Mito da Caverna e Matrix
Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying para o jornal eletrônico do SIEEESP
Aqueles que assistiram ao primeiro filme de Matrix em sua estreia podem ficar abismados ao perceber que isso foi há 20 anos atrás!
Para marcar o aniversário de duas décadas do premiado clássico da ficção científica, a Warner Bros. vai levar o filme de volta aos cinemas estadunidenses. As sessões vão ocorrer no AMC Theaters e na Dolby Cinema, entre 31 de agosto e 5 de setembro. As ideias apresentadas na superprodução cinematográfica apresentam referências à alegoria da caverna.
Sócrates apresenta uma situação na qual escravos se encontram presos no fundo de uma caverna com os olhos voltados apenas para o fundo dela.
Atrás deles há uma fogueira e, por trás dela, passam pessoas e objetos. Através do fogo, os objetos geram sombras que são projetadas de maneira distorcida na parede da caverna. Tudo que esses escravos conhecem até então são essas sombras e os ecos dos sons propagados do lado de fora. Isso para eles é todo o mundo.
Certa vez, um dos escravos consegue se soltar e caminha em direção à saída da caverna. Quando finalmente sai, ele descobre um mundo totalmente diferente.
Ao primeiro encontro com a luz o escravo tem um ofuscamento da visão, que pouco a pouco vai se desfazendo. Então, ele decide voltar à caverna e contar aos demais a sua descoberta, e, diante disso, ele se encontra em um dilema: voltar e contar aos outros, que podem julgá-lo como louco e até matá-lo, ou ficar e contemplar um novo mundo sozinho?
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