quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Lei Anti-Bullying e o cérebro dos adolescentes são temas do Cuca Legal da Unifesp, dia 06/12, 8h30, em São Paulo




A Lei Anti-Bullying é o tema que a advogada Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita expõe no encontro do Cuca Legal, dia 06/12, 8h30, Unifesp - PROESQ - Rua Machado Bitencourt, 222 - Vila Clementino/ SP. Com a participação de psiquiatras, psicólogos, professores e diretores de escolas, o encontro é gratuito e as inscrições podem ser feitas por sintiatasca@gmail.com . Ana Paula é sócia-fundadora da SLM Advogados, especialista em direito digital e tributário digital. Idealizadora do programa "Proteja-se dos Prejuízos do Cyberbullying". Realiza trabalho de prevenção nas instituições de ensino para se protegerem juridicamente dos danos que o cyberbullying pode causar. Oferece educação jurídica digital para alunos, pais e instituições de ensino.

A segunda palestra da manhã será “O cérebro do adolescente: treinando a tomada de decisão”, por Adriana Foz, coordenadora do Projeto Cuca Legal da Psiquiatria UNIFESP e Diretora da NeuroConecte. Saiba mais aqui sobre
o projeto Cuca Legal da Unifesp. http://cucalegal.org.br/index.html

imagem: google imagens


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Nossos filhos precisam aprender tricô ou tecnologia?



Vetar eletrônicos realmente incentiva a criatividade e socialização? Ou pode abrir um gap em relação a um mundo cada vez mais tecnológico?






Criador de foguetes, carros elétricos, PayPal, entre outras inovações, Elon Musk criou também uma escola. Ele não gostava de onde seus filhos estudavam -- e nem das lembranças que tinha como aluno. Fundou, então, a Ad Astra (para as estrelas, em latim), na Califórnia. Considerada alternativa, recebe pouquíssimas crianças, que aprendem juntas (e não divididas por série), guiadas por seus interesses e aptidões (e não por grade curricular) e sob o lema de resolver problemas (não apenas absorvem teoria).



A escola “diferentona” não é uma extravagância do empresário que sonha em colonizar marte. Muitos executivos do Silicon Valley dão nota zero à educação convencional. Em se tratando do ensino da prole, nada de tecnologia – eles preferem a pedagogia Waldorf. Escolas dessa linha preconizam a formação holística de seres humanos (e não de alunos). E valorizam atividades como tricô, marcenaria, horta, dança e música tanto quanto outros conteúdos. Computador, internet e afins, nem pensar. São tão reprováveis quanto a velha decoreba.



Ao lado das abordagens analógicas por opção (e não por falta de dinheiro), há as escolas high tech. Elas ensinam programação de software desde cedo, oferecem dispositivos digitais de ponta e são orientadas pelos avanços tecnológicos. Entre esses dois universos, dúvidas não faltam. Quando e como uma criança deve ter contato com a tecnologia? Se ela demonstra talento especial na área, é bom estimular esse dom ou, ao contrário, equilibrá-lo com atividades diferentes (como trabalhos manuais e artísticos)? Vetar eletrônicos realmente incentiva a criatividade e socialização? Ou pode abrir um gap em relação a um mundo cada vez mais tecnológico?



É antiga a crítica ao uso das telas na educação, seja em casa ou na escola. Desde o início dos anos 2000 o professor Valdemar Setzer, docente do departamento de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, condena computador, internet e TV na infância. Segundo ele, esses dispositivos impõem um raciocínio lógico e simbólico antes de a criança estar madura para tanto. Por isso, acabam produzindo massificação do pensamento, prejuízos à imaginação e atitude passiva. Um game, por exemplo. Por operar sob o registro da rapidez, recompensa e ranking, pode induzir a uma visão de mundo altamente competitiva. Além de ser uma atividade fast food, pronta para consumo.



O tema é complexo até para a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Por um lado, a recomendação é preparar os professores para serem tão ou mais digitais do que os alunos – hoje a situação é inversa. Por outro, uma pesquisa em 70 países, em 2015, mostrou que o uso de computadores, tablets e similares na escola não melhorou o rendimento dos estudantes. Saíram-se bem no Pisa justamente as instituições menos equipadas.



Em um estudo conduzido pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2014, aparece uma outra vertente sobre o impacto do computador em casa. Crianças familiarizadas com esse aparato obtiveram melhores notas na Prova Brasil (avaliação da educação básica) do que as demais. Pelo visto, a questão do digital na educação é de múltipla escolha. Certo mesmo é que ainda temos muito a aprender sobre a matéria.



*CEO da Dentsu Aegis Network Brasil e Isobar Latam



Por Época Negócios/ Abel Reis
16/11/2017 - 11H45
Imagem: FOTO: SHUTTERSTOCK
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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Lei do Bullying para famílias dos magistrados


 A especialista em direito digital e coordenadora do Programa Jurídico Educacional Proteja-se contra o Cyberbullying, Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita fala sobre a Lei do Bullying e seus efeitos sobre a família e a educação dos filhos nesta quarta, 14h, na sede social da Associação Paulista de Magistrados, Rua Dom Diniz, 29 Jardim Luzitânia, em São Paulo.

À frente de iniciativa que reúne quase 40 unidades escolares, ela relata que o advento da Internet, combinado com o uso irracional e ilegal de smartphones trouxe aos jovens, pais, educadores e administradores de empresas a problemática do cyberbullying. Serão apresentados comentários sobre a Lei nº 13.185/2015, bem como introduzir o conceito sociológico do bullying dentro da atual estrutura normativa.

A abordagem adotada será didática, atualizada e prática, contendo as mais recentes construções doutrinárias e jurisprudenciais sobre as formas de violência presencial e virtual.

Previamente, foram definidos os temas que participantes desejam ver abordados: O que é Bullying? O que é Cyberbullying? Quais são os deveres das escolas/clubes/agremiações? Quais são os deveres dos pais/responsáveis legais? O cyberbullying é pior que o bullying? Quais as formas de prevenção contra a violência virtual?


Certamente todos terão uma excelente sessão para discussões e perguntas sobre a polêmica do cyberbullying.

Para entrevistas, mais informações e confirmar cobertura do evento, por favor, contate:

Cleinaldo Simões, Carla Onaga, Lidiane Tanaka, Rebeca Torres e Ana Rocha

55 (11) 5585 3363 – 5585 0961 – 5585 2273
55 (11) 2638 8099
55 (11) 9 8192 0700 – 9 8192 0002
Skype: cleinaldo.simoes