quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Dados livres de fraudes e adulterações com Blockchain

Dados livres de fraudes e adulterações com Blockchain

Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying 


O sonho de todo gestor é a implantação de ferramentas seguras para armazenamento de dados à prova de fraudes e adulterações. Ao se observar o que está em aplicação no mundo de tecnologia a principal aposta já está definida. Num futuro muito próximo acredita-se que boa parte dos registros de operações bancárias, votações, consultas públicas, contratos, imóveis até provas e avaliações escolares utilização a tecnologia de registro Blockchain. 

Blockchain – também conhecido como “protocolo de confiança” - é um banco de dados descentralizado, virtual e público, que faz parte de sistema de registro coletivo. Isso quer dizer que as informações não estão guardadas em um lugar só, pois em vez de estarem armazenadas num grande data-center estão distribuídas entre os diversos computadores conectados entre si. 

Cada transação inserida no blockchain possui código único, uma assinatura digital. Esse código é verificado pelos próprios usuários (mineradores) e a transação precisa ser aprovada para, então, ser incorporada ao banco de dados. Além do conjunto de transações, um bloco precisa ter um código que o liga ao bloco anterior (eles estão conectados em cadeia), além de um código próprio que serve para conectá-lo ao bloco seguinte. A segurança desse processo virtual são as hashs. Hash é uma função criptográfica que, a partir de qualquer elemento de entrada, produz uma sequência de caracteres alfanuméricos de tamanho fixo como saída. Cada bloco tem uma hash própria, uma assinatura criptográfica específica. Por essa razão o blockchain é uma é uma ferramenta segura contra fraudes e adulterações.

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