Piratas nas palmas das mãos - Você tem celular pirata? PARTE 2
Por Ana Paula Siqueira, sócia de SLM Advogados e coordenadora do Programa Educacional de Proteção contra Cyberbullying
Comportamentos muito pessoais normalmente são pouco expostos e passam ao largo de críticas. O uso de celulares piratas é um daqueles legados que perduram desde o tempo em que nosso país era fechado para novas tecnologias, outlets de grifes e em que viajar de avião era um acontecimento. Críticas às sobretaxas que fazem corar ao ouvir o preço final de um smartphone importado, o fato é que a grande maioria dos celulares são acessíveis em 12 ou mais prestações. Como pagar a conta é outra história, não se justifica a inundação de produtos piratas que começou a ser enfrentado pela Anatel no ano passado. Dessa vez não dá para dizer que a agência está fazendo o jogo das empresas. Fones piratas não se confundem com os que se compra legalmente no exterior. Estes são OK enquanto os ouros são falsos, fabricados sem controles de segurança para o consumidor. Há registros de incidentes, acidentes e, pasmem, mortes.
Para coibir e minorar efeitos tão negativos, estes fones estão sendo bloqueados. As regras estão públicas. Há sensação de quem tem muita gente fazendo cara de paisagem. Não deveriam. Se queremos um pais melhor, mais justo e educado, temos de agir contra preços abusivos. E não usar o que é mais conveniente para a ocasião. Informe-se sobre o que está sendo feito neste link: http://www.anatel.gov.br/institucional/. A educação digital começa pelo exemplo de agir dentro das normas legais.
http://www.escolaparticular.com/jornal/2019/793/#/8
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