quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Mito da Caverna e Matrix

Mito da Caverna e Matrix 

Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying para o jornal eletrônico do SIEEESP 



Aqueles que assistiram ao primeiro filme de Matrix em sua estreia podem ficar abismados ao perceber que isso foi há 20 anos atrás

Para marcar o aniversário de duas décadas do premiado clássico da ficção científica, a Warner Bros. vai levar o filme de volta aos cinemas estadunidenses. As sessões vão ocorrer no AMC Theaters e na Dolby Cinema, entre 31 de agosto e 5 de setembro. As ideias apresentadas na superprodução cinematográfica apresentam referências à alegoria da caverna. 

Sócrates apresenta uma situação na qual escravos se encontram presos no fundo de uma caverna com os olhos voltados apenas para o fundo dela. 

Atrás deles há uma fogueira e, por trás dela, passam pessoas e objetos. Através do fogo, os objetos geram sombras que são projetadas de maneira distorcida na parede da caverna. Tudo que esses escravos conhecem até então são essas sombras e os ecos dos sons propagados do lado de fora. Isso para eles é todo o mundo. 

Certa vez, um dos escravos consegue se soltar e caminha em direção à saída da caverna. Quando finalmente sai, ele descobre um mundo totalmente diferente. 

Ao primeiro encontro com a luz o escravo tem um ofuscamento da visão, que pouco a pouco vai se desfazendo. Então, ele decide voltar à caverna e contar aos demais a sua descoberta, e, diante disso, ele se encontra em um dilema: voltar e contar aos outros, que podem julgá-lo como louco e até matá-lo, ou ficar e contemplar um novo mundo sozinho?

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Proteção extra para usuários do Google Chrome

Proteção extra para usuários do Google Chrome

Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying para o jornal eletrônico do SIEEESP 

O grau de segurança dos programas para uso da Internet é a maior de todas as preocupações de provedores do browsers como Google Chrome, Mozilla Firefox. Microsoft Edge e Safari, para nos fixarmos nos quatro mais comuns. Uma mudança importante ocorreu recentemente. O Programa de Proteção Avançada da Google - responsável por aumentar a segurança de usuários da Conta do Google - atualizou recursos dia 6 de agosto de 2019, com inclusão de proteções adicionais para downloads feitos no Chrome. 

Agora, o usuário do Programa de Proteção Avançada deverá ativar a sincronização do Chrome, e então, quando tentar baixar um arquivo que o Chrome identifica como potencialmente perigoso, o navegador mostrará alerta de risco ou poderá bloquear o download. A Google informa que adicionou esse recurso para "melhor proteger contra ataques que acontecem fora do e-mail por meio de malwares vinculados e downloads acidentais de softwares prejudiciais". 

A proteção contra malware oferece uma segunda camada de segurança essencial para seu computador ou rede. Um pacote de software antivírus eficiente é o principal componente das defesas tecnológicas que todos os sistemas de computadores e smartphones pessoais e comerciais devem ter. 

Quando se trata de segurança cibernética, todo o cuidado é pouco, tendo em mente que os downloads realizados usuários nem sempre são seguros e por vezes são feitos sem ler termos de uso e políticas de privacidade dos sites. 

Nenhuma proteção é absoluta. Mas uma combinação de educação digital, conscientização pessoal e ferramentas de proteção bem desenvolvidas garante que seu computador e o seu celular estejam mais protegidos

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

A segurança digital começa por você

A segurança digital começa por você

Tem vídeo novo no canal!!!!

Olá amigos! O vídeo de hoje traz dicas incríveis de cibersegurança! 

Bora la?



segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Tem vídeo novo no canal!

Dra. Ana Paula Siqueira no canal Livros em Revista

Dra. Ana Paula Siqueira, fala sobre bullying e sobre seu livro no canal Livros em Revista

Assista no nosso canal!




Acesso o canal Livros em Revista:

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Ensinar padrões de segurança na web para alunos

Ensinar padrões de segurança na web para alunos

Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying para o jornal eletrônico do SIEEESP 






Se temos que ensinar modos de comportamento digital para crianças, a aula obrigatória é sobre padrões de segurança. E o primeiro item deve abordar o cuidado permanente com as senhas de acesso no celular, nas mídias sociais e em qualquer serviço utilizado na web. A falta de cuidado com isso é que permite que hackers invadam perfis de Facebook e Instagram para realizar golpes em posts patrocinados. E ter uma conta hackeada nas redes sociais pode ser uma grande dor de cabeça para os usuários que desconhecem remas de segurança digital. 

Noticiário reporta como golpistas hackearam perfis do Facebook e do Instagram para publicar posts patrocinados falsos, utilizando indevidamente a imagem de marcas de grandes varejistas no comercio eletrônico. As publicações anunciam produtos com valores muito abaixo do mercado, atraindo as vítimas para páginas falsas que podem pedem as senhas dos consumidores e exigem pagamentos em boletos, mas sem entregar o produto ofertado. 

Determinar uma senha é ato de sabedoria, não de pressa. Sabe quando você cria uma senha nova e vem logo na cabeça a sua data de aniversário, nome do seu bichinho de estimação ou números sequenciais? Bom, sinto lhe informar que essa medida não é nada segura por uma simples razão: uma das maneiras mais usadas pelos hackers para invadir contas é “adivinhando” senhas através de combinações de informações pessoais do usuário. 

A dica é usar combinação de pelo menos seis números, letras e sinais de pontuação. É importante que sua senha seja diferente de outras que você usa em diferentes logins na internet e por favor troque as senhas das suas redes sociais ao menos uma vez por mês. Por fim, recomenda-se a autenticação de dois fatores como medida adicional de segurança usada pela grande maioria dos aplicativos móveis. Com ela o usuário é obrigado a confirmar as informações de login por duas formas: pela senha habitual e por outro meio como SMS ou e-mail. 


sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Senhas roubadas e prevenção de prejuízos

Senhas roubadas e prevenção de prejuízos 

Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying para o jornal eletrônico do SIEEESP



O uso de malwares para roubar senhas de internautas cresceu cerca de 60% em 2019, muito disso em razão da imprudência dos usuários. O mecanismo para roubo de senha mais comum é o PSW, ferramenta que obtém dados direto dos navegadores dos usuários e utilizam vários métodos de ataque. Podem roubar tanto senhas para acesso de serviços na internet (como o Facebook ou Google), como senhas de acesso ao sistema bancário. Além disso, os vírus também roubam arquivos de algum lugar específico do computador ou do celular. 

Grandes plataformas como Google, Facebook, Instagram, Twitter e Dropbox, por exemplo, têm como padrão informar via e-mail ou SMS qualquer alteração realizada em seus dados cadastrais, bem como quando há um novo acesso. Sempre fique atento a essas mensagens. 

É crime invadir (entrar, tomar conhecimento ou acessar sem permissão) e instalar (baixar, copiar ou salvar sem permissão), os dados e informações armazenadas bem como o próprio dispositivo informático da vítima que sofre a invasão ou a instalação de vulnerabilidades. 

Para evitar se tornar vítima desses ataques, o recomendável é bloquear pop-ups, jamais compartilhar suas senhas por meio de e-mail ou em mensagens de redes sociais, manter sempre todos os seus programas atualizados, ativar a autenticação de dois fatores, assinar a notificação para outras violações e usar sempre um gerenciador de senhas confiável para manter suas senhas salvas na máquina ou aplicativo seguro, reduzindo o perigo furto de dados e informações.


http://www.escolaparticular.com/jornal/2019/820/#/8

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Vazamento de dados e Lei Geral de Proteção de Dados nas escolas

Vazamento de dados e Lei Geral de Proteção de Dados nas escolas

Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying para o jornal eletrônico do SIEEESP





A Mozilla, com o Firefox 70, fará um alerta ao usuário quando sua senha aparecer em vazamentos pela internet. Essa inovação será possível graças à parceria mantida com o site Have I Been Pwned, que monitora vazamentos pela internet e permite consultas sobre a integridade de e-mails e senhas. 

O Firefox buscará os logins e senhas salvas no próprio navegador em vazamentos de dados que aconteceram e continuarão acontecendo. O recurso é proativo e o usuário não terá o trabalho de ir até um site, como o Have I Been Pwned, e realizar a busca por conta própria. 

Considerando este cenário, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (lei 13.709/18 - LGPD), além de trazer a necessidade aos colégios de ajustar os seus bancos de dados às bases legais para tratamento (art.11), igualmente revela preocupação com a segurança e integridade da informação em relação ao tratamento de dados de toda a comunidade escolar, exigindo que o controlador, diante de um incidente com potencial de risco digital, comunique aos titulares dos dados e a autoridade nacional a respeito (art.48, da LGPD). 

Até então, no Brasil, a fiscalização dos incidentes de segurança tem sido realizada pelo Comitê de Proteção dos Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal, justamente, em razão da demora na criação da ANPD (que só ocorreu em maio de 2019 com a aprovação do Senado). 

É importante que as escolas façam o trabalho preventivo, a multas serão de 2% do faturamento, limitada ao valor de 50 milhões de reais.