas e ferramentas para a proteção das crianças e dos adolescentes no ambiente digital

Download de fotos, vídeos e cópia do relatório (em inglês): http://uni.cf/2j2GvHC

Nova Iorque/Brasília, 11 de dezembro de 2017 – Apesar da presença online maciça de crianças e adolescentes – um em cada três usuários de internet em todo o mundo tem menos de 18 anos de idade –, muito pouco é feito para protegê-los dos perigos do mundo digital e para aumentar seu acesso a conteúdo online seguro, disse o UNICEF em seu principal relatório anual divulgado hoje.

Situação Mundial da Infância 2017: Crianças e adolescentes em um mundo digital(disponível somente em inglês) apresenta o primeiro olhar abrangente do UNICEF sobre as diferentes maneiras pelas quais a tecnologia digital está afetando a vida e as chances de meninas e meninos, identificando perigos e oportunidades. O relatório argumenta que governos e setor privado não acompanharam o ritmo da mudança, expondo crianças e adolescentes a novos riscos e danos e deixando para trás milhões de meninas e meninos mais desfavorecidos.

"Para o bem e para o mal, a tecnologia digital é agora um fato irreversível em nossa vida", disse o diretor executivo do UNICEF, Anthony Lake. "Em um mundo digital, nosso duplo desafio é como mitigar os danos maximizando os benefícios da internet para cada criança e cada adolescente".

O relatório explora os benefícios que a tecnologia digital pode oferecer às crianças e aos adolescentes mais desfavorecidos, inclusive aqueles que crescem na pobreza ou são afetados por emergências humanitárias. Isso inclui aumentar seu acesso à informação, construir habilidades para o local de trabalho digital e dar-lhes uma plataforma para que se conectem e comuniquem seus pontos de vista.

No entanto, a publicação do UNICEF mostra que milhões de crianças e adolescentes estão sendo deixados para trás. Cerca de um terço dos jovens (entre 15 e 24 anos) em todo o mundo – 346 milhões – não está online, exacerbando as iniquidades e reduzindo a capacidade de meninas e meninos de participar em uma economia cada vez mais digital.

O relatório também examina como a internet aumenta a vulnerabilidade de crianças e adolescentes a riscos e danos, incluindo o uso indevido de suas informações privadas, o acesso a conteúdos prejudiciais e o cyberbullying. A presença onipresente de dispositivos móveis, segundo o relatório, fez o acesso online ser menos supervisionado para muitos meninos e meninas – e potencialmente mais perigoso.

E redes digitais como a internet obscura e as criptografias estão permitindo as piores formas de exploração e abuso, incluindo o tráfico e a distribuição online de pornografia infantil "feita sob encomenda".

As denúncias são encaminhadas diretamente para o Disque 100, serviço de atendimento do governo federal. O aplicativo também recebe denúncias de locais sem acessibilidade, de crimes na internet e de violações relacionadas a outras populações em situação vulnerável.

Outros pontos apresentados pelo relatório:

Somente uma ação coletiva – por parte de governos, setor privado, organizações que defendem os direitos da infância e adolescência, universidades, famílias e os próprios meninos e meninas – pode ajudar a assegurar a igualdade de oportunidades no espaço digital e tornar a internet mais segura e mais acessível para crianças e adolescentes, afirma o relatório do UNICEF.

"A internet foi concebida para adultos, mas é cada vez mais usada por crianças, adolescentes e jovens – e a tecnologia digital afeta cada vez mais a vida e o futuro deles. Sendo assim, as políticas, práticas e produtos digitais devem refletir melhor as necessidades, as perspectivas e as vozes das crianças e dos adolescentes", disse Lake.

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Sobre o UNICEF – O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) trabalha em alguns dos lugares mais difíceis do planeta, para alcançar as crianças mais desfavorecidas do mundo. Em 190 países e territórios, o UNICEF trabalha para cada criança, em todos os lugares, para construir um mundo melhor para todos.

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Por Unicef Brasil 
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