É
preocupante o noticiário sobre a adoção
pelo Facebook de protocolos baseados em inteligência artificial para
identificação de posts capazes de prever atividades relacionados a
comportamento e incitação a suicídios. Máquinas, mesmo as dotadas de
inteligência artificial, não compreendem a perspicácia humana. E o Facebook
não consegue, de fato, acompanhar e agir como guardião de vidas privadas,
como ficou demonstrado em matéria da BBC sobre como é o ambiente de trabalho
(leia). Mas, vamos
acreditar que possa. Como vai agir? Aqui, a lei é clara, tem de acionar a
polícia nos casos de induzimento de suicídio. E também quando tomar
conhecimento da possibilidade de o fato ocorrer, pois é crime deixar de
prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade
pública. Mas como definir isso à distância? Por meio de uma máquina? A única
certeza futura é de que está aberta a porta para a rede social ser processada
também por ter prévio conhecimento e ter agido de forma errada ou omissa. Ah
sim! Se, indevidamente, acionar a polícia e os fatos não forem corroborados
pela apuração, o lesado poderá buscar os devido ressarcimento por dano moral.
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Quando acontece cyberbullying na escola geralmente é um caso complicado, pois não envolve somente a vítima e o agressor, mas também a instituição de ensino e os pais. Por isso, neste blog as escolas, pais, alunos e professores poderão consultar textos, artigos e notícias para se informarem melhor sobre o assunto.
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Inteligência artificial contra suicídio é último recurso
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