O único partido de pais e escolas são as crianças
Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra CyberbullyingEscolas e como elas devem ser têm ocupado cada vez mais tempo no noticiário e na loucura de comentários pelas mídias sociais. Sem partido, sem crianças nas escolas, laica como o Estado, inclusiva em gênero, número e grau. Enfim, cardápio para todos os gostos, formadores e deformadores. Diante disso, tomo a liberdade de usar esse espaço para enfatizar o que é a verdadeira responsabilidade de pais e escolas, juntos, na orientação e responsabilidade de preparar as futuras gerações. É um poema de
Gibran Khalil Gibran, ensaísta, filósofo liberal, prosador, poeta, conferencista e pintor de origem libanesa. Seus livros e escritos, de simples beleza e espiritualidade, são reconhecidos e admirados para além do mundo árabe.
Vossos filhos não são vossos filhos. São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos. Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas; pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe. Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria: pois assim como ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável.
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